Os forasteiros

  • Iniciador do tópico Johny Black
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Capítulo I:





Nos arredores do Arizona perto de Tucson um rapaz alto com os seus vinte anos cavalgava sobre os desertos rochosos da região. Estava imenso calor e o Sol queimava as peles de quem por lá passava. Muita parte da população daquele Estado era de origem Mexicana, e muitos bandidos passavam por aquele deserto em busca de alguém para roubar. O rapaz, Thomas Carter, andava sempre à espreita e avançava com cuidado, ao menor barulho sacava da pistola ou pegava na espingarda que estava muito bem agarrada à beira das bolsas que o cavalo transportava.
Thomas suava como um burro de carga e fazia, de vez em quando, pausas breves para comer ou beber alguma coisa e para dormir. Entrava muitas vezes em cavernas, mas sempre à espreita, pois tanto podia encontrar um Coiote, como um Mexicano ou um Índio pois os Creek andavam por aquelas bandas.
Os poucos amigos que Thomas tinha tratavam-no por Tom, mas ele já não via amigos à quase um ano. Tinha saído de casa à já uns bons meses e cavalgava por aqui e por ali sem um destino, sem um sítio para onde ir... As pessoas que assim viviam eram designadas por forasteiros e disso não faltava! Os forasteiros costumavam acampar sobre as estrelas, mas sempre à espreita pois podiam ser assaltados, cavalgavam sem uma casa por cidades e mais cidades, de vez em quando encontravam alguém e partiam com " esse alguém " em busca de algum dinheiro para poderem dormir nalguma estalagem se passassem perto de uma cidade.
Tom tinha estado em Tucson à poucos dias, divertiu-se e bebeu no saloon, porém teve que sair pois andou à bulha com um homem que estava no momento embriagado e o xerife obrigou Tom a sair da cidade. Tom até estava a pensar em ficar a viver lá, tinha gostado bastante da cidade e pensou em assentar, casar-se, e fazer casa, mas o xerife Matthew Turner, que era conhecido pela habilidade com a arma pela sua dureza e também pela corrupção, não gostou de Tom logo que o conheceu.
Do cimo duma rocha Tom avistou fumo que vinha de dentro de uma pequena gruta. Saiu do cavalo e dirigiu-se à gruta onde, de certeza, alguém estava. Sempre com a espingarda na mão foi, sorrateiramente, até dentro da gruta e viu um homem, quando ia apontar a espingarda o homem virou-se e apontou com a arma a Tom:
- Põe as mãos no ar! - gritou o homem.
Tom obedeceu, pousou a espingarda, e pôs as mãos no ar. À beira do homem estava um cavalo e, à beira da cela, estava o nome Jack Connor.
- Jack? - perguntou Tom incrédulo.
- Tom? - perguntou o homem também incrédulo.
Jack era um amigo de infância de Tom. Divertiam-se imenso juntos em pequenos e eram amigos inseparáveis, porém, um dia Jack mudou-se de casa com os pais e foi para a Califórnia tinha Tom dez anos. Uma vez tinham até pegado numa espingarda a primeira vez e, sem querer, Jack disparara e matara uma das vacas do seu pai. O pai, logo que pôde, pegou num pau de nogueira e correu atrás de Jack, Tom ajudou Jack a fugir aos açoites do pai e deixou-o dormir em sua casa... Fora assim que se haviam conhecido.
- Não te via à anos! - exclamou Jack.
- Nem eu a ti Jack! - disse Tom. - O que fazes por estas bandas?
- Nada de especial, saí de casa à dois anos e ando por aqui e por ali... - respondeu Jack. - Então e tu?
- Sai de casa à já quase um ano, desde então ando também sem fazer nada de especial... - respondeu Tom.
- Então se não tens nada que fazer podias vir comigo! - exclamou Jack felicíssimo. - Bem, um Mexicano chamado Don Pedro contratou-me para lhe ir buscar um cavalo a Phoenix e voltar até Heroica Nogales para lho entregar. Vai pagar-me quinhentos dólares por isso, podemos dividir o dinheiro.
- Por mim tudo bem, faço tudo por um punhado de dólares... - disse Tom enquanto se ria. - Para que é o fumo?
- Cacei uma lebre e pus-la a assar à algum tempo. A lebre ainda está a fumegar, serve-te!
Tom arrancou um bocado da lebre e levou a comida a boca, depois disse:
- Já não comia tão bem desde que saí de casa...
- Cacei uma lebre, foi por sorte, eu ia disparar para um cacto e a coitada da lebre passou-lhe à frente e levou com o tiro. - disse Jack e os dois riram-se à gargalhada.
Passaram a tarde em conversa pegada, relembraram-se da infância e das belas aventuras que tinham passado juntos. Contaram um ao outro o que tinham feito desde a última vez que se haviam visto e, quando já se fazia tarde, adormeceram prontos para partir para Phoenix no dia seguinte.

CONTINUA...
 

DeletedUser1451

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Capítulo I:





Nos arredores do Arizona perto de Tucson um rapaz alto com os seus vinte anos cavalgava sobre os desertos rochosos da região. Estava imenso calor e o Sol queimava as peles de quem por lá passava. Muita parte da população daquele Estado era de origem Mexicana, e muitos bandidos passavam por aquele deserto em busca de alguém para roubar. O rapaz, Thomas Carter, andava sempre à espreita e avançava com cuidado, ao menor barulho sacava da pistola ou pegava na espingarda que estava muito bem agarrada à beira das bolsas que o cavalo transportava.
Thomas suava como um burro de carga e fazia, de vez em quando, pausas breves para comer ou beber alguma coisa e para dormir. Entrava muitas vezes em cavernas, mas sempre à espreita, pois tanto podia encontrar um Coiote, como um Mexicano ou um Índio pois os Creek andavam por aquelas bandas.
Os poucos amigos que Thomas tinha tratavam-no por Tom, mas ele já não via amigos à quase um ano. Tinha saído de casa à já uns bons meses e cavalgava por aqui e por ali sem um destino, sem um sítio para onde ir... As pessoas que assim viviam eram designadas por forasteiros e disso não faltava! Os forasteiros costumavam acampar sobre as estrelas, mas sempre à espreita pois podiam ser assaltados, cavalgavam sem uma casa por cidades e mais cidades, de vez em quando encontravam alguém e partiam com " esse alguém " em busca de algum dinheiro para poderem dormir nalguma estalagem se passassem perto de uma cidade.
Tom tinha estado em Tucson à poucos dias, divertiu-se e bebeu no saloon, porém teve que sair pois andou à bulha com um homem que estava no momento embriagado e o xerife obrigou Tom a sair da cidade. Tom até estava a pensar em ficar a viver lá, tinha gostado bastante da cidade e pensou em assentar, casar-se, e fazer casa, mas o xerife Matthew Turner, que era conhecido pela habilidade com a arma pela sua dureza e também pela corrupção, não gostou de Tom logo que o conheceu.
Do cimo duma rocha Tom avistou fumo que vinha de dentro de uma pequena gruta. Saiu do cavalo e dirigiu-se à gruta onde, de certeza, alguém estava. Sempre com a espingarda na mão foi, sorrateiramente, até dentro da gruta e viu um homem, quando ia apontar a espingarda o homem virou-se e apontou com a arma a Tom:
- Põe as mãos no ar! - gritou o homem.
Tom obedeceu, pousou a espingarda, e pôs as mãos no ar. À beira do homem estava um cavalo e, à beira da cela, estava o nome Jack Connor.
- Jack? - perguntou Tom incrédulo.
- Tom? - perguntou o homem também incrédulo.
Jack era um amigo de infância de Tom. Divertiam-se imenso juntos em pequenos e eram amigos inseparáveis, porém, um dia Jack mudou-se de casa com os pais e foi para a Califórnia tinha Tom dez anos. Uma vez tinham até pegado numa espingarda a primeira vez e, sem querer, Jack disparara e matara uma das vacas do seu pai. O pai, logo que pôde, pegou num pau de nogueira e correu atrás de Jack, Tom ajudou Jack a fugir aos açoites do pai e deixou-o dormir em sua casa... Fora assim que se haviam conhecido.
- Não te via à anos! - exclamou Jack.
- Nem eu a ti Jack! - disse Tom. - O que fazes por estas bandas?
- Nada de especial, saí de casa à dois anos e ando por aqui e por ali... - respondeu Jack. - Então e tu?
- Sai de casa à já quase um ano, desde então ando também sem fazer nada de especial... - respondeu Tom.
- Então se não tens nada que fazer podias vir comigo! - exclamou Jack felicíssimo. - Bem, um Mexicano chamado Don Pedro contratou-me para lhe ir buscar um cavalo a Phoenix e voltar até Heroica Nogales para lho entregar. Vai pagar-me quinhentos dólares por isso, podemos dividir o dinheiro.
- Por mim tudo bem, faço tudo por um punhado de dólares... - disse Tom enquanto se ria. - Para que é o fumo?
- Cacei uma lebre e pus-la a assar à algum tempo. A lebre ainda está a fumegar, serve-te!
Tom arrancou um bocado da lebre e levou a comida a boca, depois disse:
- Já não comia tão bem desde que saí de casa...
- Cacei uma lebre, foi por sorte, eu ia disparar para um cacto e a coitada da lebre passou-lhe à frente e levou com o tiro. - disse Jack e os dois riram-se à gargalhada.
Passaram a tarde em conversa pegada, relembraram-se da infância e das belas aventuras que tinham passado juntos. Contaram um ao outro o que tinham feito desde a última vez que se haviam visto e, quando já se fazia tarde, adormeceram prontos para partir para Phoenix no dia seguinte.

CONTINUA...

gostei, mas tenta nas proximas historias ao invés do nome do personagem botar o nome dos inscritos (fica mais facil a identificação) :D
 

DeletedUser

Guest
gostei, mas tenta nas proximas historias ao invés do nome do personagem botar o nome dos inscritos (fica mais facil a identificação) :D

Fica mal lol...
Tipo eu gosto que a história seja realista, tanto em história como em geografia em nomes... Etc...
Obrigado pela ideia, mas não vou fazer isso.
 

DeletedUser

Guest
a historia ta a ir bem
n t esqueças de fxr a Sarah
uma rapriga sexy xD
 

DeletedUser436

Guest
muito boa a história 8/10 por causa dos erros. há lá um que não se perdoa johny

estava à espera de ser o último dos 5 a aparecer e afinal fui o segundo :p
 

DeletedUser

Guest
Bastante interessante a historia

Dá se para perceber bem tudo se passa

EU n achei que os erros foi pra tanto então 9/10
 

DeletedUser

Guest
Capítulo II:






Alguns dias depois Tom e Jack estavam cada vez mais perto de Phoenix. Cavalgavam sobre as enormes rochas que alcançavam os cinquenta metros e sobre os extensos areais que cobriam a maior parte da zona. Ao lado dois dois balançavam os cactos ao sabor do vento, o Sol queimava-lhes as peles e os cavalos continuavam a andar com muito custo.
Tom e Jack estavam em cima duma rocha viram, lá em baixo, uma carroça a passar. Dentro da carroça estava um homem com a estrela de xerife e dois homens, cada um num dos lados da carroça, a cavalo com espingardas. Atrás do xerife estava um homem bem acorrentado e com uma bola de cinquenta quilos agarrada ao seu pé. Os dois homens que cavalgavam ao lado da carroça gozavam com o prisioneiro e riam-se. O prisioneiro continuava sentado a esconder a raiva que tinha.
Do cimo duma enorme rocha, Jack e Tom observavam-no escondidos.
- Coitado do homem, o que terá ele feito? - perguntou Tom.
- Pode não ser o que parece... Ele pode ser perigoso. - respondeu Jack.
- Tens jeito com a arma? - perguntou Tom que olhava atentamente para o homem.
- Sim, acho eu... - respondeu-lhe Jack.
- Quero libertar aquele homem. - afirmou Tom.
- Estás maluco?! Vamos ser procurados! - gritou Jack.
- Só se eles nos virem... - disse Tom. - Tapamos a cara e não deixamos sobreviventes...
- Passaste-te da cabeça! Primeiro temos que saber o que é que ele fez...
- Então vamos perguntar-lhe...

*****​

Quando anoiteceu Jack e Tom esperaram escondidos que o xerife e os outros dois adormecessem. Porém, havia sempre um de turno em cima de uma grande rocha com a espingarda carregada. Jack ficou com a espingarda a apontar para o homem que fazia o turno e Tom, escondido atrás dumas pedras, dirigiu-se até ao prisioneiro de forma a que ninguém o visse.
- Olha... Olha, tu...
- Ai que me assustaste. - sussurrou o prisioneiro. - Que fazes aqui? Eles matam-te.
- Gostava de saber o que fizeste para te tratarem assim... - sussurrou Tom.
- Roubei cinco cabras. - respondeu-lhe o homem. - Por favor tirem-me daqui...
- Calma, não é a altura nem o local certo, logo que pudermos libertamos-te. Não fales de nada nem pareças suspeito.
Tom e Jack fugiram dali e acamparam a dez quilómetros de distância. Jack fez café e serviram-se.
- Então? - perguntou Jack.
- Então o quê? - perguntou Tom.
- Então o que fez ele?
- Roubou cinco cabras...
- Cinco cabras e fazem-lhe aquilo?! - gritou Jack incrédulo. - Agora já concordo contigo, temos que o libertar.
- Como fazemos? - perguntou Tom.
Jack pensou durante alguns segundos, colocou a mão na testa e deu algumas voltas à fogueira que tinha feito, depois, sentou-se e disse:
- Eles de certeza que vão parar daqui a uns dias numa casa perto de Scottsdale para receberem mais prisioneiros. O que temos que fazer até lá e apenas segui-los discretamente por cima das rochas, quando eles pararem nessa casa deverão esperar algum tempo por outra carroça que vai chegar com alguns prisioneiros, antes que essa carroça chegue matámos os homens e o xerife e libertamos-lo. Para o tiroteio fazemos assim, há lá uma fenda escura onde eu me vou colocar, eles não me vão ver mas eu vou vê-los a eles. Tu, nessa altura, já estás dentro da tal casa onde não deve estar ninguém, se alguém estiver lá mata-o silenciosamente. Fazes um buraco na porta e quando eu começar a disparar tu disparas também. Se a outra carroça chegar antes de termos libertado este prisioneiro estamos feitos, pois eles já vêm preparados e já ouvem os tiros a um quilómetro daqui.
- Então temos que fazer isso muito rapidamente... - afirmou Tom.
- Mas é um bom plano certo?
- Sim, claro, esperemos que valha a pena.

*****​

Alguns dias depois a carroça estava prestes a chegar a Scottsdale. Jack estava na tal fenda como de planeado e Tom estava dentro da casa com o cano da espingarda no buraco que tinha feito.
A carroça chegou alguns momentos depois. O xerife tinha ido beber água e só os dois homens estavam à vista, era o momento ideal... Esperaram algum tempo para ver se o xerife não voltava e Jack começou a disparar acertando na perna esquerda de um dos homens. O outro homem pegou no ferido e levou-o para trás das rochas onde se esconderam. Um dos homens pegou na espingarda e apontou bem para o braço de Tom que estava à mostra disparou e acertou-lhe de raspão. Tom deu um grito abafado e continuou a disparar. O homem, que estava farto do tiroteio, levantou-se e dirigiu-se à casa, mas não tinha reparado que Jack estava na fenda, Jack disparou e acertou nas costas do homem que caiu no chão morto. O homem que restava, ao ver que Jack estava na tenda começou a disparar para lá e, por sorte, conseguiu acertar-lhe na perna direita. Jack mudou de esconderijo e continuou a disparar durante bastante tempo.
Entretanto o xerife já tinha ouvido os tiros e dirigia-se a toda a velocidade para a casa. Entrou pela porta traseira e, logo que viu Tom, disparou um tiro que falhou de propósito.
- Enfrenta-me num duelo justo. - disse o xerife.
- Assim seja. - disse Tom que pôs a arma no coldre.
Sacaram da arma ao mesmo tempo mas Tom foi o primeiro a disparar e acertou no ombro esquerdo do xerife. O xerife disparou dois tiros e acertou com um no braço de Tom o que fez com que o tiro de Tom fosse desviado e acertou na perna direita do xerife. O xerife disparou mais um tiro e Tom baixou-se para não levar com ele, depois disparou dois tiros e acertou com um na barriga do xerife e com outro no lado esquerdo do peito. O xerife caiu no chão morto.
Tom partiu a janela e fez pontaria ao homem que faltava, disparou e matou o homem com um tiro na cabeça.
- Quase morríamos para te salvarmos! - disse Tom que segurava no braço que não conseguia mexer.
- Pois, espero que tenha valido a pena! - gritou Jack. - Como te chamas?
- John White senhor. Claro que valeu a pena, vou seguir-vos para onde quiserem e ajudar-vos no que fizerem. - respondeu John.
- Então vais ajudar-nos a buscar um cavalo em Phoenix e depois vamos até a Heroicas Nogales devolver o cavalo. - disse Tom.

Estavam a dois dias de Phoenix e partiram com o novo companheiro.

CONTINUA...
 

DeletedUser2062

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Capítulo II:






Alguns dias depois Tom e Jack estavam cada vez mais perto de Phoenix. Cavalgavam sobre as enormes rochas que alcançavam os cinquenta metros e sobre os extensos areais que cobriam a maior parte da zona. Ao lado dois dois balançavam os cactos ao sabor do vento, o Sol queimava-lhes as peles e os cavalos continuavam a andar com muito custo.
Tom e Jack estavam em cima duma rocha viram, lá em baixo, uma carroça a passar. Dentro da carroça estava um homem com a estrela de xerife e dois homens, cada um num dos lados da carroça, a cavalo com espingardas. Atrás do xerife estava um homem bem acorrentado e com uma bola de cinquenta quilos agarrada ao seu pé. Os dois homens que cavalgavam ao lado da carroça gozavam com o prisioneiro e riam-se. O prisioneiro continuava sentado a esconder a raiva que tinha.
Do cimo duma enorme rocha, Jack e Tom observavam-no escondidos.
- Coitado do homem, o que terá ele feito? - perguntou Tom.
- Pode não ser o que parece... Ele pode ser perigoso. - respondeu Jack.
- Tens jeito com a arma? - perguntou Tom que olhava atentamente para o homem.
- Sim, acho eu... - respondeu-lhe Jack.
- Quero libertar aquele homem. - afirmou Tom.
- Estás maluco?! Vamos ser procurados! - gritou Jack.
- Só se eles nos virem... - disse Tom. - Tapamos a cara e não deixamos sobreviventes...
- Passaste-te da cabeça! Primeiro temos que saber o que é que ele fez...
- Então vamos perguntar-lhe...

*****​

Quando anoiteceu Jack e Tom esperaram escondidos que o xerife e os outros dois adormecessem. Porém, havia sempre um de turno em cima de uma grande rocha com a espingarda carregada. Jack ficou com a espingarda a apontar para o homem que fazia o turno e Tom, escondido atrás dumas pedras, dirigiu-se até ao prisioneiro de forma a que ninguém o visse.
- Olha... Olha, tu...
- Ai que me assustaste. - sussurrou o prisioneiro. - Que fazes aqui? Eles matam-te.
- Gostava de saber o que fizeste para te tratarem assim... - sussurrou Tom.
- Roubei cinco cabras. - respondeu-lhe o homem. - Por favor tirem-me daqui...
- Calma, não é a altura nem o local certo, logo que pudermos libertamos-te. Não fales de nada nem pareças suspeito.
Tom e Jack fugiram dali e acamparam a dez quilómetros de distância. Jack fez café e serviram-se.
- Então? - perguntou Jack.
- Então o quê? - perguntou Tom.
- Então o que fez ele?
- Roubou cinco cabras...
- Cinco cabras e fazem-lhe aquilo?! - gritou Jack incrédulo. - Agora já concordo contigo, temos que o libertar.
- Como fazemos? - perguntou Tom.
Jack pensou durante alguns segundos, colocou a mão na testa e deu algumas voltas à fogueira que tinha feito, depois, sentou-se e disse:
- Eles de certeza que vão parar daqui a uns dias numa casa perto de Scottsdale para receberem mais prisioneiros. O que temos que fazer até lá e apenas segui-los discretamente por cima das rochas, quando eles pararem nessa casa deverão esperar algum tempo por outra carroça que vai chegar com alguns prisioneiros, antes que essa carroça chegue matámos os homens e o xerife e libertamos-lo. Para o tiroteio fazemos assim, há lá uma fenda escura onde eu me vou colocar, eles não me vão ver mas eu vou vê-los a eles. Tu, nessa altura, já estás dentro da tal casa onde não deve estar ninguém, se alguém estiver lá mata-o silenciosamente. Fazes um buraco na porta e quando eu começar a disparar tu disparas também. Se a outra carroça chegar antes de termos libertado este prisioneiro estamos feitos, pois eles já vêm preparados e já ouvem os tiros a um quilómetro daqui.
- Então temos que fazer isso muito rapidamente... - afirmou Tom.
- Mas é um bom plano certo?
- Sim, claro, esperemos que valha a pena.

*****​

Alguns dias depois a carroça estava prestes a chegar a Scottsdale. Jack estava na tal fenda como de planeado e Tom estava dentro da casa com o cano da espingarda no buraco que tinha feito.
A carroça chegou alguns momentos depois. O xerife tinha ido beber água e só os dois homens estavam à vista, era o momento ideal... Esperaram algum tempo para ver se o xerife não voltava e Jack começou a disparar acertando na perna esquerda de um dos homens. O outro homem pegou no ferido e levou-o para trás das rochas onde se esconderam. Um dos homens pegou na espingarda e apontou bem para o braço de Tom que estava à mostra disparou e acertou-lhe de raspão. Tom deu um grito abafado e continuou a disparar. O homem, que estava farto do tiroteio, levantou-se e dirigiu-se à casa, mas não tinha reparado que Jack estava na fenda, Jack disparou e acertou nas costas do homem que caiu no chão morto. O homem que restava, ao ver que Jack estava na tenda começou a disparar para lá e, por sorte, conseguiu acertar-lhe na perna direita. Jack mudou de esconderijo e continuou a disparar durante bastante tempo.
Entretanto o xerife já tinha ouvido os tiros e dirigia-se a toda a velocidade para a casa. Entrou pela porta traseira e, logo que viu Tom, disparou um tiro que falhou de propósito.
- Enfrenta-me num duelo justo. - disse o xerife.
- Assim seja. - disse Tom que pôs a arma no coldre.
Sacaram da arma ao mesmo tempo mas Tom foi o primeiro a disparar e acertou no ombro esquerdo do xerife. O xerife disparou dois tiros e acertou com um no braço de Tom o que fez com que o tiro de Tom fosse desviado e acertou na perna direita do xerife. O xerife disparou mais um tiro e Tom baixou-se para não levar com ele, depois disparou dois tiros e acertou com um na barriga do xerife e com outro no lado esquerdo do peito. O xerife caiu no chão morto.
Tom partiu a janela e fez pontaria ao homem que faltava, disparou e matou o homem com um tiro na cabeça.
- Quase morríamos para te salvarmos! - disse Tom que segurava no braço que não conseguia mexer.
- Pois, espero que tenha valido a pena! - gritou Jack. - Como te chamas?
- John White senhor. Claro que valeu a pena, vou seguir-vos para onde quiserem e ajudar-vos no que fizerem. - respondeu John.
- Então vais ajudar-nos a buscar um cavalo em Phoenix e depois vamos até a Heroicas Nogales devolver o cavalo. - disse Tom.

Estavam a dois dias de Phoenix e partiram com o novo companheiro.

CONTINUA...

já morri?:confused:
 

DeletedUser436

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Lol...
Só uma coisa,
tu dizes que fiz um erro que não se admite, qual?

era só a gozar essa parte que não se admite, mas fizeste um errinho ou dois xD

mas ele já não via amigos à quase um ano.

"não via amigos". esqueceste-te de meter esses ou os amigos.

e depois "à quase um ano". o à é há.

é incrível tudo certinho na história e depois num espaço de 10 palavras erra duas vezes...
 

DeletedUser

Guest
era só a gozar essa parte que não se admite, mas fizeste um errinho ou dois xD



"não via amigos". esqueceste-te de meter esses ou os amigos.

e depois "à quase um ano". o à é há.

é incrível tudo certinho na história e depois num espaço de 10 palavras erra duas vezes...

Tinha que lanchar e escrevi à pressa a partir dai :D

O não via amigos não é erro...
Mas o outro não se admite mesmo xD
 

DeletedUser2062

Guest
Aquele xerife não és tu... Era um xerife transportador de prisioneiros... Ainda nem apareceste :)

Gostaste da história ou não?
gostei esta boa.
so me estava a assustar por já ter morrido.


Tom até estava a pensar em ficar a viver lá, tinha gostado bastante da cidade e pensou em assentar, casar-se, e fazer casa, mas o xerife Matthew Turner, que era conhecido pela habilidade com a arma pela sua dureza e também pela corrupção, não gostou de Tom logo que o conheceu.

Matthew Turner - pirex

afinal já apareci, expulsei o tom da cidade.:D
 
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