The Legend

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Capitulo XXXIII

Capitulo XXXIII​

A confusão reinava, todos tinham armas e ouviam-se tiros, que sem destinatário se perdiam no horizonte. No meio da confusão Kyle não sabia bem o que fazer, apenas tinha uma coisa em mente: Mary. Não podia deixar que nada de mal lhe acontecesse, levantou a cabeça e correu para perto dela apertando a arma na mão.
-Foge! – gritou Kyle para Mary.
-Não te vou deixar aqui, vamos ultrapassar isto juntos!
Kyle deu a mão a Mary, levantou a arma e disparou para o ar. Todos olharam, fazendo-se silêncio por uma fracção de segundo. Aproveitando a oportunidade V e G atiraram-se para cima de Scott, V recuperou a arma, e dispara sobre Scott que se tinha levantado e corria em direcção aos cavalos, V corre atrás dele, disparando múltiplos tiros que falham sucessivamente o alvo. Billy agarra Annie pelo pescoço e aponta-lhe uma arma a ao pescoço, Will que estava bastante perto dele atira-se como um lobo enraivecido para cima de Billy, que prontamente liberta Annie e entrega-se à luta com a mesma raiva de Will. Apesar de Billy ser mais pequeno que Will, tem bastante força e chega para Will, a luta estava bastante equilibrada, até que Billy dá um murro mais forte no nariz de Will, que estala e começa a sangrar compulsivamente, Billy saca da arma do coldre com bastante rapidez e encosta-a à cabeça do indefeso Will que se debate com uma visão deturpada devido ao sangre que escorria por toda a cara. Annie louca de raiva, pelo rapto, por magoar quem gostava, aproxima-se a correr e morde a mão de Billy que segurava a arma, que começa também a sangrar, Billy com um movimento de reflexo dá uma forte bofetada na cara de Annie que caí por terra, Will enraivecido corre para junto dela. Josh aproveitando a distracção de Will, dispara acertando no braço, Will tem um espasmo e caí para trás. Kyle apercebe-se do que está a acontecer ao irmão e na tentativa de o ajudar faz pontaria e acerta no peito de Josh, preciso e letal como uma serpente, Josh que caí lentamente no chão de terra batida, morto. Butch larga a arma e com lágrimas a escorrer-lhe pela face corre na direcção de Josh. Billy grita e olha para Kyle com o mesmo ódio, a mesma raiva, o mesmo ímpeto, como já antes fizera, no dia da morte do seu pai e quando matou Jack e Elisabeth. Os seus olhos verdes brilham novamente com o mesmo ódio que sempre os manteve vivos. Que sempre os caracterizaram, que sempre neles habitaram como um animal enjaulado que ansiava por ser livre. Billy levanta a arma e dispara na direcção de Kyle, que empurrado por Mary se desvia da trajectória da bala, logo Billy aponta a arma para Mary.
Kyle, deitado no chão, olha e vê que Billy aponta para Mary. Todo o seu mundo pareceu desabar, com um último esforço aponta arma a Billy, e dispara rápido como o vento do deserto. A bala crava-se na mão de Billy, que com um grito larga a arma, Mary corre e agarra-a.
*​
Scott corria com todas as suas forças e pensava que tinha despistado os gémeos. Pára para ganhar fôlego e vê para seu horror, que os gémeos tinham cavalos e que demorariam segundos a alcança-lo. Recomeça a correr com todas as suas forças, mas no fundo sabe que não tem escapatória, os gémeos fazem ambos pontaria e ambas as balas se cravam nas costas de Scott que caí pesadamente no chão.
*​
Kyle agarra na sua arma e aponta-a para Billy. Will levanta-se com a ajuda de Annie, colocando a mão sobre o local onde fora atingido e junta-se a Kyle.
-Parece que é o fim da linha Billy… - disse Kyle triunfante.
Billy recua lentamente, mas atrás de si só tem o abismo, uma escarpa que parecia interminável. Que terminava
-Parece que sim… – disse Billy recuando mais uns passos. - Sempre pensei que fosse ao contrário. – Disse com ironicamente. – Que acabaria por matar todos os O’Neill.
-És arrogante, julgavas-te invencível. Mas não és Bill Evans, ninguém o é. Lembras-te do assalto ao comboio? – Perguntou Will com um sorriso.
Billy olhou Will intensamente, com dúvida no olhar.
-Sim…fomos nós! E o Levi Richardson não nos disse nadas, apenas deveria saber a quem contar as coisas. Foi perfeito não foi?
Billy colérico, louco de raiva, dá uns passos mais atrás, não podia recuar mais, só tinha abismo por detrás, e corajosamente levanta a cabeça e encara Will e Kyle diz:
-Mais nenhum O’Neill matará um Evans!
-Acho que não. Tens mesmo a certeza? – Perguntou Kyle ironicamente.
-Sim. – disse simplesmente, enquanto pesadas lágrimas lhe escorreriam pelo rosto.
Essas seriam as últimas palavras que Billy “Kid Kill” Evans proferira, pois acabará de se suicidar atirando-se para o abismo rochoso de Rage Cliff. Billy Evans estava morto.

Continua...:cool:
 

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Hoje não está grande coisa:eek:...mas era preciso esta parte da "porrada"....Para o roximo fica melhor:D...
 

DeletedUser3547

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Hoje não está grande coisa:eek:...mas era preciso esta parte da "porrada"....Para o roximo fica melhor:D...

Tás maluco?? Tá óptimo. Mal posso esperar pelo final e saber como acaba. E o que vai acontecer ao Butch. Espero que quando acabares esta história, faças outra.
 

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Hoje faço anos e tive o dia todo fora, mas amanha escrevo decerteza.:D
 

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Capitulo XXXIV​

Por longo momento Kyle e Will entreolharam-se, os seus olhares cruzaram-se, primeiro dúvida depois alegria inundaram os seus olhares. O pior dos seus problemas desaparecera, Billy Evans estava morto, poderiam viver as suas vidas em paz, sem recear a própria morte e a dos entes queridos.
Kyle sorriu e correu para Mary levantou-a entre os braços e abraçou-a com amor, com carinho, deixando que tudo o que sentiam um pelo outro se resumisse a apenas um gesto. Will com o braço ferido cambaleou para perto de Annie e olhou-a nos olhos, aquela incerteza voltou a preencher o coração de Will até ao mais ínfimo recanto.
-O teu pai vai ficar muito feliz quando souber que está bem. – disse timidamente Will.
-Ficaria muito mais feliz se tivesse outra noticia… - afirmou Annie com um sotaque Escocês bastante acentuado, logo virando a cara na direcção contrária.
-Estás nervosa?
-Porque dizes isso?
-Porque quando estás nervosa, o teu sotaque fica…mais “forte”.
-Porque achas que estou nervosa? – Will olhou-a nos olhos, seguiu-se uma sugestiva troca de olhares. – Se sabes, do que estás à espera? – perguntou Annie com um sorriso.
Will aproximou-se lentamente colocando a mão por detrás da cintura de Annie e beijou-a. Kyle e Mary olharam para eles e sorriram também.
Kyle largou Mary e sacou a arma e avisou Will que o seguisse em direcção ao destroçado Butch que não saía de perto do corpo ensanguentado de Josh que jazia morta uns metros de onde eles estavam. Butch vê o grupo a aproximar-se com Mary à cabeça e levanta lentamente a cabeça. O seu rosto está vermelho, e os seus olhos inchados do choro, lentamente levanta-se e vai com a mão ao coldre, Kyle, Will e Mary prontamente lhe apontam as armas, mas surpreendentemente ela atira a arma para o chão.
-Não quero mais lutas…Toda a minha vida foram lutas, apenas quero viver em paz. Já que puseram fim à vida de todos aqueles que eu estimava, ao menos deixem-me viver por eles. Prometo que nunca mais ouviram falar do meu nome. – pediu Butch, o seu tom não era de pedido, era vazio, parecia que toda a esperança já se tinha esvanecido, já nada importava.
-E porque haveríamos de fazer isso? – perguntou Mary amargamente.
-Não deveriam… - respondeu Butch simplesmente.
Annie puchou Will pela mão e disse-lhe em segredo:
-deveriam deixa-lo viver, uma vez, ele ajudou-me. Ele no fundo é bom.
Will olhou-a duvidoso e depois foi para junto dos outros, e agarrou na arma de Butch e entregou-lhe.
-Podes ir, todos merecem uma segunda oportunidade. – disse Will solenemente.
-Não vos irei agradecer, visto que acabaram de destruir a minha vida…Mas penso que conseguirei começar de novo, ainda sou jovem, mas sem o Bill não sou nada. Terei de recomçar do zero. Apenas peço desculpa pelo que vos fiz sofrer…Principalmente tu Annie. – disse Butch olhando Annie – és uma pessoa bondosa, não merecias.
-Agora vai, e espero nunca mais ouvir falar de ti. – disse Kyle agressivamente.
-Não, ide vocês, espero que não se importem. Mas gostaria de dar um funeral condigno ao Josh, ele era boa pessoa, diferente do Billy e do Scott.
-Muito bem, iremos… – disse Will.
Reuniram-se com os gémeos e partiram em direcção a Dallas, onde parariam para curar o braço ferido de Will.
*
Semanas depois, o Dr.McDonill e a sua mulher estavam sentados na sua sala de estar quando ouvem bater à porta. Andavam obcecados com o que o estado da sua filha, esperam à semanas por noticias e de cada vez que batiam à porta os seus corações batiam mais depressa, mas por todas as vezes a desilusão era o único desfecho. Mas naquela noite, algo de diferente aconteceu. O Sr. McDonill abriu a porta e foi abraçado por Annie, que se lançara nos seus braços. Lágrimas de alegria escorriam pelos seus rostos que emanavam alegria.
-Minha filha…pensei que nunca mais te via! – Disse a Sra. McDonill emotivamente por entre abraços e beijos.
-Muito obrigado, William. – Disse o Sr. McDonill enquanto dava um aperto de mão a Will. – Fico a dever-te um favor.
Annie aproximou-se do seu pai e abraçou-o, e disse:
-Sabes pai…podias deixar-me casar com o Will… - disse Annie alegremente.
Fez-se um silencio sepulcral, Will ficou corado e baixou o olhar, nunca tinha falado daquele assunto com Annie. O Sr. McDonill parecia à beira de um ataque.
-Bem…Eu…Acho que… - disse o Sr. McDonill atrapalhado. – Se é isso que queres…
E Annie não esperou mais, beijou o pai e depois atirou-se para os braços de Will.
Kyle lembrou-se então do dia da morte dos seus pais, e de como pensava que nunca mais pensava conseguir voltar a ser feliz, estava enganado. As suas vidas pareciam voltar a ter a luz, a felicidade, a alegria que anteriormente tivera.

Continua....:cool:

Este é o penultimo. xD
 

DeletedUser4245

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Capitulo XXXIV​

Por longo momento Kyle e Will entreolharam-se, os seus olhares cruzaram-se, primeiro dúvida depois alegria inundaram os seus olhares. O pior dos seus problemas desaparecera, Billy Evans estava morto, poderiam viver as suas vidas em paz, sem recear a própria morte e a dos entes queridos.
Kyle sorriu e correu para Mary levantou-a entre os braços e abraçou-a com amor, com carinho, deixando que tudo o que sentiam um pelo outro se resumisse a apenas um gesto. Will com o braço ferido cambaleou para perto de Annie e olhou-a nos olhos, aquela incerteza voltou a preencher o coração de Will até ao mais ínfimo recanto.
-O teu pai vai ficar muito feliz quando souber que está bem. – disse timidamente Will.
-Ficaria muito mais feliz se tivesse outra noticia… - afirmou Annie com um sotaque Escocês bastante acentuado, logo virando a cara na direcção contrária.
-Estás nervosa?
-Porque dizes isso?
-Porque quando estás nervosa, o teu sotaque fica…mais “forte”.
-Porque achas que estou nervosa? – Will olhou-a nos olhos, seguiu-se uma sugestiva troca de olhares. – Se sabes, do que estás à espera? – perguntou Annie com um sorriso.
Will aproximou-se lentamente colocando a mão por detrás da cintura de Annie e beijou-a. Kyle e Mary olharam para eles e sorriram também.
Kyle largou Mary e sacou a arma e avisou Will que o seguisse em direcção ao destroçado Butch que não saía de perto do corpo ensanguentado de Josh que jazia morta uns metros de onde eles estavam. Butch vê o grupo a aproximar-se com Mary à cabeça e levanta lentamente a cabeça. O seu rosto está vermelho, e os seus olhos inchados do choro, lentamente levanta-se e vai com a mão ao coldre, Kyle, Will e Mary prontamente lhe apontam as armas, mas surpreendentemente ela atira a arma para o chão.
-Não quero mais lutas…Toda a minha vida foram lutas, apenas quero viver em paz. Já que puseram fim à vida de todos aqueles que eu estimava, ao menos deixem-me viver por eles. Prometo que nunca mais ouviram falar do meu nome. – pediu Butch, o seu tom não era de pedido, era vazio, parecia que toda a esperança já se tinha esvanecido, já nada importava.
-E porque haveríamos de fazer isso? – perguntou Mary amargamente.
-Não deveriam… - respondeu Butch simplesmente.
Annie puchou Will pela mão e disse-lhe em segredo:
-deveriam deixa-lo viver, uma vez, ele ajudou-me. Ele no fundo é bom.
Will olhou-a duvidoso e depois foi para junto dos outros, e agarrou na arma de Butch e entregou-lhe.
-Podes ir, todos merecem uma segunda oportunidade. – disse Will solenemente.
-Não vos irei agradecer, visto que acabaram de destruir a minha vida…Mas penso que conseguirei começar de novo, ainda sou jovem, mas sem o Bill não sou nada. Terei de recomçar do zero. Apenas peço desculpa pelo que vos fiz sofrer…Principalmente tu Annie. – disse Butch olhando Annie – és uma pessoa bondosa, não merecias.
-Agora vai, e espero nunca mais ouvir falar de ti. – disse Kyle agressivamente.
-Não, ide vocês, espero que não se importem. Mas gostaria de dar um funeral condigno ao Josh, ele era boa pessoa, diferente do Billy e do Scott.
-Muito bem, iremos… – disse Will.
Reuniram-se com os gémeos e partiram em direcção a Dallas, onde parariam para curar o braço ferido de Will.
*
Semanas depois, o Dr.McDonill e a sua mulher estavam sentados na sua sala de estar quando ouvem bater à porta. Andavam obcecados com o que o estado da sua filha, esperam à semanas por noticias e de cada vez que batiam à porta os seus corações batiam mais depressa, mas por todas as vezes a desilusão era o único desfecho. Mas naquela noite, algo de diferente aconteceu. O Sr. McDonill abriu a porta e foi abraçado por Annie, que se lançara nos seus braços. Lágrimas de alegria escorriam pelos seus rostos que emanavam alegria.
-Minha filha…pensei que nunca mais te via! – Disse a Sra. McDonill emotivamente por entre abraços e beijos.
-Muito obrigado, William. – Disse o Sr. McDonill enquanto dava um aperto de mão a Will. – Fico a dever-te um favor.
Annie aproximou-se do seu pai e abraçou-o, e disse:
-Sabes pai…podias deixar-me casar com o Will… - disse Annie alegremente.
Fez-se um silencio sepulcral, Will ficou corado e baixou o olhar, nunca tinha falado daquele assunto com Annie. O Sr. McDonill parecia à beira de um ataque.
-Bem…Eu…Acho que… - disse o Sr. McDonill atrapalhado. – Se é isso que queres…
E Annie não esperou mais, beijou o pai e depois atirou-se para os braços de Will.
Kyle lembrou-se então do dia da morte dos seus pais, e de como pensava que nunca mais pensava conseguir voltar a ser feliz, estava enganado. As suas vidas pareciam voltar a ter a luz, a felicidade, a alegria que anteriormente tivera.

Continua....:cool:

Este é o penultimo. xD


esta excelente yawe mas yawe
devias de chegar aos 40 capitulos:(
 

DeletedUser

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muito bom
e 35 tambem fica bem ^^
devias publicar um livro ou assim
irias fazer sucesso penssa nisso ^^ :D:D:D
 

DeletedUser3547

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Capitulo XXXIV​

Por longo momento Kyle e Will entreolharam-se, os seus olhares cruzaram-se, primeiro dúvida depois alegria inundaram os seus olhares. O pior dos seus problemas desaparecera, Billy Evans estava morto, poderiam viver as suas vidas em paz, sem recear a própria morte e a dos entes queridos.
Kyle sorriu e correu para Mary levantou-a entre os braços e abraçou-a com amor, com carinho, deixando que tudo o que sentiam um pelo outro se resumisse a apenas um gesto. Will com o braço ferido cambaleou para perto de Annie e olhou-a nos olhos, aquela incerteza voltou a preencher o coração de Will até ao mais ínfimo recanto.
-O teu pai vai ficar muito feliz quando souber que está bem. – disse timidamente Will.
-Ficaria muito mais feliz se tivesse outra noticia… - afirmou Annie com um sotaque Escocês bastante acentuado, logo virando a cara na direcção contrária.
-Estás nervosa?
-Porque dizes isso?
-Porque quando estás nervosa, o teu sotaque fica…mais “forte”.
-Porque achas que estou nervosa? – Will olhou-a nos olhos, seguiu-se uma sugestiva troca de olhares. – Se sabes, do que estás à espera? – perguntou Annie com um sorriso.
Will aproximou-se lentamente colocando a mão por detrás da cintura de Annie e beijou-a. Kyle e Mary olharam para eles e sorriram também.
Kyle largou Mary e sacou a arma e avisou Will que o seguisse em direcção ao destroçado Butch que não saía de perto do corpo ensanguentado de Josh que jazia morta uns metros de onde eles estavam. Butch vê o grupo a aproximar-se com Mary à cabeça e levanta lentamente a cabeça. O seu rosto está vermelho, e os seus olhos inchados do choro, lentamente levanta-se e vai com a mão ao coldre, Kyle, Will e Mary prontamente lhe apontam as armas, mas surpreendentemente ela atira a arma para o chão.
-Não quero mais lutas…Toda a minha vida foram lutas, apenas quero viver em paz. Já que puseram fim à vida de todos aqueles que eu estimava, ao menos deixem-me viver por eles. Prometo que nunca mais ouviram falar do meu nome. – pediu Butch, o seu tom não era de pedido, era vazio, parecia que toda a esperança já se tinha esvanecido, já nada importava.
-E porque haveríamos de fazer isso? – perguntou Mary amargamente.
-Não deveriam… - respondeu Butch simplesmente.
Annie puchou Will pela mão e disse-lhe em segredo:
-deveriam deixa-lo viver, uma vez, ele ajudou-me. Ele no fundo é bom.
Will olhou-a duvidoso e depois foi para junto dos outros, e agarrou na arma de Butch e entregou-lhe.
-Podes ir, todos merecem uma segunda oportunidade. – disse Will solenemente.
-Não vos irei agradecer, visto que acabaram de destruir a minha vida…Mas penso que conseguirei começar de novo, ainda sou jovem, mas sem o Bill não sou nada. Terei de recomçar do zero. Apenas peço desculpa pelo que vos fiz sofrer…Principalmente tu Annie. – disse Butch olhando Annie – és uma pessoa bondosa, não merecias.
-Agora vai, e espero nunca mais ouvir falar de ti. – disse Kyle agressivamente.
-Não, ide vocês, espero que não se importem. Mas gostaria de dar um funeral condigno ao Josh, ele era boa pessoa, diferente do Billy e do Scott.
-Muito bem, iremos… – disse Will.
Reuniram-se com os gémeos e partiram em direcção a Dallas, onde parariam para curar o braço ferido de Will.
*
Semanas depois, o Dr.McDonill e a sua mulher estavam sentados na sua sala de estar quando ouvem bater à porta. Andavam obcecados com o que o estado da sua filha, esperam à semanas por noticias e de cada vez que batiam à porta os seus corações batiam mais depressa, mas por todas as vezes a desilusão era o único desfecho. Mas naquela noite, algo de diferente aconteceu. O Sr. McDonill abriu a porta e foi abraçado por Annie, que se lançara nos seus braços. Lágrimas de alegria escorriam pelos seus rostos que emanavam alegria.
-Minha filha…pensei que nunca mais te via! – Disse a Sra. McDonill emotivamente por entre abraços e beijos.
-Muito obrigado, William. – Disse o Sr. McDonill enquanto dava um aperto de mão a Will. – Fico a dever-te um favor.
Annie aproximou-se do seu pai e abraçou-o, e disse:
-Sabes pai…podias deixar-me casar com o Will… - disse Annie alegremente.
Fez-se um silencio sepulcral, Will ficou corado e baixou o olhar, nunca tinha falado daquele assunto com Annie. O Sr. McDonill parecia à beira de um ataque.
-Bem…Eu…Acho que… - disse o Sr. McDonill atrapalhado. – Se é isso que queres…
E Annie não esperou mais, beijou o pai e depois atirou-se para os braços de Will.
Kyle lembrou-se então do dia da morte dos seus pais, e de como pensava que nunca mais pensava conseguir voltar a ser feliz, estava enganado. As suas vidas pareciam voltar a ter a luz, a felicidade, a alegria que anteriormente tivera.

Continua....:cool:

Este é o penultimo. xD

Ganda história, muita fixe, continua assim!;)
 
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