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Capítulo VI: A reconquista de Juarez :
Patrick obedeceu ao General e foi até ao novo gabinete lá no forte do Juarez.
- Diga senhor. - disse Patrick.
- Noto que não gostas do que fazes aqui... - disse o General Grant. - Achas que eu gosto?
Patrick não respondeu.
- FIZ-TE UMA PERGUNTA! - gritou o General.
- Acho que o senhor não gosta. - disse Patrick.
- Bom, mas temos que seguir as ordens que nos dão... Temos que continuar a lutar pelo país. Fica a saber que eu a ti é TOLERÂNCIA ZERO! Apesar de não gostares vais continuar e se tramas alguma és enforcado. - gritou o General Grant e por fim sorriu. - Podes ir.
Patrick foi-se embora meio abalado com a conversa.
Cinco meses depois...
27 de Setembro de 1846
Steve já tinha recuperado e já tinham encontrado Joe com uma perna partida a quinhentos metros do forte.
O forte Juarez estava em péssimo estado pois foi atacado sete vezes, todos essas vezes os Mexicanos fracassaram, e o forte estava agora à cinco dias em cerco.
Os soldados Americanos já não comiam à cinco dias, o que lhes valeu é que tinham uma fonte com água dentro do forte. Eram cerca de dez mil Mexicanos e dentro do forte eram três mil Americanos ( já tinham vindo reforços ).
- Isto é de loucos... Desta vez vamos fracassar! Estamos cercados à cinco dias! - gritava Joe enquanto dava pontapés na parede.
- Acalma-te! Mal eles decidirem deixar as tréguas e nos atacarem assério nós os três fugimos. - disse Steve.
- É uma boa ideia. No meio da batalha fugimos e dão-nos como mortos, aliás, se não sobrarem soldados do nosso lado nem nos vão procurar. - disse Patrick.
Ouviu-se uma trompete Americana e imensos gritos.
- VAMOS LÁ FUGIR! - gritou Joe.
- Não! Temos que lutar primeiro senão dão-nos como desertores. - disse Patrick e Steve apoiou.
Os três preparam-se e foram para a batalha. O forte estava a ser bombardeado por tiros de canhões e depressa os Mexicanos começaram a subir.
Steve cortou uma das cordas Mexicanas e os dez Mexicanos que lá estavam caíram. Patrick e Joe disparavam para lá para baixo enquanto estavam escondidos atrás das muralhas. Ainda sobravam cerca de vinte e nove mil e quinhentos Mexicanos e apenas uns cem Americanos.
O General Grant, já gravemente ferido, gritava no furor da batalha. Começou aos berros quase a entrar em paranóia quando levou com um tiro de canhão em cheio no estômago e foi pelos ares morrendo.
- É agora. Vamos embora. - disse Joe.
Os três saíram pelas traseiras do forte e já estavam a um quilómetro do forte quando se ouviram gritos Mexicanos. Os Mexicanos tinham anexado o forte e voltaram a ser donos daquela parte importante do Texas.
- Não podemos voltar a San António... Se formos para lá seremos presos por sermos desertores. - disse Steve.
- Pois, temos que partir rápido para o forte de Chihunaua ( forte mais perto de Juarez ) e contarmos o que se passou. Quando a guerra acabar voltaremos para San António. - disse Patrick.
- Boa ideia. - disse Joe.
Os três, a pé, partiram para Chihunaua.
CONTINUA...
Está Altamente
Continua Assim
PS:Tens de publicar um livro
bem isso é que foi! lá se foi o general e os restantes soldados...
mas muito fixe (lá se safaram)
Capítulo VII: As surpresas:
Passados oito dias de longa viagem, por fim, os três chegaram à cidade ( que pensavam eles ser ainda Americana ) para continuarem a guerra. Mal lá chegaram três homens Mexicanos acorrentaram-nos e prenderam-nos a um poste para servir de exemplo a quem lá passasse com o destino de serem enforcados no dia seguinte.
Os Mexicanos tinham, para espanto dos três pistoleiros, anexado aquela zona ao derrotar as forças armadas Americanas que tinham sido expulsas do forte à três dias.
Sem comer e sem beber à seis horas e expostos ao Sol e ao calor no meio da rua, os três pistoleiros estavam a perder as forças e prestes a renderem-se à morte. O Sol batia de tal forma nos olhos de Patrick que o seu maior desejo neste momento era a escuridão da morte...
Passaram-se mais três horas e de repente ouviram-se tiros e o soar de trompetes Americanas, os soldados que tomavam conta de Patrick, Steve e Joe abandonaram o local, empunharam as armas e partiram para a batalha enquanto gritavam.
- Perfeito! Agora enquanto eles lutam podemos fugir. - disse Steve.
- Pois, escondemos-nos em algum sitio não muito longe daqui e se os Mexicanos vencerem fugimos, se os Americanos ganharem vamos ter com eles. - disse Patrick e todos apoiaram.
Com todas as suas forças conseguiram libertar-se e esconderam-se dentro duma pequena caverna a uns cem metros dali.
Porém a batalha demorou mais tempo do que qualquer um imaginava... Passou-se uma árdua semana para os três pistoleiros que, já quase mortos de fome, estavam prestes a decidir desistir.
Duas horas passaram-se e, por fim, ouviu-se o som duma trompete Americana e os gritos dos soldados. Patrick nunca tinha gostado tanto de ouvir aquele som horrível...
Os três depressa contaram a o general daquele batalhão de soldados o que se passara e que queriam continuar a combater ao lado deles.
- Combater?! A guerra acabou! Vencemos! - exclamou o general a rir. - Levamo-vos para onde quiserem meus caros.
- Então, se possível gostaríamos de partir para San António o mais cedo possível. - disse Steve com esperanças.
- Assim seja. Partiremos de imediato e de caminho deixamos-vos em San António. - disse o general.
- Agradecemos imenso! - disse Joe.
Passados dois dias chegaram à cidade e, mal lá entraram, encontraram William Callum junto de Jamie Kyle, Charles Roberts, Louis Owen, Johny Ringo, James Harvey e Joseph.
- Que pena... Sobreviveram à guerra... - disse Steve a rir.
- Também gostámos de vos ver. -disse William.
- Então... Onde está o Peter? - perguntou Patrick.
- Morreu na guerra... Agradecia que não falássemos sobre isso. - disse William.
- Tu não agradeces nada imbecil! - disse Joe com a mão perto da arma.
- O que estão a fazer? - perguntou o xerife que apareceu do nada à frente deles todos.
- Nada xerife. Eu e o Steve vamos agora mesmo para o rancho sem sermos assassinados a sangue frio, o que é de estranhar visto que estamos em frente a assassinos. - disse Patrick.
- Vá! Vão lá para o rancho então e espero que não venha a acontecer nada entre vocês. - disse o xerife com a mão pronta a sacar da arma se necessário.
Joe foi para o saloon e os dois irmão foram depressa ver a mãe ao rancho.
Mal chegaram foram abraçados pela mãe que chorava de alegria.
Sophie desatou a tossir imenso e depois acalmou.
- Estás bem mãe? - perguntou Steve.
- Não muito... No dia seguinte a vocês partirem descobri que tinha tuberculose. - disse Sophie.
Os dois irmão ficaram chocados ao saber daquilo.
- Não te preocupes mãe. Estaremos sempre aqui para cuidar de ti. - disse Patrick.
Os dois foram para o saloon preocupados com a mãe.
CONTINUA...
Os últimos 4 capítulos muito bom!Como sempre!
Tenta não repetir sempre a mesma coisa,de resto 5*
Capítulo VIII: A proposta:
Os dois irmãos entraram no saloon. Patrick juntou-se a uma mesa de poker e Steve foi beber whisky.
Já só dois jogadores estavam na mesa. Um homem de baixa estatura com um ar muito estranho e Patrick...
- Cubro. - disse Patrick a olhar para o seu flush.
- Aumento. - disse o homem com a sua quadra de ases.
- Cubro. - disse Patrick muito confiante.
Mostraram as cartas e o homem ganhou, mas Patrick não tinha o dinheiro necessário para pagar.
- COMO ASSIM NÃO TENS O DINHEIRO? - perguntou o homem com a mão pronta a sacar da arma.
- Calma, eu arranjo o dinheiro, espera aí ok? - disse Patrick.
Patrick ia a caminho da porta do saloon para ir buscar dinheiro ao banco quando apareceu o xerife e disse:
- Senta-te.
Patrick obedeceu e sentou-se numa mesa com o xerife.
- Preciso de delegados ( ajudantes de xerifes ) aqui para a cidade, estás interessado?
- O meu irmão e o Joe também podem?
- Sim claro.
- Quanto me pagam?
- Quinhentos ao mês...
- Aceito.
O xerife deu três estrelas a Patrick ( para dar a cada um ) e os quinhentos dólares.
Patrick foi até à mesa de poker e entregou o dinheiro ao homem.
- STEVE! SOMOS DELEGADOS! - gritou Patrick todo entusiasmado.
- Perguntaste-me? - disse Steve a rir.
- Eu sabia que querias, vamos contar ao Joe. - disse Patrick.
Foram ter ao quarto de hotel de Joe e contaram-lhe.
- Eu conheço este xerife... Não ia distribuir estrelas a meio da noite sem razão nenhu... - Joe não teve tempo de acabar a frase pois espreitou pela janela e viu quatro homens estranhos a entrar no banco.
Os três delegados desceram as escadas do quarto e pegaram em pistolas e foram até ao banco sorrateiramente sem que ninguém os visse.
Puseram-se à beira duma janela e ouviram ameaças aos empregados do banco. Patrick pegou numa cadeira que ali estava e partiu o vidro mais à esquerda, Steve e Joe entraram no da direita e apontaram as armas a alguns deles. Quando outro dos assaltantes ia sacar a arma para ajudar os amigos Patrick apontou-lhe a arma e disse:
- Nem penses nisso... Fica onde estás e larga a arma.
Porém ainda havia outro que estava escondido atrás duma parede com uma espingarda e ia premir o gatilho para matar Patrick quando o xerife disparou acertando no peito do assaltante que caiu no chão de joelhos e, já sem forças, morreu.
Dois dos outros largaram as armas, mas um deles ainda estava indeciso.
- Vá lá... Não arranjes problemas... - disse o xerife.
- De qualquer forma já tenho problemas... Fui com isto em frente porque não acabar? - perguntou o assaltante.
O assaltante ia disparar quando Patrick o alvejou na anca e o homem caiu ao chão e desmaiou.
- Boa estreia! - disse o xerife.
- Obrigado. - disse Patrick.
Levaram os ladrões para a prisão.
Entretanto a notícia de que eles os três eram agora delegados chegou ao ouvido de quase toda a cidade. William Callum soube por Jamie Kyle disso.
- Então vamos dar-lhes os parabéns... - disse William com um sorriso aterrorizador.
- Ok William. - disse Jamie também a sorrir.
CONTINUA...
Está fantástico este capítulo, escreve um livro pah