The Legend

Estado
Não está aberto para novas respostas.

DeletedUser

Guest
Capitulo XXXV​

Semanas depois…

Estavam, havia semanas, confortavelmente instalados em casa dos McDonill. Juntos e felizes idealizavam e começavam os preparativos para o casamento de Annie e Will, e Mary e Kyle.
Certo tarde Kyle estava no alpendre dos McDonill contemplando o pôr-do-sol que parecia incendiar o céu, quando Mary surgiu e se sentou perto dele, ficaram momentos em silêncio.
-Mary…Que fazemos agora? Não podemos ficar aqui para sempre. – disse olhando esperançoso de encontrar a resposta pela qual diligenciava à dias.
-Tu tens 17 anos, eu tenho 16…Temos toda a vida pela frente, oportunidades não vão faltar. – e com um sorriso acrescentou - E dinheiro também não.
- Lembras-me agora desse assunto, acabaste de juntar mais um item à minha longa lista de preocupações.
-Desde que o façamos juntos. – disse Mary abraçando Kyle.
-Sim…desde que o façamos juntos.
*​
Nessa noite, assim que Kyle teve oportunidade foi falar com o seu irmão para decidirem o que fazer com o ouro. Will olhou-o intensamente e após uma breve hesitação disse:
-Tenho pensado muito nisso…Tenho vindo a a fazer perguntas, aqui e ali, e ao que consta o xerife, o Arnold Simons, tinha uma relação demasiado estreita com o Bill Evans. Com ele e com muitos dos criminosos e traficantes de armas e afins. E dizem que é corrupto e…
-E… - quase gritou Kyle impaciente.
-Podemos alicia-lo com o ouro, para sabermos como reagia e…
-…incrimina-lo. – completou Kyle. – Mas Will não achas isso um pouco…desonesto e desonrado?
-É um xerife corrupto, por isso qualquer acção contra ele não é desonesta. O que proponho é um de nós mais os gémeos e…
*​
No dia seguinte Kyle e V seguiram para a casa do Xerife Simons logo pela manhã. A sua casa era enorme, tinha um enorme jardim ladeado por centenas de arbustos aparados, seguiram pelo caminho de gravilha que conduzia à porta e bateram. Uma criada abriu-lhes a porta e pediu que esperassem um pouco. Momentos depois reapareceu dizendo que o Xerife Simons não estava para ninguém, preparava-se para fechar quando Kyle a impede e diz firmemente:
-Diga-lhe que Kyle O’Neill, o amigo do Bill quer falar com ele, especifique a parte do O’Neill.
-Como desejar. – Disse com um sorriso azedo.
Pouco depois apareceu com um olhar assustado e mandou-os entrar. A casa era ricamente decorada e pareci tudo impecável. Entraram numa sala com muita luz, com umas grandes janelas e numa mesa enorme estava Arnold Simons. Fixou o olhar em Kyle intensamente, logo desviando-o.
-Pode retirar-te. – Disse para a criada – Que querem? E o que sabem do Bill? – Perguntou assustado.
-Ficaste sem a tua maior fonte de lucro ou tens muitas outras? – Perguntou V sarcasticamente, aproximando-se. – Temos uma proposta, bastante proveitosa para ambas as partes.
-Decerto se lembra do assalto ao comboio, que transportava ouro do tesouro, certo? Digamos que…nós sabemos onde está…e digamos que poderia receber metade desse dinheiro, desde que nos ajudasse a vende-lo sem problemas? Está interessado?
-Como sei que o que dizem é verdade?
-Não sabe, pelos visto terá de confiar na nossa palavra.
-Como poderei confiar no filho de um homem que matou um grande amigo meu? És filho de Jack O’Neill, ou estou errado?
-Não está errado, mas os erros do meu pai, não são os meus. Eu sei escolher o meu lado. –disse enigmaticamente.
Num breve momento de hesitação Simons pareceu ser corroído pela duvida, mas decidido e impulsionado pelo desejo de ganhar o dinheiro aceitou.
-Excelente…à terceira milha após a estação principal, hoje ao fim do dia, esperamos-te.
*​
Enquanto V e Kyle falvam com Arnold Simons, Will e G dirigiram-se ao quartel na periferia da cidade, onde se encontravam estacionadas as tropas destacadas em Austin, entraram e pediram para falar com um dos dirigentes. Apareceu um homem com cercad e 25 anos, bem parecido no seu uniforme militar imaculado, e com cortesia pouco usual perguntou:
-Bom dia, Thomas Hays Storms, ao vosso serviço.
-Storms…que coincidência… - disse G pensativo. – Mas estamos aqui para fazer uma denúncia sobre Arnold Simons.
-Arnold Simons! Nada de novo, há meses que tentamos apanha-lo, mas esconde bem “os rastos”, mas digam lá.
-Lembra-se do assalto ao comboio?
-Lembro, mas esse caso não está a ser investigado pelo exercito, no entanto…diga…
-Ele e o Clanton Gang estão envolvidos e foi com as informações e contactos que fizeram o assalto, e sabemos onde está o dinheiro.
-Têm a certeza do que dizem?
-Temos. – disse Kyle firmemente.
-Não sei porque deva acreditar em vocês, mas parecem sinceros, como decerto percebem não vou alertar os meus superiores, irei eu mesmo.
*​
Os gémeos, Kyle e Will e o capitão Thomas Storms seguiram para o local combinado com o Xerife Simons, e esperaram até ao fim do dia, os gémeos esconderam-se, juntamente com Kyle. Quando o sol já roçava o horizonte Simons montado num poderoso cavalo, apareceu sozinho, em poucos minutos chegou ao local combinado. Desmontou e olhou em volta desconfiado.
-Quem é esse? –perguntou com maus modos apontando para Thomas.
-Law Breaker, vamo-nos deixar de conversa e começar a mexer.
Simons pareceu satisfeito e prosseguiu rapidamente.
-Onde está o ouro?
-Antes disso, quero saber se tem compradores?
-Tenho muitos contactos, não será difícil.
-Siga-me.
Simons seguia Kyle de perto, quando os gémeos e Kyle avançaram. Retiraram as suas armas do coldre e correndo apontaram para Simons, que rápido, devido à sua experiência, se atirou a V derrubando-o. Ambos lutaram no chão pelas suas armas, até que o auxilio de Kyle e G fez com o que Simons perde-se a luta. Thomas prontamente se levantou, retirou a poeira do uniforme com leves gestos e colocou novamente o ar austero e integro e disse:
- Eu sou o Capitão Thomas Hays Storms, e você, Arnold Simons está preso por traição ao estado e associação criminosa. – disse colocando-lhe algemas.
*​
Para comemorar, nessa noite, convidaram o capitão Thomas para jantar em casa dos McDonill. À parta estava o casal McDonill, Annie e uma Mary muito zangada por ter sido excluída, a sua expressão de impaciência e desagrado era evidente, mas a sua expressão de desagrado subitamente foi substituída por uma expressão de surpresa. Olhava para Thomas, aproximou-se dele, que lentamente também fixou o olhar nela.
-Thomas?
-Mary?! És tu?
Fundiram-se num abraço caloroso, seguido de lágrimas que escorriam como rios pelos seus rostos.
-Vocês conhecem-se? – Perguntou o Dr.McDonill.
-Ele…ele…é meu irmão. Quando era pequena, no porto de New York perdemo-nos um do outro…os nossos pais tinham morrido e o Thomas andava a trabalhar nas docas, mas um dia não voltou…E perdemo-nos e nunca mais nos vimos, os gémeos salvaram-me, era pequena e não tinha sobrevivido se não fossem eles… -disse entrecotadamente devido às lágrimas de alegria.
-Isto merece um bom vinho! – disse alegremente o Dr.McDonill.
Todos foram jantar, por entre lágrimas, risos e alegria, agora sim as suas vidas estavam totalmente completas, agora sim podiam sorrir e deixar para trás toda a mágoa, dor e ódio, podiam ser felizes.

Epílogo



The+end.JPG

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Desde já agradeço a todos aqueles que tiveram paciência para ler esta história e por criticas positivas. :D

Dedico esta história a todo o pessoal do forúm, mas especialmente à minha família e aos meus amigos, que tornam a minha vida cada vez melhor.:)

Peço que não fechem o tópico, gostava comentassem, sejem sinceros!

Obrigado a todos!

Muitos parabéns!! Adorei a forma como acabou com o título da história. 5 estrelas. Melhor história!! ;)
 

DeletedUser7485

Guest
Sem duvida a melhor historia do forum!Adorei!Muitos parabens!Fantastico!
 
Estado
Não está aberto para novas respostas.
Topo