DeletedUser
Guest
Este é o tópico em que a malta se junta á volta da fogueira, os indios fumam o cachimbo da paz, os cowboys dividem as garrafitas de tequilla, os exploradores trazem os perús para assar no espeto, e os aventureiros contam histórias interessantes porque passam no west!
Esta é a história de como ganhei a alcunha de "pena branca"...lol.
Um dia cheguei cansada ao saloon, e sentei-me na mesa do índio Waupee (Falcão Branco). Ele pediu-me para lhe fazer um favor. Ele precisava de penas de corvo, para fazer um bonito casaco para o filho "touro sentado"que ia fazer anos! Eu ofereci-me logo para o ajudar, e parti para o deserto nesse dia!:S Não pensei que fosse tão complicado encontrar penas, e infelismente a água estava a escassear. Não se avistava nenhuma aldeia ali perto para descançar e recuperar energia, e o calor começava a fazer estragos...Queria parar, as pernas já acusavam cansaço... mas a vontade de ajudar o índio era maior! Na garrafa já só havia um ou dois goles de água para molhar a garganta, e no bolso apenas tinha metade de uma sandes com presunto. Distraída tropeçei e entornei a pouca água que restava... Os abutres voavam em círculos por cima da minha cabeça. Arrependi-me de ter aceite aquela missão, e pensei que fosse o fim... Tinha a garganta tão seca, que quando respirava, o nariz assobiava...e nem o chapéu que trazia, cobria a pele das queimaduras do sol...:S Já não conseguia voltar ao saloon, estava perdida no meio de catos e areia. Tinha chegado o fim da ginjinha, pensei eu!
Sentei-me no chão e olhei para o horizonte, como que a despedir-me.Tinha os lábios tão sêcos e cheios de cieiro que até metia impressão... e eis que avisto ao longe, o que me pareceu ser uma aldeia perdida no meio do nada! Nem queria acreditar. Estava salva!!!...Fiquei tão contente que reuni forças do nada, e as minhas pernas corriam mais que eu! Lol...Até pulava a correr de tão contente que estava!
Quando lá cheguei, uma senhora ofereceu-me limonada fresquinha que me revitalizou de uma maneira indescritivel...e os habitantes olhavam embasbacados para mim, como se há séculos não vissem por ali forasteiros! Um pequenito de faces rosadas estendeu a mão, e deu-me um saco de batatas feito de sarapilheira. O saco estava cheio, mas não de batatas...era muito leve para serem batatas! Quando espreitei, vi as mais bonitas penas de corvos de tom preto azulado! O índio ia conseguir fazer o casaco para o filho a tempo dos anos dele.Fiquei mesmo feliz. Despedi-me de alguns habitantes com um aceno de mão, e todos sorriam e diziam adeus com grande entusiasmo...
Ao sair da aldeia continuei o meu caminho...e olhei uma única vez para trás apenas por...nem sei porquê! Mas no sitio onde havia estado uma aldeia, não havia nada! Aquilo estava deserto! Teria eu sonhado?! Mas o saco com penas estava na minha mão...foi de facto estranho... No chão encontrei uma pena branca e brilhante que me captou o olhar! Apanhei-a e prendia no cabelo! Era bonita!!! Mais tarde, de volta ao saloon, o índio Waupee (Falcão Branco) deu-me um grande abraço e os parabéns quando lhe contei esta história, dizendo uma frase que nunca mais me esqueçe:
-No desfiladeiro da morte não existem aldeias ginjinha. Tu viste foram os teus antepassados. És oficialmente a "pena branca", e onde quer que vás, a sorte estará do teu lado...pois eles olham por ti!
...lol.
Esta é a história de como ganhei a alcunha de "pena branca"...lol.
Um dia cheguei cansada ao saloon, e sentei-me na mesa do índio Waupee (Falcão Branco). Ele pediu-me para lhe fazer um favor. Ele precisava de penas de corvo, para fazer um bonito casaco para o filho "touro sentado"que ia fazer anos! Eu ofereci-me logo para o ajudar, e parti para o deserto nesse dia!:S Não pensei que fosse tão complicado encontrar penas, e infelismente a água estava a escassear. Não se avistava nenhuma aldeia ali perto para descançar e recuperar energia, e o calor começava a fazer estragos...Queria parar, as pernas já acusavam cansaço... mas a vontade de ajudar o índio era maior! Na garrafa já só havia um ou dois goles de água para molhar a garganta, e no bolso apenas tinha metade de uma sandes com presunto. Distraída tropeçei e entornei a pouca água que restava... Os abutres voavam em círculos por cima da minha cabeça. Arrependi-me de ter aceite aquela missão, e pensei que fosse o fim... Tinha a garganta tão seca, que quando respirava, o nariz assobiava...e nem o chapéu que trazia, cobria a pele das queimaduras do sol...:S Já não conseguia voltar ao saloon, estava perdida no meio de catos e areia. Tinha chegado o fim da ginjinha, pensei eu!
Sentei-me no chão e olhei para o horizonte, como que a despedir-me.Tinha os lábios tão sêcos e cheios de cieiro que até metia impressão... e eis que avisto ao longe, o que me pareceu ser uma aldeia perdida no meio do nada! Nem queria acreditar. Estava salva!!!...Fiquei tão contente que reuni forças do nada, e as minhas pernas corriam mais que eu! Lol...Até pulava a correr de tão contente que estava!
Quando lá cheguei, uma senhora ofereceu-me limonada fresquinha que me revitalizou de uma maneira indescritivel...e os habitantes olhavam embasbacados para mim, como se há séculos não vissem por ali forasteiros! Um pequenito de faces rosadas estendeu a mão, e deu-me um saco de batatas feito de sarapilheira. O saco estava cheio, mas não de batatas...era muito leve para serem batatas! Quando espreitei, vi as mais bonitas penas de corvos de tom preto azulado! O índio ia conseguir fazer o casaco para o filho a tempo dos anos dele.Fiquei mesmo feliz. Despedi-me de alguns habitantes com um aceno de mão, e todos sorriam e diziam adeus com grande entusiasmo...
Ao sair da aldeia continuei o meu caminho...e olhei uma única vez para trás apenas por...nem sei porquê! Mas no sitio onde havia estado uma aldeia, não havia nada! Aquilo estava deserto! Teria eu sonhado?! Mas o saco com penas estava na minha mão...foi de facto estranho... No chão encontrei uma pena branca e brilhante que me captou o olhar! Apanhei-a e prendia no cabelo! Era bonita!!! Mais tarde, de volta ao saloon, o índio Waupee (Falcão Branco) deu-me um grande abraço e os parabéns quando lhe contei esta história, dizendo uma frase que nunca mais me esqueçe:
-No desfiladeiro da morte não existem aldeias ginjinha. Tu viste foram os teus antepassados. És oficialmente a "pena branca", e onde quer que vás, a sorte estará do teu lado...pois eles olham por ti!
...lol.