Jimmy Stewart II

  • Iniciador do tópico Johny Black
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Obrigado a todos :)
Provavelmente amanhã de manhã faço o quarto capítulo.
Mas talvez ainda o faça agora ;)
 

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Capítulo IV: A guerra:




No dia seguinte os dois irmãos acordaram num quarto de hotel com dores de cabeça horríveis.
- Não me lembro de nada... - disse Steve.
- Acho que é óbvio que apanhamos uma bebedeira... A mãe deve estar preocupada... - disse Patrick.
Saíram do hotel e encontraram a cidade num grande alvoroço.
- VENDE-SE O JORNAL! COMPREM! SÓ UM DÓLAR! - gritava um rapaz que já tinha bicha.
Patrick deu-lhe um dólar e os irmãos pegaram no jornal. Leram:

1845 - 23 de Agosto

Os Mexicanos anexaram vários fortes no Texas espalhando o caos por estas bandas.
Pensávamos já ter o Texas garantido mas eles conseguiram muita parte dele à alguns dias.
Vão ser recrutados mais de cinco mil soldados em todo o Sul dos EUA para combater estas colónias Espanholas. Todas as cidades do Sul serão contactadas e deverão avisar todos os habitantes que foram seleccionados. Agora só há uma coisa que podemos fazer... Rezar e esperar que consigamos expandir os EUA ao máximo!
O forte Álamo foi reconquistado por 800 soldados Americanos que lutaram contra cerca de 1600 soldados Mexicanos em 21 de Abril de 1836 e isto, é sem dúvida, uma prova do que nós conseguimos fazer.
O General James Grant afirma " Podemos e vamos conseguir expandir os EUA, haverá muitas baixas e muito sangue derramado, mas temos que, pelo menos, tentar! Desejo boa sorte a todos. "


- Oh não... Espero não ser recrutado. - disse Steve.
- Eu também! Vai ser um caos isto... - disse Patrick.
Um homem de boa estatura vestido com o uniforme de general cheio de medalhas coladas no peito. Afixou um cartaz na porta do saloon onde dizia:

Soldados recrutados para o primeiro batalhão:

Patrick Stewart
Steve Stewart
Joe

(...)


- Boa, ao menos ficamos os três juntos no mesmo batalhão. - disse Steve que já conhecia Joe.
- BOA?! VAMOS PARA A GUERRA PROVAVELMENTE MORRER! - gritou Patrick.
O general James Grant chegou a cavalo e pôs-se em frente ao cartaz. Disse:
- Todos estes 120 soldados recrutados da cidade deverão comparecer amanhã à mesma hora neste mesmo local onde serão levados por carroças oficiais das forças armadas para o Fort Worth onde serão treinados com o objectivo de em 1846 declarar-mos guerra ao México. Não será bonito de se ver, mas conto convosco.




Os três amigos, como planeado, estavam naquela hora e naquele sitio à espera das ditas carroças com os outros 117 soldados. Sophie chorava com medo de não voltar a ver os filhos e muitas outras mães também. Já se tinham despedido devidamente mas agora tinham que esperar quietos naquele sitio ou seriam devidamente castigados.
As carroças chegaram duas horas depois e levaram-nos para o Fort Worth onde tinham que se esforçar a trabalhar pois ainda não tinha sido declarada guerra, mas estava prestes a ser declarada.
Todos os soldados ficaram bem treinados e a postos para a guerra.
Um ano de árduos treinos que os três terminaram com grande êxito passou e foi declarada guerra.


Continua...
 

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Comentem. No próximo capítulo é que vão ver o que é acção ;)
 

DeletedUser436

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eheheh muito fixe. vamos lá combater! põe depressa o proximo pois eu gosto é de acção :p
 

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Capítulo IV: A guerra:




No dia seguinte os dois irmãos acordaram num quarto de hotel com dores de cabeça horríveis.
- Não me lembro de nada... - disse Steve.
- Acho que é óbvio que apanhamos uma bebedeira... A mãe deve estar preocupada... - disse Patrick.
Saíram do hotel e encontraram a cidade num grande alvoroço.
- VENDE-SE O JORNAL! COMPREM! SÓ UM DÓLAR! - gritava um rapaz que já tinha bicha.
Patrick deu-lhe um dólar e os irmãos pegaram no jornal. Leram:

1845 - 23 de Agosto

Os Mexicanos anexaram vários fortes no Texas espalhando o caos por estas bandas.
Pensávamos já ter o Texas garantido mas eles conseguiram muita parte dele à alguns dias.
Vão ser recrutados mais de cinco mil soldados em todo o Sul dos EUA para combater estas colónias Espanholas. Todas as cidades do Sul serão contactadas e deverão avisar todos os habitantes que foram seleccionados. Agora só há uma coisa que podemos fazer... Rezar e esperar que consigamos expandir os EUA ao máximo!
O forte Álamo foi reconquistado por 800 soldados Americanos que lutaram contra cerca de 1600 soldados Mexicanos em 21 de Abril de 1836 e isto, é sem dúvida, uma prova do que nós conseguimos fazer.
O General James Grant afirma " Podemos e vamos conseguir expandir os EUA, haverá muitas baixas e muito sangue derramado, mas temos que, pelo menos, tentar! Desejo boa sorte a todos. "


- Oh não... Espero não ser recrutado. - disse Steve.
- Eu também! Vai ser um caos isto... - disse Patrick.
Um homem de boa estatura vestido com o uniforme de general cheio de medalhas coladas no peito. Afixou um cartaz na porta do saloon onde dizia:

Soldados recrutados para o primeiro batalhão:

Patrick Stewart
Steve Stewart
Joe

(...)


- Boa, ao menos ficamos os três juntos no mesmo batalhão. - disse Steve que já conhecia Joe.
- BOA?! VAMOS PARA A GUERRA PROVAVELMENTE MORRER! - gritou Patrick.
O general James Grant chegou a cavalo e pôs-se em frente ao cartaz. Disse:
- Todos estes 120 soldados recrutados da cidade deverão comparecer amanhã à mesma hora neste mesmo local onde serão levados por carroças oficiais das forças armadas para o Fort Worth onde serão treinados com o objectivo de em 1846 declarar-mos guerra ao México. Não será bonito de se ver, mas conto convosco.




Os três amigos, como planeado, estavam naquela hora e naquele sitio à espera das ditas carroças com os outros 117 soldados. Sophie chorava com medo de não voltar a ver os filhos e muitas outras mães também. Já se tinham despedido devidamente mas agora tinham que esperar quietos naquele sitio ou seriam devidamente castigados.
As carroças chegaram duas horas depois e levaram-nos para o Fort Worth onde tinham que se esforçar a trabalhar pois ainda não tinha sido declarada guerra, mas estava prestes a ser declarada.
Todos os soldados ficaram bem treinados e a postos para a guerra.
Um ano de árduos treinos que os três terminaram com grande êxito passou e foi declarada guerra.


Continua...

Muito fixe :)

Continua Assim :)
 

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Capítulo V: O ataque a Juarez:




Dia 27 de Abril de 1846

O general Grant parecia mais carrancudo do que o costume. Estava em pleno stress e os 120 soldados miravam-no enquanto faziam a continência.
- Bem, hoje iremos partir para Juarez onde atacaremos o forte principal da cidade. Não quero saber das crianças nem mulheres, é para matar toda a gente que puder-mos. Como já disse esta guerra não vai ser bonita. - disse o General Grant.
Passados oito dias de árdua viagem sem descanso a pé Patrick, Steve e Joe estavam exaustos tal como os outros soldados. Eram dois mil soldados do lado dos EUA que iam combater contra os Mexicanos cujo o número de soldados não era conhecido.
O General Grant mandou um rapaz com os seus 17 anos para espiar os Mexicanos enquanto os soldados caminhavam para atacar o forte de surpresa.
Passadas seis horas chegou o rapaz ( felizmente ninguém o descobriu ) com noticias.
- São cerca de quatro mil soldados. Têm canhões à volta do forte e imensos guardas prontos para avisar a tropa toda quando for necessário. Seremos bombardeados tanto pelos canhões como pelas espingardas dos Mexicanos que estão nas muralhas mal chegarmos lá. - disse o rapaz.
Um Mexicano observava tudo isto atrás dum arbusto. Patrick viu e tinha o dever de matá-lo, mas por outro lado ele tinha o direito de viver. Patrick disparou para a cabeça do Mexicano que caiu morto no chão.
- Bom trabalho Patrick! - disse o General Grant. - Nunca me decepcionas, estás prestes a passar a tenente.
- O... Obrigado senhor. - disse Patrick com remorsos.
Três horas depois os dois mil soldados Americanos esperavam as ordens do General para atacar. Tinham as baionetas postas nas espingardas e os postos mais importantes as espadas nas cinturas. Os canhões estavam prontos para o massacre e de dentro da cidade ( onde se situava o forte mais à frente ) ouvia-se as vozes alegres das crianças.
- DISPARAR! - ordenou o General Grant.
Os canhões dispararam e depressa a cidade ficou em plenas chamas.
Patrick estava muito longe do irmão e do amigo e rezava para os voltar a ver... Os canhões continuavam a disparar e as crianças choravam, aliás, as crianças que podiam choravam pois outras já estavam mortas.
- AO ATAQUE! - ordenou o General mais uma vez.
Patrick empunhou a espada e a baioneta e desatou a correr com os outros soldados. Entraram na cidade e as forças armadas Mexicanas começaram a disparar em fogo livre matando imensos soldados Americanos.
Patrick corria e o soldado ao lado dele foi atingido na cabeça, Patrick disparou e atingiu uma mulher no peito, voltou a disparar e matou um homem que protegia o filho, continuou e matou uma criança indefesa que estava a chorar num beco, porém, tinha que continuar ou seria dado como desertor. Patrick levou com uma baioneta no braço que lhe perfurou a carne e libertou o sangue que começou a escorrer pelo seu corpo. Depois empunhou a espingarda e espetou-a no peito do Mexicano matando-o. Pegou na espingarda e alvejou dois Mexicanos na cabeça...
Passaram-se sete horas de batalha e mataram todos os Mexicanos da cidade sobrando ainda mil e quinhentos soldados Americanos.
- Perdemos quinhentos homens. Temos que anexar o forte de Juarez vamos ao ataque! - gritou o General Grant.
Ouviram-se cavalos e uns quinhentos Mexicanos desciam a colina para atacar os Americanos. Ouvia-se Mexicanos a gritar em coro:
- RELEMBREMOS LO ÁLAMO!
- POSIÇÕES! - ordenou o General Grant.
Os soldados Americanos que estavam mais à frente ( como Patrick ) ajoelharam-se e os de trás ficaram em pé.
- FOGO! - ordenou o General.
Todos disparam ao mesmo tempo matando logo quase todos os soldados Mexicanos.
- FOGO! - voltou a ordenar o General.
Todos disparam e mataram e os corpos dos quinhentos Mexicanos ficaram ali no chão da colina.
- RELEMBREMOS LO ÁLAMO! - voltou-se a ouvir da parte dos Mexicanos.
A descer do outro lado vinham os Mexicanos já a disparar e conseguiram matar cerca de cinquenta Americanos duma vez.
Patrick disparou várias vezes junto aos outros soldados matando todos aqueles Mexicanos.
- VAMOS PARA O FORTE! RÁPIDO! TRAGAM OS CANHÕES! - gritou o General já aflito.
Já só restavam uns mil e trezentos soldados Americanos, mas mesmo assim continuaram a correr até ao forte onde foram repentinamente bombardeados por canhões e tiros de espingarda. Patrick levou com um tiro no ombro e continuou a correr.
- Patrick! ESTOU AQUI! - gritou Steve que finalmente estava perto de Patrick.
Depressa um tiro de canhão caiu a um metro de Steve e a explosão mandou-o pelos ares.
- STEVE! - gritou Patrick que foi a correr em direcção ao irmão, porém não o encontrou no meio de tantos corpos e teve que continuar a correr até ao forte.
- PREPAREM-SE! - ordenou o General Grant.
Todos puseram-se a postos.
- FOGO!
Todos dispararam e imensos Mexicanos que estavam a proteger o forte caíram no chão mortos.
- FOGO!
Continuaram a disparar até que nas muralhas já não restavam Mexicanos.
- ICEM AS CORDAS! - gritou o General.
Atiraram cordas para as muralhas e começaram a subir.
Mal chegaram lá acima Patrick começou a disparar matando imensos soldados Mexicanos que estavam agora na parte de baixo do forte cercados pelos Americanos. Os Mexicanos içaram a bandeira branca.
- NÃO OS POUPEM! MATEM-NOS A TODOS! - ordenou o General Grant.
Os soldados Americanos disparam e passados dois minutos já não restavam Mexicanos por ali.
- O FORTE É NOSSO! - gritou o General Grant cheio de alegria.
Patrick desceu do forte e foi procurar Steve entre os corpos que estavam no chão.
- STEVE! - gritava Patrick.
- Aqui... - sussurrou Steve que estava caído no chão cheio de sangue.
- Steve... Estás bem?!
- Nada de especial. Vou sobreviver? - disse Steve.
- Não há dúvida disso Steve... - disse Patrick.
Patrick levou Steve para o forte onde todos os feridos foram devidamente tratados.
- Quando chegaram os cinco mil soldados de Washington vamos sair daqui nós e atacar mais fortes. - disse o General Grant a olhar para Patrick onde notava a sua tristeza.
- Patrick, venha ter ao meu gabinete. - disse o General.


CONTINUA...
 

DeletedUser436

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ehehe isto é que se chama acção. muito bom nota AA lolol
 

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Capítulo VI: A reconquista de Juarez :






Patrick obedeceu ao General e foi até ao novo gabinete lá no forte do Juarez.
- Diga senhor. - disse Patrick.
- Noto que não gostas do que fazes aqui... - disse o General Grant. - Achas que eu gosto?
Patrick não respondeu.
- FIZ-TE UMA PERGUNTA! - gritou o General.
- Acho que o senhor não gosta. - disse Patrick.
- Bom, mas temos que seguir as ordens que nos dão... Temos que continuar a lutar pelo país. Fica a saber que eu a ti é TOLERÂNCIA ZERO! Apesar de não gostares vais continuar e se tramas alguma és enforcado. - gritou o General Grant e por fim sorriu. - Podes ir.
Patrick foi-se embora meio abalado com a conversa.


Cinco meses depois...


27 de Setembro de 1846



Steve já tinha recuperado e já tinham encontrado Joe com uma perna partida a quinhentos metros do forte.
O forte Juarez estava em péssimo estado pois foi atacado sete vezes, todos essas vezes os Mexicanos fracassaram, e o forte estava agora à cinco dias em cerco.
Os soldados Americanos já não comiam à cinco dias, o que lhes valeu é que tinham uma fonte com água dentro do forte. Eram cerca de dez mil Mexicanos e dentro do forte eram três mil Americanos ( já tinham vindo reforços ).
- Isto é de loucos... Desta vez vamos fracassar! Estamos cercados à cinco dias! - gritava Joe enquanto dava pontapés na parede.
- Acalma-te! Mal eles decidirem deixar as tréguas e nos atacarem assério nós os três fugimos. - disse Steve.
- É uma boa ideia. No meio da batalha fugimos e dão-nos como mortos, aliás, se não sobrarem soldados do nosso lado nem nos vão procurar. - disse Patrick.
Ouviu-se uma trompete Americana e imensos gritos.
- VAMOS LÁ FUGIR! - gritou Joe.
- Não! Temos que lutar primeiro senão dão-nos como desertores. - disse Patrick e Steve apoiou.
Os três preparam-se e foram para a batalha. O forte estava a ser bombardeado por tiros de canhões e depressa os Mexicanos começaram a subir.
Steve cortou uma das cordas Mexicanas e os dez Mexicanos que lá estavam caíram. Patrick e Joe disparavam para lá para baixo enquanto estavam escondidos atrás das muralhas. Ainda sobravam cerca de vinte e nove mil e quinhentos Mexicanos e apenas uns cem Americanos.
O General Grant, já gravemente ferido, gritava no furor da batalha. Começou aos berros quase a entrar em paranóia quando levou com um tiro de canhão em cheio no estômago e foi pelos ares morrendo.
- É agora. Vamos embora. - disse Joe.
Os três saíram pelas traseiras do forte e já estavam a um quilómetro do forte quando se ouviram gritos Mexicanos. Os Mexicanos tinham anexado o forte e voltaram a ser donos daquela parte importante do Texas.
- Não podemos voltar a San António... Se formos para lá seremos presos por sermos desertores. - disse Steve.
- Pois, temos que partir rápido para o forte de Chihunaua ( forte mais perto de Juarez ) e contarmos o que se passou. Quando a guerra acabar voltaremos para San António. - disse Patrick.
- Boa ideia. - disse Joe.
Os três, a pé, partiram para Chihunaua.


CONTINUA...
 
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