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Este era para ser um dia tranqüilo na cidade de New Something, no Oeste americano, mais conhecido como Wild West, na época dos grandes tiroteios, na época que os duelos não tinham como complementos as armas automáticas, os explosivos não cabiam nos bolsos e as mulheres usavam roupas. Seria mesmo um dia tranqüilo se não tivesse acontecido o pior no salloon de Jack.
Jack estava atrás do balcão enxugando alguns copos.Grace, a esposa de Jack, tocava piano, enquanto as pessoas conversavam e bebiam descontraídas.
A pequena porta dupla se abriu,qualquer um poderia entrar, mas, como todos os salloons usavam, é melhor não contrariar a tendência. O piano de Grace parou e as pessoas pararam de beber. O silêncio reinou e todos contemplavam a figura que entrava. Não havia dúvida nenhuma: era Billy the kid, um forasteiro temido em todo o oeste. Estava vestido com uma camisa branca e uma calça marrom, presa por um cinto ao qual estão colocados dois revólveres e algumas munições. Seu rosto era barbado, uma barba curta castanha como seu cabelo. Dizem que matou doze pessoas em um salloon por que não gostou da cor do letreiro.
O homem se aproximou do balcão e, batendo o punho fechado contra o mesmo, fez o pedido, sentando-se em um banco:
- whyskey... dose dupla.
O homem pede doses duplas... parece não ter medo de nada. Jack olhou para o local onde a mão de Billy havia batido e, ao fundo do pequeno buraco, jazia uma mosca morta. Além de tudo, o homem mata moscas com a mão... é melhor ter cuidado ao falar com ele.
Jack fez sinal para Grace, que voltou a tocar. Já que o piano toca, por que ficar em silêncio? Todos voltaram a conversar, alguns olhando com desconfiança para o forasteiro. Grace mal chegou a tocar quinze segundos quando, de repente, a porta se reabriu. Novamente silêncio. A luz do Sol ofuscava os olhos de todos, que viam apenas a negra silhueta de um homem de chapéu com as mãos no coldre. Após sua entrada, todos notaram que não era o Sol, mas que o homem realmente parecia apenas uma silhueta que andava: a pele negra e as roupas incrivelmente negras. Ninguém era capaz de dizer que tipo de roupa ele estava usando. Apenas os olhos eram vistos nesse homem. Era Jonh Carter, outro perigoso forasteiro. Dizem que seu hobby é torturar até a morte qualquer um que faça qualquer comentário sobre sua aparência... além disso, votou na direita nas últimas eleições. Este é outro com quem se preocupar.
Jonh foi mais discreto que Billy e se sentou calmamente defronte ao balcão. Novamente Jack faz sinal para Grace voltar a tocar e a conversa volta a reinar no salloon. O segundo forasteiro avistou um lixeiro na pia a alguns metros de distância ao outro lado do balcão, fitou com atenção e fez um movimento para a frente, que ninguém saberia dizer o que era. Um chicletes azul voou e caiu exatamente dentro do lixeiro. Agora é fácil identificar: ele cuspiu. Devido à invisibilidade de seus traços, ninguém foi capaz de dizer o que a boca dele fazia. Ele fez o pedido.
- Martini. Puro. Gelado.
Como se todos tivessem visto um fantasma, o silêncio novamente impera enquanto as pessoas olhavam para o segundo forasteiro que estava por ali. Jack suava muito, mas não deixou de servir o novo freguês.
Agora, lá estavam duas das figuras mais temidas do oeste, no mesmo bar. Billy tomava seu wyskeyem seu grande copo de vidro branco com passarinhos azuis desenhados. Jonh trazia à boca um pouco de Martini. Novamente Jack faz sinal e o piano volta a tocar. Os forasteiros ignoram um à presença do outro. Novamente a porta se abre e Grace, por muito pouco, não teve um enfarte. Outra figura entrava no bar. Vestia roupas vermelhas com detalhes cor-de-rosa, usava um grande óculos escuro e tinha uma pinta no lado direito de sua boca. Era Tommy Blood. Tommy era nada mais nada menos do que o maior assaltante do velho-oeste: era procurado por assalto a quarenta salloons,trinta e quatro bancos, vinte e duas casas, trinta e nove caravanas e a cantina de uma escola.
Conta-se que Tommy já foi proprietário de um salloon certa vez. Sempre foi seu sonho: montou um estabelecimento grande onde servia as bebidas durante o dia. Era como todos os salloons: mesas redondas, uma porta dupla que não servia para porcaria nenhuma e um balcão mogno. Foi obrigado a fechar logo na segunda semana: um homem entrou, fitou o balcão e matou doze pessoas sem fazer nenhuma pergunta e ninguém nunca mais quis entrar no salloon por ter sido espalhado um boato de que, durante a noite, homens beijavam outros homens no estabelecimento. Todos os freqüentadores do salloon negavam. Desde então Tommy tomou o rumo do crime.
Agora estavam no salloon de Jack Billy the Kid, Jonh e Tommy. Tommy sacou um revólver com detalhes verde-limão e apontou para o bar-man e dono do salloon, Jack, e disse em sua fina voz de taquara rachada:
- Me dê todo o dinheiro.
Todos no bar ficaram apreensivos: ninguém teria um gatilho rápido o suficiente para atingir Tommy. Billy estava entretido em seu longo gole e, sem desviar o olho do líquido precioso que saboreava, sacou seu revólver e atirou, atingindo o revólver à mão de Tommy que soltou um grito agudo. É claro: ninguém precisaria se preocupar com um assaltante quando dois dos homens mais perigosos da região estavam por lá. Tommy saiu correndo choramingando algo como "você vai ver". Ninguém pareceu se preocupar muito, exceto Jack que, novamente fez sinal para Grace voltar a tocar. Desta vez ninguém conversava. Billy limpou a barba, sacou do bolso algumas moedas e pagou sua conta. Jonh limpou a marca que parecia brilhar em seu rosto e pagou também. Novamente a porta se abre e reaparece Tommy acompanhado do xerife e apontando Billy dizendo "foi ele!". Jonh fez um movimento brusco e ouviram-se tiros que fizeram Grace cair com o seu banco. Das extremidades das mãos de Jonh saía fumaça e logo se identificou que ele segurava armas tão negras quanto tudo mais que lhe dizia respeito. Todos o viram colocar as mãos na cintura e concluíram que ele guardava as armas. No chão jaziam Grace, Tommy e o xerife. Não, não estavam todos mortos: os dois tiros acertaram a cabeça de Tommy, quebrando os óculos e atingindo os olhos. O xerife desmaiou logo após os disparos. Grace já estava desmaiada. Jonh poderia ser considerado perigoso, mas nunca matou um xerife. Tinha algo a ver com tradição de família.
Billy e Jonh se olharam e ficaram se encarando por um instante. Ambos sacaram as armas, mas nenhum atirou. O que eles pretendiam? Todos olhavam pasmos para os dois. Viram-se dentes no rosto de Jonh e concluiu-se que ele estivesse sorrindo. Billy sorriu também e jogou uma moeda para o alto, apontou a arma e a atingiu, transformando-a em uma argola. Imagina-se que Jonh tenha feito cara de espanto, ninguém sabia ao certo. Ambos saíram e foram definir sua valentia em um duelo. Os gatilhos foram rápidos e as munições se atingiram no ar, desviando-se para os lados. Ambos recolheram as armas e tentaram de novo e ambos morreram.
Jack continuou tocando seu salloon em New Something, o xerife abriu uma boate em uma cidade a cento e quinze quilômetros ao sul de New Something, Grace passou a ter convulsoes toda vez que chegava em frente ao piano e desmaiava, passando a ser cozinheira do salloon. Os corpos dos dois forasteiros foram enterrados no cemitério da cidade e o de Tommy apodreceu (literalmente) na prisão do novo xerife que era durão demais para deixar o homem sair livre só por estar morto.
E ae o que acharam?
Jack estava atrás do balcão enxugando alguns copos.Grace, a esposa de Jack, tocava piano, enquanto as pessoas conversavam e bebiam descontraídas.
A pequena porta dupla se abriu,qualquer um poderia entrar, mas, como todos os salloons usavam, é melhor não contrariar a tendência. O piano de Grace parou e as pessoas pararam de beber. O silêncio reinou e todos contemplavam a figura que entrava. Não havia dúvida nenhuma: era Billy the kid, um forasteiro temido em todo o oeste. Estava vestido com uma camisa branca e uma calça marrom, presa por um cinto ao qual estão colocados dois revólveres e algumas munições. Seu rosto era barbado, uma barba curta castanha como seu cabelo. Dizem que matou doze pessoas em um salloon por que não gostou da cor do letreiro.
O homem se aproximou do balcão e, batendo o punho fechado contra o mesmo, fez o pedido, sentando-se em um banco:
- whyskey... dose dupla.
O homem pede doses duplas... parece não ter medo de nada. Jack olhou para o local onde a mão de Billy havia batido e, ao fundo do pequeno buraco, jazia uma mosca morta. Além de tudo, o homem mata moscas com a mão... é melhor ter cuidado ao falar com ele.
Jack fez sinal para Grace, que voltou a tocar. Já que o piano toca, por que ficar em silêncio? Todos voltaram a conversar, alguns olhando com desconfiança para o forasteiro. Grace mal chegou a tocar quinze segundos quando, de repente, a porta se reabriu. Novamente silêncio. A luz do Sol ofuscava os olhos de todos, que viam apenas a negra silhueta de um homem de chapéu com as mãos no coldre. Após sua entrada, todos notaram que não era o Sol, mas que o homem realmente parecia apenas uma silhueta que andava: a pele negra e as roupas incrivelmente negras. Ninguém era capaz de dizer que tipo de roupa ele estava usando. Apenas os olhos eram vistos nesse homem. Era Jonh Carter, outro perigoso forasteiro. Dizem que seu hobby é torturar até a morte qualquer um que faça qualquer comentário sobre sua aparência... além disso, votou na direita nas últimas eleições. Este é outro com quem se preocupar.
Jonh foi mais discreto que Billy e se sentou calmamente defronte ao balcão. Novamente Jack faz sinal para Grace voltar a tocar e a conversa volta a reinar no salloon. O segundo forasteiro avistou um lixeiro na pia a alguns metros de distância ao outro lado do balcão, fitou com atenção e fez um movimento para a frente, que ninguém saberia dizer o que era. Um chicletes azul voou e caiu exatamente dentro do lixeiro. Agora é fácil identificar: ele cuspiu. Devido à invisibilidade de seus traços, ninguém foi capaz de dizer o que a boca dele fazia. Ele fez o pedido.
- Martini. Puro. Gelado.
Como se todos tivessem visto um fantasma, o silêncio novamente impera enquanto as pessoas olhavam para o segundo forasteiro que estava por ali. Jack suava muito, mas não deixou de servir o novo freguês.
Agora, lá estavam duas das figuras mais temidas do oeste, no mesmo bar. Billy tomava seu wyskeyem seu grande copo de vidro branco com passarinhos azuis desenhados. Jonh trazia à boca um pouco de Martini. Novamente Jack faz sinal e o piano volta a tocar. Os forasteiros ignoram um à presença do outro. Novamente a porta se abre e Grace, por muito pouco, não teve um enfarte. Outra figura entrava no bar. Vestia roupas vermelhas com detalhes cor-de-rosa, usava um grande óculos escuro e tinha uma pinta no lado direito de sua boca. Era Tommy Blood. Tommy era nada mais nada menos do que o maior assaltante do velho-oeste: era procurado por assalto a quarenta salloons,trinta e quatro bancos, vinte e duas casas, trinta e nove caravanas e a cantina de uma escola.
Conta-se que Tommy já foi proprietário de um salloon certa vez. Sempre foi seu sonho: montou um estabelecimento grande onde servia as bebidas durante o dia. Era como todos os salloons: mesas redondas, uma porta dupla que não servia para porcaria nenhuma e um balcão mogno. Foi obrigado a fechar logo na segunda semana: um homem entrou, fitou o balcão e matou doze pessoas sem fazer nenhuma pergunta e ninguém nunca mais quis entrar no salloon por ter sido espalhado um boato de que, durante a noite, homens beijavam outros homens no estabelecimento. Todos os freqüentadores do salloon negavam. Desde então Tommy tomou o rumo do crime.
Agora estavam no salloon de Jack Billy the Kid, Jonh e Tommy. Tommy sacou um revólver com detalhes verde-limão e apontou para o bar-man e dono do salloon, Jack, e disse em sua fina voz de taquara rachada:
- Me dê todo o dinheiro.
Todos no bar ficaram apreensivos: ninguém teria um gatilho rápido o suficiente para atingir Tommy. Billy estava entretido em seu longo gole e, sem desviar o olho do líquido precioso que saboreava, sacou seu revólver e atirou, atingindo o revólver à mão de Tommy que soltou um grito agudo. É claro: ninguém precisaria se preocupar com um assaltante quando dois dos homens mais perigosos da região estavam por lá. Tommy saiu correndo choramingando algo como "você vai ver". Ninguém pareceu se preocupar muito, exceto Jack que, novamente fez sinal para Grace voltar a tocar. Desta vez ninguém conversava. Billy limpou a barba, sacou do bolso algumas moedas e pagou sua conta. Jonh limpou a marca que parecia brilhar em seu rosto e pagou também. Novamente a porta se abre e reaparece Tommy acompanhado do xerife e apontando Billy dizendo "foi ele!". Jonh fez um movimento brusco e ouviram-se tiros que fizeram Grace cair com o seu banco. Das extremidades das mãos de Jonh saía fumaça e logo se identificou que ele segurava armas tão negras quanto tudo mais que lhe dizia respeito. Todos o viram colocar as mãos na cintura e concluíram que ele guardava as armas. No chão jaziam Grace, Tommy e o xerife. Não, não estavam todos mortos: os dois tiros acertaram a cabeça de Tommy, quebrando os óculos e atingindo os olhos. O xerife desmaiou logo após os disparos. Grace já estava desmaiada. Jonh poderia ser considerado perigoso, mas nunca matou um xerife. Tinha algo a ver com tradição de família.
Billy e Jonh se olharam e ficaram se encarando por um instante. Ambos sacaram as armas, mas nenhum atirou. O que eles pretendiam? Todos olhavam pasmos para os dois. Viram-se dentes no rosto de Jonh e concluiu-se que ele estivesse sorrindo. Billy sorriu também e jogou uma moeda para o alto, apontou a arma e a atingiu, transformando-a em uma argola. Imagina-se que Jonh tenha feito cara de espanto, ninguém sabia ao certo. Ambos saíram e foram definir sua valentia em um duelo. Os gatilhos foram rápidos e as munições se atingiram no ar, desviando-se para os lados. Ambos recolheram as armas e tentaram de novo e ambos morreram.
Jack continuou tocando seu salloon em New Something, o xerife abriu uma boate em uma cidade a cento e quinze quilômetros ao sul de New Something, Grace passou a ter convulsoes toda vez que chegava em frente ao piano e desmaiava, passando a ser cozinheira do salloon. Os corpos dos dois forasteiros foram enterrados no cemitério da cidade e o de Tommy apodreceu (literalmente) na prisão do novo xerife que era durão demais para deixar o homem sair livre só por estar morto.
E ae o que acharam?