Os forasteiros

  • Iniciador do tópico Johny Black
  • Data de início

DeletedUser

Guest

Personagens Principais:


Thomas Carter - pedro junior
Jack Connor - gambinho
Sarah Adams - De Fuhrer
Frank O'Neill - pirex
James O'Neill - Miguel AM

Personagens Secundárias:


John Quantrill - mlc - 14
Edward James - Chequemate
James McDonill - Caçadordasnevoas
Malcolm Younger - Xangai Man
Steve Butterfield - luckacaddie
 

DeletedUser

Guest
Não pares, por este andar vamos chegar ao Os Forasteiros XXII - De Regresso a Austin XD
 

DeletedUser8159

Guest
Muito fixe

Opah ó paras de escrever coisas em que eu sou sempre a vítima -.-'' ou tás feito :p
 

DeletedUser11010

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Johny Black o meu nome esta mal escrito ai na personagem...
 

DeletedUser

Guest
Capítulo XI:





Os tiros dos agentes federais continuavam a ser lançados sobre os três ladrões. As balas trespassavam a porta e as janelas rebentando com tudo o que podiam. Tom estava atrás de uma mesa derrubada, num sítio onde não tinham visão sobre ele. James estava deitado no chão com imenso sangue a escorrer-lhe pelo ombro abaixo. Frank jazia no chão, inconsciente, de barriga para baixo com a bala no meio das costas e com o sangue a jorrar-lhe por todo o corpo. Tom não sabia o que fazer, parecia-lhe o fim... os agentes federais não desistiam e se aquilo não acabasse depressa poderia resultar na morte dos três, mas se se entregassem acabavam enforcados e mortos na mesma... era um problema sem solução. Vieram-lhe as memórias boas à cabeça. A sua mulher, Sarah, e a sua filha, Sophie... a sua casa que tanto lhe custara a construir. Tom pegou na arma e preparou-se para avançar de baixo de fogo... o que mais poderia fazer? Começou a correr em direcção à porta mas um estrondo interrompeu-o. Olhou para trás. A parede traseira estava destruída em pedaços e a poeira pairava no ar. Tom agarrou bem na espingarda e apontou para o local. A poeira foi-se desvanecendo e passados alguns segundos era possível ver Jack com uma pistola na mão direita e com dinamite na esquerda.
- Cheguei a tempo? - perguntou Jack quando viu os corpos dos dois irmãos no chão.
- Não sei se o Frank está vivo, mas se formos rápido o James sobrevive! - exclamou Tom esbaforido enquanto atirava a caixa do dinheiro a Jack. - Trouxeste cavalos certo?
- Sim, trouxe... - respondeu Jack enquanto observava os agentes federais de longe. - Vamos embora, trás o Frank e eu levo o James.
Jack agarrou em James e Tom em Frank. Desataram a correr para fora daquela casa. Montaram os cavalos e desataram a cavalgar para longe dali. Um dos agentes viu-os ao longe a fugir, com o seu binóculo. Todos os agentes começaram a correr com o objectivo de apanhar os quatro ladrões. Imensos tiros foram disparados do topo dos edifícios por onde os ladrões passavam. Tom foi atingido na perna duas vezes e Jack levou com um tiro de raspão na anca. Porém, continuaram a cavalgar enquanto o sangue saía dos seus corpos. As feridas aumentavam e os tiros eram cada vez mais disparados. Quando Tom pensou que já não havia esperança avistou um rio, perto das colinas. Se conseguissem passar o rio, apesar dos agentes federais o poderem passar também, podiam se esconder nos grandes rochedos que se estendiam por aquelas zonas.
Passados alguns minutos, os quatro ladrões, entraram no rio. Os cavalos faziam salpicar pingas de água por todo o lado e os quatro forasteiros começaram a ser banhados pela água. A água ia ficando vermelha à medida que eles cavalgavam. Os cavalos começavam a ficar submersos e a água já cobria o nariz de um deles. Os agentes federais entraram também no rio e começaram a cavalgar em direcção aos ladrões. Por entre tiros e sangue, os ladrões conseguiram passar o rio. Cavalgaram e cavalgaram até que entraram num grande bosque, cheio de árvores e vegetação, rochedos e imensos sítios onde se podiam esconder. Cavalgaram durante algum tempo para garantir que não eram apanhados e, após isso, pousaram os cavalos e sentaram-se num tronco de árvore que jazia, partido, no chão. Pousaram os dois irmãos no chão e inspeccionaram-nos.
- Parece-me que estão os dois vivos... - murmurou Jack enquanto agarrava o pulso dos dois.
- Tu é que és formado em medicina! - exclamou Tom enquanto agarrava a sua ferida na perna.
- Acontece que também estou mal, e que não tenho os materiais necessários para os ajudar... - disse Jack esbaforido. - Temos que arranjar um médico o quanto antes, o Frank tem que ser aberto rapidamente pois a bala está cravada perto dos pulmões.

*****

Quantrill estava num centro de telégrafo a receber uma mensagem com os seus companheiros ao lado. As palavras apareciam da máquina numa folha de papel. John pegou na folha e leu-a atentamente. Um sorriso surgiu na sua cara e os seus olhos brilharam diante do que estava escrito.
- O que foi John? - perguntou Malcolm.
- Diz aqui que a mulher do Tom desapareceu! - exclamou John. - Um amigo meu encontrou-a na Califórnia, ele diz que pode rapta-la e nós vamos para lá. Ficamos com ela e com a filha dela e avisamos o Tom. O Tom vai até à Califórnia salva-la e matamo-lo!
- Vamos caça-lo! - exclamou Edward sorridente.

CONTINUA...
 

DeletedUser8159

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muito bom!!

Com que então não sou a vítima?? Sou sim mas o pirex é mais :p
 

DeletedUser11010

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entao a historia nao começa? este topico esta um pouco calmo
 

DeletedUser

Guest
Capítulo XII:






Tom e Jack cavalgavam velozmente no meio do bosque à procura de sinais de vida, qualquer coisa que pudesse ajudar Frank e James. Os dois irmãos jaziam feridos na traseira do cavalo de Jack... já não tinham muita esperança de vida, pois o desastre tinha ocorrido à duas horas, e precisavam urgentemente de tratamento médico. Tom via as suas esperanças desvanecerem-se diante dos seus olhos. Como poderiam eles, no meio de um bosque, encontrarem um médico quando, ainda por cima, também estavam feridos? A perna de Tom começava a doer cada vez mais, e o sangue jorrava cada vez com mais intensidade... uma das balas estava ainda dentro da perna e cada vez fazia mais estragos. O ferimento de Jack era ligeiro, mas apesar disso doía imenso. Contudo, não havia grandes problemas.
Tom avistou, no horizonte, uma grande e bela casa. Era enorme, óbvio de que era de gente rica e importante do Kansas, podia ser a última esperança de Frank e de James. Tom e Jack cavalgaram e passaram por cima dum rio a cavalo. A água inundou os seus corpos feridos e limpou o sangue e a sujidade que eles transportavam. Desmontaram os cavalos e Jack desatou a correr para a porta, enquanto Tom agarrava nos dois irmãos. Ouviu-se o retinir da campainha. Passaram-se alguns momentos, que pareceram muito longos para os dois ladrões aflitos. Por fim, um homem de fato e gravata todo aperaltado atendeu-os.
- O que querem? - perguntou o homem com cara de desprezo.
- Bem, fomos atacados por uma tribo de índios, e os nossos companheiros estão gravemente feridos. - respondeu Jack com cara de coitadinho. - Como pode ver eu e o meu amigo estamos feridos também, precisamos de assistência médica, por favor...
- Valha-me Deus! - gritou o homem ao ver o corpo de Frank esvair-se em sangue. - O meu filho deve estar a chegar, ele é médico, pode-vos ajudar. Allison, filha, vem cá ajudar!
Uma rapariga bonita e despachada desceu as escadas e parou por uns momentos ao ver Jack, Tom e os dois irmãos naquele estado. Sem uma palavra, foi ter com eles, e levou-os para dentro, pois o seu pai teve que partir para o trabalho.
- Estamos muito agradecidos... - murmurou Tom enquanto levava a chávena de chá quente à boca. - O seu irmão vai demorar muito? Os meus irmãos estão muito feridos como vê, precisam de assistência.
- O meu irmão deve estar prestes a chegar. - respondeu Allison enquanto atava um pano às costas de Frank. - Estou certa de que vão sobreviver, tenha calma.
Um homem esguio abriu a porta de rompante. Deparou-se com os quatro homens, todos a sangrar, e perguntou bruscamente:
- O que se passa aqui?!
- Tem calma Jim! - gritou Allison. - Eles estão feridos, precisam de assistência.
- Mas esses homens são ladrões, assaltaram o banco em Topeka e causaram o pânico e... - Jim não teve tempo de acabar o que dizia pois ouviu o puxar de um gatilho.
- E tu vais ajudar-nos de bom gosto! - exclamou Jack enquanto lhe apontava a arma. - Estou certo?
- Seus monstros! - exclamou Allison a chorar. - E eu que pensei estar a ajudar causas célebres!
- O tratamento terá que ser muito longo! - exclamou Jim.
- Por isso é que vai começar já! - gritou Jack que cada vês mais perdia a paciência.
O homem pegou nuns aparelhos e começou a examinar o corpo de Frank, sobre a ameaça da arma de Jack. Examinou o corpo durante bastante tempo e abriu-lhes as costas, sempre sobre sobre pressão. Por fim conseguiu retirar a bala, a qual deitou ao lixo, e voltou a fechar as costas de Frank. Depois, cuidadosamente, retirou as duas balas que estavam em James, muito facilmente e amparou a imensa hemorragia de que por lá saía. Por fim, retirou as balas da perna de Tom. Todos estes processos tinham demorado o dia inteiro.
- Pronto... - murmurou o médico. - Agora vão se embora...
- Pensa que me engana? - perguntou Jack bruscamente após ter atirado um copo de whisky para o chão, o que se partiu. - Fui médico durante três anos, e sei muito, muito bem que eles vão continuar a precisar de assistência médica! Agora conte-nos o que realmente se passa!
Allison, envolta de lágrimas, desatou a correr e subiu as escadas amedrontada.
- Como é que ele se chama? - perguntou o homem a apontar para um dos feridos, depois de um suspiro.
- James. - respondeu Tom calmamente enquanto continha um grito abafado, pois o tratamento da sua perna tinha sido imensamente doloroso.
- Ok... - murmurou Jim. - A recuperação de James está iminente. Uns cinco ou dez dias e está curado. Quanto a ti, Tom se não me engano, nem se fala, dois dias e já andas. Agora este aqui...
- Ele chama-se Frank! - gritou Jack. - Desembuche!
- Não sei se pode sobreviver. - disse Jim. - O ferimento dele é muito grave... se sobreviver serão precisos meses... seria preciso um milagre para voltar a ser como era dantes, e até mesmo para sobreviver. - Contudo, um médico de Washington ensinou-me a fazer um tratamento para estes casos, mas ainda está em fase experimental. Só se o fizer...
- E não dá para esperar até que o tratamento já esteja confirmado? - perguntou Jack.
- Isso só daqui a uns meses, e aí o vosso amigo estará morto. - respondeu Jim.
- Então faça esse tratamento! - exclamou Tom.
- Ok, vou preparar-me, começo daqui a alguns momentos. - disse Jim enquanto dava um golo em seco.
Tom e Jack olharam um para o outro entristecidos.

CONTINUA...
 
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