Os forasteiros

  • Iniciador do tópico Johny Black
  • Data de início

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Personagens Principais:

Thomas Carter - pedro junior
Jack Connor - gambinho
Sarah Adams - De Fuhrer
Frank O'Neill - pirex
James O'Neill - Miguel AM

Personagens Secundárias:

John Quantrill - mlc - 14
Edward James - Chequemate
James McDonill -
Malcolm Younger -
Steve Butterfield -

Agradecia que as personagens inscritas lessem e comentassem a história :)
Mas se o Pirex quiser ser o John tu sais mlc.
 

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Começo a história amanhã de manhã em principio.
Mas talvez comesse a seguir.
Inscrevam-se :)
 

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Os forasteiros II - A caminho de Califórnia

Capítulo I:


Quinze anos depois...

17 de Outubro de 1865



Tom estava sentado na mesa de cabeceira do seu quarto enquanto vislumbrava por uma última vez as bonitas paisagens do Missouri, ali para os lados de St Louis. Mesmo à frente dele estavam colinas não muito grandes, mas com uma vegetação incrível... uma paisagem que se podia pagar para ver... as folhas amarelas, vermelhas e laranjas pairavam no ar e acabavam por cair ao chão. Tom, com um ar tristonho, relembrava-se da guerra, do terror, dos gritos dos inocentes, do barulho dos canhões e dos amigos a morrer. Os movimentos separatistas tinham começado à sete anos e a Guerra Civil à cinco. Tom tinha participado na Guerra Civil, mas conseguiu licença para ser dispensado do exército. Relembrava-se da sua mulher Sarah e do seu casamento e dos anos depois em que tiveram uma bela filha a que deram o nome de Sophie, Sophie Carter. Contudo, as tropas Sulistas começaram a invadir o Missouri e travaram-se horríveis batalhas... uma das batalhas tinha sido muito perto da casa dos Carter e as tropas Sulistas dirigiam-se para lá com objectivo de queimar, destruir e matar tudo. Sarah e Sophie tinham partido para a Califórnia à duas semanas, pois lá a guerra não estava tão acentuada.
Tom continuava a olhar para a janela. Ouviu um relinchar do outro lado da casa, correu até à janela que estava na outra ponta do quarto e viu dois homens fortes e armados com os seus cavalos e com ar de caso. Tom desceu as escadas rapidamente e abriu-lhes a porta.
- Bom dia, o que fazem aqui com as tropas Sulistas a chegarem? - perguntou Tom curioso.
- Foi o Quantrill que nos enviou. - respondeu um dos homens. - Ele manda dizer que ainda não desistiu de comprar estas terras... A sua mulher e a sua filha onde estão?
- Foram para a Califórnia, a ver se fogem a esta guerra sem fim... - respondeu Tom com uma lágrima no canto do olho. - Eu logo que arrumar as coisas vou também.
- Então se vai embora porque não deixa as terras a Quantrill? - perguntou um dos homens com um sorriso de malandro na cara e com a mão mais perto da arma.
Tom retirou o cinto onde tinha as armas e posou-as em cima da mesa. Depois pôs-se em cima duma cadeira e ficou a olhar para o retrato da sua linda esposa.
- Vocês não percebem... - disse, finalmente, Tom. - Esta casa foi feita com imenso sacrifício e trabalho! E as terras cultivadas com tudo o que tínhamos... Por isso não queremos que ninguém usufrua do que nós fizemos.
- Então não vai mesmo vender as terras? - perguntou um dos homens impaciente.
- Não. - respondeu Tom e deu fim à conversa.
Tom ouviu um gatilho a ser puxado. Olhou para a ponta esquerda do retrato e conseguiu vir um reflexo. Um dos homens estava-lhe a apontar a arma com o gatilho já puxado e o outro tinha a mão no coldre. Tom levou lentamente a mão à cintura, mas tinha pousado as armas na mesa...
" É o fim. " - pensou ele. - " Vou morrer, assim sem mais nem menos... "
Tom ouviu um disparo e encolheu-se todo, mas não sentia nada, olhou para baixo e não jorrava sangue nem tinha ferida alguma. Olhou para trás e viu os dois homens caídos no chão ambos com um buraco nas costas. Olhou de lado e viu Tom com a arma na mão por onde saía um rasto de fumo.
- Agora é que estás feito com o Quantrill... - disse Jack envolto de lágrimas que lhe caíam imensamente pelo rosto abaixo.
- Onde está a Elizabeth? - perguntou Tom preocupado ao ver o rosto do amigo envolto de lágrimas.
- Mo... Mo... Morreu e a bebé que transportava no útero também. - respondeu Jack cada vez com mais lágrimas a escorrerem pelo rosto abaixo. - Os sulistas destruíram-me a casa e as colheitas, mataram-nas e... e... e temos que ir embora antes que cá cheguem!
- Os meus pêsames. - disse Tom com lágrimas no canto do olho pois já era muito chegado a Elizabeth.
Uma tocha partiu o vidro e entrou dentro de casa. As chamas espalharam-se pelas paredes e pelo chão. Tom espreitou pela janela. As suas plantações estavam a arder e a sua mina a ser destruída. Os Sulistas corriam com as espingardas na mão enquanto gritavam " Vitória! Vitória! "...
- Depressa, pelas traseiras! Tenho lá a carroça já com as malas prontas! - exclamou Tom desesperado.
Saíram pelas traseiras e desataram a cavalgar para longe dali.

CONTINUA...
 

DeletedUser8757

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Capítulo I:


Quinze anos depois...

17 de Outubro de 1865



Tom estava sentado na mesa de cabeceira do seu quarto enquanto vislumbrava por uma última vez as bonitas paisagens do Missouri, ali para os lados de St Louis. Mesmo à frente dele estavam colinas não muito grandes, mas com uma vegetação incrível... uma paisagem que se podia pagar para ver... as folhas amarelas, vermelhas e laranjas pairavam no ar e acabavam por cair ao chão. Tom, com um ar tristonho, relembrava-se da guerra, do terror, dos gritos dos inocentes, do barulho dos canhões e dos amigos a morrer. Os movimentos separatistas tinham começado à sete anos e a Guerra Civil à cinco. Tom tinha participado na Guerra Civil, mas conseguiu licença para ser dispensado do exército. Relembrava-se da sua mulher Sarah e do seu casamento e dos anos depois em que tiveram uma bela filha a que deram o nome de Sophie, Sophie Carter. Contudo, as tropas Sulistas começaram a invadir o Missouri e travaram-se horríveis batalhas... uma das batalhas tinha sido muito perto da casa dos Carter e as tropas Sulistas dirigiam-se para lá com objectivo de queimar, destruir e matar tudo. Sarah e Sophie tinham partido para a Califórnia à duas semanas, pois lá a guerra não estava tão acentuada.
Tom continuava a olhar para a janela. Ouviu um relinchar do outro lado da casa, correu até à janela que estava na outra ponta do quarto e viu dois homens fortes e armados com os seus cavalos e com ar de caso. Tom desceu as escadas rapidamente e abriu-lhes a porta.
- Bom dia, o que fazem aqui com as tropas Sulistas a chegarem? - perguntou Tom curioso.
- Foi o Quantrill que nos enviou. - respondeu um dos homens. - Ele manda dizer que ainda não desistiu de comprar estas terras... A sua mulher e a sua filha onde estão?
- Foram para a Califórnia, a ver se fogem a esta guerra sem fim... - respondeu Tom com uma lágrima no canto do olho. - Eu logo que arrumar as coisas vou também.
- Então se vai embora porque não deixa as terras a Quantrill? - perguntou um dos homens com um sorriso de malandro na cara e com a mão mais perto da arma.
Tom retirou o cinto onde tinha as armas e posou-as em cima da mesa. Depois pôs-se em cima duma cadeira e ficou a olhar para o retrato da sua linda esposa.
- Vocês não percebem... - disse, finalmente, Tom. - Esta casa foi feita com imenso sacrifício e trabalho! E as terras cultivadas com tudo o que tínhamos... Por isso não queremos que ninguém usufrua do que nós fizemos.
- Então não vai mesmo vender as terras? - perguntou um dos homens impaciente.
- Não. - respondeu Tom e deu fim à conversa.
Tom ouviu um gatilho a ser puxado. Olhou para a ponta esquerda do retrato e conseguiu vir um reflexo. Um dos homens estava-lhe a apontar a arma com o gatilho já puxado e o outro tinha a mão no coldre. Tom levou lentamente a mão à cintura, mas tinha pousado as armas na mesa...
" É o fim. " - pensou ele. - " Vou morrer, assim sem mais nem menos... "
Tom ouviu um disparo e encolheu-se todo, mas não sentia nada, olhou para baixo e não jorrava sangue nem tinha ferida alguma. Olhou para trás e viu os dois homens caídos no chão ambos com um buraco nas costas. Olhou de lado e viu Tom com a arma na mão por onde saía um rasto de fumo.
- Agora é que estás feito com o Quantrill... - disse Jack envolto de lágrimas que lhe caíam imensamente pelo rosto abaixo.
- Onde está a Elizabeth? - perguntou Tom preocupado ao ver o rosto do amigo envolto de lágrimas.
- Mo... Mo... Morreu e a bebé que transportava no útero também. - respondeu Jack cada vez com mais lágrimas a escorrerem pelo rosto abaixo. - Os sulistas destruíram-me a casa e as colheitas, mataram-nas e... e... e temos que ir embora antes que cá cheguem!
- Os meus pêsames. - disse Tom com lágrimas no canto do olho pois já era muito chegado a Elizabeth.
Uma tocha partiu o vidro e entrou dentro de casa. As chamas espalharam-se pelas paredes e pelo chão. Tom espreitou pela janela. As suas plantações estavam a arder e a sua mina a ser destruída. Os Sulistas corriam com as espingardas na mão enquanto gritavam " Vitória! Vitória! "...
- Depressa, pelas traseiras! Tenho lá a carroça já com as malas prontas! - exclamou Tom desesperado.
Saíram pelas traseiras e desataram a cavalgar para longe dali.

CONTINUA...

Desta vez só corrigi o do verbo haver.

Gostei. Não encontrei erros de ortografia e o texto já está melhor elaborado.

Mas estes cowboys são muito choramingas. :p
 

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Desta vez só corrigi o do verbo haver.

Gostei. Não encontrei erros de ortografia e o texto já está melhor elaborado.

Mas estes cowboys são muito choramingas. :p

AHAHAHA
lol
São uns bebés...
Mas ali a mulher do Jack morreu, isso é motivo para chorar...

Obrigado :)
 

DeletedUser

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Capítulo II:




Passados alguns dias de longa e árdua viagem sem descanso Tom e Jack chegaram a Jefferson City. Os Sulistas caminhavam para lá com o objectivo de destruir a cidade, mas como ainda iam demorar Tom achou que aquela cidade seria um bom sítio para descansar um pouco.
Tom, desanimado, entrou no saloon enquanto Jack foi dar uma volta pois nunca tinha visto uma cidade tão grande e tão movimentada. Aquelas terras do Missouri eram completamente diferentes das terras desertas das regiões do Oeste a que os dois estavam habituados. Ali havia uma paragem de comboios e um serviço de diligências, lojas de roupas, restaurantes e havia gente sem arma, o que seria um suicídio no Texas e no Arizona.
Dois homens parecidos sentaram-se ao lado de Tom e um deles pediu:
- Três cervejas por favor.
- Para quem é a terceira? - perguntou Tom com os braços cruzados em cima do balcão e com uma cara triste e vazia.
- É para ti! - exclamou um dos homens. - Porquê essa cara?
- Queres mesmo saber? - perguntou Tom chateado depois de ter bebido três golos seguidos de cerveja. - Guerra Civil! Esse é o grande problema meu caro! Invadem-nos as terras, matam crianças e mulheres! A minha mulher e a minha querida filha fugiram para a Califórnia! E agora ia eu ter com elas! Ontem chega-me uma notícia interessante a dizer que não podemos sair do estado em tempo de guerra! Então elas estão agora em Kansas City com esperanças de sobreviver pois lá a guerra ainda está pior, e estão à beira da fronteira à minha espera! - pegou numa garrafa de whisky e devorou-a em segundos. - Mas de que adianta ir ter com elas? Isto se sobreviverem claro! Também não posso sair do Missouri! Há vários finais possíveis! Chego lá, fujo e viro fora-da-lei com elas, chego lá e elas estão mortas, chego lá e morro, sou fora-da-lei e sou assassinado por um Marechal qualquer da federação e...
- Pronto, ok, já te percebemos... - interrompeu-o um dos homens já chateado. - E se bebes mais ainda cais para o lado!
- Sou Frank O'Neill e este é o meu irmão James O'Neill. Prazer! - exclamou o outro homem.
- Sou Thomas qualquer coisa! - respondeu Tom. - O único que derrotou Matthew Turner!
Toda a gente se calou e viraram-se todos para Tom com cara de caso. Frank perguntou-lhe espantado:
- Tu és Thomas Carter?
- Sim, é isso! Acho que é mesmo isso! - exclamou Tom que via o mundo virado de pernas para o ar.
- Meu Deus! - exclamou James. - Foste tu que mataste Matthew Turner! E sobreviveste à Guerra Civil onde lutaste espectacularmente durante quatro anos!
- Sim! Acho que sim! Também me lembro duma Sece... Sece... Secessão ou coisa do género! E separa coisas! - exclamou Tom depois de dar mais uns golos numa garrafa de whisky.
- Separatistas. - corrigiu Frank.
- Sim, separa coisos! Ou separa coiso! Ou...

*****

Tom abriu lentamente os olhos e como primeira imagem viu o seu amigo Jack com Frank e James ao lado. Sentia uma imensa dor de cabeça e as costas doridas, uma intensa dor de barriga e apetecia-lhe vomitar. Virou-se para o lado e vomitou durante dez segundos seguidos.
- O que se passa? - perguntou Tom enquanto piscava os olhos pois via grandes manchas à frente deles.
- Apanhaste uma bebedeira do caraças Tom! - exclamou Jack enquanto se ria. - Caíste para o lado!
- Quem são esses dois? - perguntou Tom enquanto apontava para Frank e James.
- Parece que vamos ter que nos apresentar outra vez... - murmurou James com um suspiro. - Sou James O'Neill e aquele é o meu irmão Frank.
- Prazer! - disse Tom enquanto levava as mãos à barriga. - Desculpem o incómodo mas reajo mal à bebida. Apanhei a bebedeira quando?
- À dois dias meu amigo! - exclamou Jack enquanto suspirava e olhava para o lado. - Eu sei que a vida anda a correr mal, mas não podes entrar num saloon e beber tudo o que tens à frente... Estes dois rapazes querem fazer-se à estrada connosco... O que dizes?
- Sabem manejar bem uma arma? - perguntou Tom.
Os dois rapazes, sem palavras, retiraram as armas do coldre e rodaram-nas à volta dos dedos para à frente, depois voltaram a roda-las para trás e puseram-nas novamente no coldre.
- Ok... - respondeu Tom. - Mas é para nos ajudarem independentemente das nossas decisões! Provavelmente vamos fugir do estado e criar uma nova vida de crime, talvez no Colorado! Esse estado sempre me fascinou! E vão conhecer a minha mulher e a minha filha...
No dia seguinte de manhã Tom já tinha recuperado da bebedeira. Abasteceram e partiram de comboio para Kansas City.

CONTINUA...
 

DeletedUser

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Obrigado :)
Acho que o próximo capítulo só na quinta de manhã...
Agora com a escola vai começar a ser difícil.
 

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Capítulo III:




Tom, Jack, Frank e James apanharam o comboio no dia seguinte de madrugada e partiram.
Dois dias depois chegaram a Kansas City. A cidade estava completamente destruída. As casas ardiam e corpos Sulistas e Nortenhos jaziam no chão inertes. O cheiro a morte e a sangue pairava no ar, a destruição reinava no que restava da cidade. Quem tinha sobrevivido estava a fazer malas e a arranjar cavalos para partirem para longe... mas o governo não permitia que saíssem do estado e para se conseguir sair era preciso passar por imensos sentinelas e, mesmo que se conseguisse fugir, os fugitivos ficariam com a cabeça a prémio.
Tom avançou preocupado pelos corpos no chão e dirigiu-se até a um homem que chorava à frente dos corpos da sua mulher e das suas duas filhas.
- Conhece Sarah e Sophie Carter? - perguntou Tom desesperado.
O homem não conseguiu responder tal era a dor que sentia. Tom pegou na arma e bateu com o cabo na testa do homem que caiu para trás enquanto tentava conter a hemorragia que queria sair da ferida.
- Eu fiz-lhe uma pergunta! - gritou Tom. Jack e Frank correram até ele para o acalmar.
- Quem é o senhor? - perguntou o homem deitado no chão quase inconsciente.
- Sou o marido dela. - respondeu-lhe Tom. - Sou Thomas Carter.
- Thomas Carter?! E eu sou George Washington! - gritou o homem ironicamente enquanto ria intensamente.
- Sou mesmo Thomas Carter. - disse Thomas já com a arma a apontar para a cabeça do pobre homem. Abriu a camisa e mostrou ao homem uma cicatriz da Guerra Civil.
- Eu também tenho cicatrizes! - gritou o homem que se continuava a rir intensamente. - Isso não faz com que eu...
Tom pegou no homem pelo colarinho e deu-lhe um murro na barriga. Depois, encostou-o à parede de um edifício e encostou-lhe a arma à cabeça.
- Onde estão elas? - perguntou com os dentes cerrados.
- Desapareceram mal as tropas Sulistas chegaram... - respondeu o homem já quase com os olhos fechados. - Os nortenhos ainda as procuraram mas nunca mais ninguém as viu...
Tom largou o homem e este caiu partindo a perna. Deitou-se no chão, fechou os olhos e nunca mais os voltou a abrir.
- Mataste-o! - gritou Jack zangado. - Estás a ficar descontrolado!
- Elas tanto podem estar mortas como vivas... - murmurou Frank. - Podem ter conseguido passar a fronteira.
- Achas mesmo? - perguntou Tom com um sorriso de desgosto. - Achas mesmo?! Não gozes comigo!
- O que é que achas melhor? - perguntou Jack encostado a uma parede enquanto suspirava. - Desistirmos da tua família ou passarmos a fronteira e procurá-las?
- Mas teríamos que viver uma vida de crime! - exclamou James preocupado com a decisão dos dois. - Seríamos procurados e como é que íamos arranjar dinheiro para sobreviver?
- Roubando... - murmurou Tom pois a ideia já lhe estava a agradar. - Amanhã tentamos passar a fronteira.

*****​

Dois homens fortes e armados caminhavam para dentro de uma pequena casa. Entraram e um deles gritou:
- John! John Quantrill!
John, um homem magro com uma enorme cicatriz no olho esquerdo, desceu as escadas enquanto fumava um cigarro. Bateu com o pé no último degrau e os dois homens recuaram como num reflexo. Sacou das armas e fê-las rodar no seu próprio dedo, depois agarrou-as e voltou a pô-las no coldre.
- Digam... - murmurou ele com um ar misterioso.
Os homens empurravam-se um ao outro amedrontados. Por fim, um disse:
- Thomas Carter foi-se embora...
- Então isso são boas notícias! - exclamou John. - Porque estão com tanto medo vocês os dois? Nem parece de vocês Edward... Steve porquê tanto medo? Contem lá o resto!
- Ele está agora em Kansas City. - disse Edward. - Matou um homem...
- Quero lá saber se matou um homem! - exclamou John já sem paciência.
- Mas não era um homem qualquer... - murmurou Steve cada vez mais amedrontado. - Era o seu pai... As suas irmãs e a sua mulher também morreram. E Thomas anunciou que ia passar a fronteira, já estão a reforçar a sentinela.
John caiu devastado no chão... Thomas tinha matado a única pessoa de quem John gostava. John recompôs-se e agarrou na arma:
- Juro vingança... - murmurou John. - Vamos passar também a fronteira e vamos matá-lo.

CONTINUA...
 

DeletedUser436

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Obrigado :)
Vergonha porquê?
Quero mais comentários por favor.

anda aí a matar gente que não fez mal nenhum e graças a isso um tipo bom vai-se tornar mau porque lhe mataram o pai! e nao devia ter vergonha o tom, nao senhor! -.-"
 
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