O mistério da carta azul

  • Iniciador do tópico RodrigoAmaral
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Bem malta é a minha primeira historia nao consegui por paragrafos por isso pus o inicio so que seria cada paragrafo a cor

Enquanto almoço

Eu morava em Richland Heights já à alguns anos, esta cidade muito alimentada pela coscuvilhice era uma boa cidade para morar tinha algumas casas que não eram casas eram quase autenticas mansões, mansões com jardins que eram quase do tamanho dos sítios onde se praticavam os rodeos.
Era de inverno mas como de costumo em Richland Heights , o inverno não era muito rigoroso mas tal como em todas as cidades das redondezas quando chuvia, chuvia muito. Lá me encontrava eu no meu quarto da minha casa que partilhava com a minha irmã, seu nome era Catarina, e não perguntem como mas ela sabia todas as noticias da cidade sobre toda a gente mesmo sem sair de casa pergunto me se será a nossa empregada mariana que lhe conta tudo, a mariana é a nossa empregada já à vários anos, e aqui nesta invulgar cidade quando as pessoas se encontram nos sallons ou nos barbeiros ou em algo do género o principal tema de conversa são as coscuvilhices.
Catarina era uma rapariga invulgar sempre muito perspicaz e sarcástica em todas as suas observações, eu era médico o único na cidade, e já tinha também ajudado a policia local em alguns casos. Havia uma família importante na cidade, a família Ferreira, não que fosse importante por terem feito algo de útil ou de valor para a cidade mas porque eram sem dúvida dos mais ricos da cidade, eles moravam numa mansão mas na mansão apenas morava Mr Ferreira e tinha morado Mrs Ferreira mas esta tinha falecido por suicídio á exactamente um ano, a sua sobrinha, Tiago Ferreira era um dos mais conhecidos representantes da família Ferreira, foi soldado sempre prestável a ajudar o próximo, tem um corpo atlético, era moreno, tem o cabelo loiro e uns olhos cinzentos, Tiago estava a trabalhar em Londres pois apesar de ter sido soldado era agora um comerciante.
Fui tomar o pequeno-almoço quando me deparo com Catarina na mesa da cozinha, começamos a falar sobre a morte de Mrs Ferreira, era quase impossível dialogar com Catarina pois ela tinha que ter sempre razão e tinha que a descobrir sempre primeiro que os outros.
-Ainda não acredito que tenha sido suicídio, ela tinha uma vida muito boa, demasiado boa para ser desperdiçada. Eu acenei com a cabeça, e respondi - Também não acredito que tenha sido suicídio, até porque encontraram pequenas manchas azuis na língua de Mrs Ferreira.
-Eu sempre disse que tinha sido envenenada mas o inspector Davis é um incompetente aliás é o que se diz na cidade, disse Catarina já com ar de chateada
-Pois realmente não sei, disse eu, a verdade é que eu sabia que muito provavelmente tinha sido um homicídio e não um suicídio mas estava farto de aturar Catarina e tinha pacientes para atender
Escapuli-me pela porta com o meu casaco á pistoleiro tal como bily the kid tinha usado no seu tempo aliás estava na moda, a minha primeira paciente era a Dona Fernanda ela era a governanta da mansão Ferreira então a primeira coisa que me passou pela cabeça foi que talvez ela quisesse saber se eu sei algo sobre a morte de Mrs ferreira, inicialmente queixou se do joelho
-Dói me o joelho Dr. Rodrigo, quase nem consigo andar -disse Dona Fernanda
Enquanto lhe analisava o joelho ela manteve se calada pensei que não iria falar da morte de Mrs Ferreira mas afinal estava enganado. -Faz hoje um ano que Mrs Ferreira morreu, disse Dona Fernanda. – Pois realmente já passo tanto tempo, respondi eu sem me querer alongar muito. Ela olhou para o meu armário de medicamentos e perguntou
– Era possível um veneno matar alguém e depois não ser localizado?
Respondi – Sim algumas tribos nómadas a sul do nosso país utilizam mas porque?
-Nada simplesmente curiosidade, disse Dona Fernanda
Entretanto a estranha consulta termina e eu receito-lhe uma pomada, - Essa pomada resulta? Perguntou Dona Fernanda ao que respondi – não estaria a fazer o meu trabalho se não resultasse.
Tratei de uns papeis e quando saí para almoçar deparo me com Tiago Ferreira a sair do hotel "Três javalis" apenas nos cumprimentamos cordialmente nada de mais apesar de eu me ter questionado o porquê de Tiago estar em Richland Heights. Mais á frente encontro me com Mr Ferreira que vem ter comigo com um ar perturbado – Dr. preciso de falar consigo um jantar em minha casa? - Inquiriu
-Mas é importante? Sondei
-Sim bastante. Disse Mr ferreira
Ok lá estarei, disse
 

DeletedUser3547

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Boa história, mas vi um erro:

"(...)a sua sobrinha, Tiago Ferreira..."
 

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Está muito boa e Tiago Ferreira é um amigo meu que
é louro!
 

DeletedUser2062

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porque em todas as histórias, é sempre, "Boa História" ou "Gostei da História". Acho que os posts não deviam conta neste separador.

Admito que em algumas histórias só é pelos posts mas nas que gosto posto para elogiar a história e de qualquer maneira querias que eu inventasse uma frase para cada post que fasia aqui?
 

DeletedUser8757

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Eu acho que sim, pois se gostas de escrever, descarrega aqui essa veia, que nós, falando por mim, sempre nos vamos distraindo e preenchendo estes tempos vazios entre trabalhos, duelos e aventuras.

Força, vai em frente e cuidado com o teclado. lol
 

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Eu acho que sim, pois se gostas de escrever, descarrega aqui essa veia, que nós, falando por mim, sempre nos vamos distraindo e preenchendo estes tempos vazios entre trabalhos, duelos e aventuras.

Força, vai em frente e cuidado com o teclado. lol

bem vou tentar
 

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Capitulo II
O cultivador de abóboras

Fui para casa onde me encontrei com Catarina,
-Advinha quem mais desconfia que a morte de Mrs Ferreira tenha sido por envenenamento, disse Catarina.
–A dona Fernanda respondi como se não quisesse saber apesar de estar intrigado de como poderia ela saber tal coisa, -vou jantar á mansão Ferreira, complementei
-Não vais não pelo menos não antes de conheceres o nosso novo vizinho, é algo ou um pouco fascinante não é muito alto esta sempre de casaco tem um cabelo preto e loiro como se fossem madeixas, deve ser cabeleireiro que achas? sondou Catarina
-Á muitos cabeleireiros que não têm madeixas, respondi
-Pois mas ele só pode ser cabeleireiro argumentou Catarina
Nem me dei ao trabalho de tentar dar a volta a tal cabeça dura, fui ao quintal buscar uns sapatos que estavam para secar e de repente quase que me cai um estranho objecto que não consegui identificar á primeira mas depois de ver melhor reparei que era um abóbora, que estranho “chovem abóboras” pensei, olho para o meu lado e vejo um cara no cimo do muro que me separava do terreno vizinho, era a face de alguém que eu não tinha visto ate agora, tinha um cabelo preto e loiro era certamente o nosso vizinho.
-Desculpe mas passei por completo com essa abóbora uma pessoa trabalha e trabalha e depois… bem esqueça desculpe mas aceite essa abóbora como um presente, disse o vizinho enquanto sorria, consegui perceber pela pronuncia que não era de cá certamente foi então que Catarina entrou no quintal, -Como se chama? De onde é? Porque veio morar para aqui? Inquiriu Catarina de uma forma muito estranha para quem não a conhece-se, eu já sabia que ela iria dizer aquilo e até estava a achar estranho ainda não o ter feito. -Eu chamo me Francis Drake e sou de Inglaterra senhora, vim por aqui pois sou amigo de Mr Ferreira eu e ele tínhamos um amigo em comum e esse amigo ajudava me no meu antigo trabalho, mas ele agora foi para a América do sul estudar tribos nómadas e eu decidi deixar o meu antigo trabalho de lado e vir morar para Richland Heights por recomendação de Mr Ferreira e agora cultivo abóboras como o seu irmão já se consegui aperceber, disse Drake novamente com um sorriso na cara. Disse que não fazia mal e peguei nos meus sapatos apesar de tudo tinha um jantar para ir, ao entrar em casa Catarina começa a dizer que afinal ele não era cabeleireiro ao que eu respondi – não sabes qual foi antigo trabalho dele, por isso como podes ter tanta a certeza?, e como não tinha tempo saí de casa e fui para a mansão Ferreira.
Ao chegar a casa Dona Fernanda abre-me a porta, esta não parece surpresa por me ver e acompanha me até a uma espécie de sala de espera – Mr ferreira descerá num instante disse ela com uma voz de quem estava farta das ordens que o patrão lhe dava, ouvi um som parecido com o de uma janela a fechar com muita força ou um de uma gaveta a cair, nem pensei mais nisso e de seguida aparece Mr Ferreira e fomos jantar, o jantar era uma espécie de comer que eu nem sei dizer o que era mas tenho a certeza de que era algo que alguém da minha classe social poderia comer, depois de jantar Mr Ferreira e eu fomos para o seu escritório onde o seu empregado Parker nos levou o café, -Parker podes ir ver se a porta do estabulo está fechada? – disse Mr Ferreira e Parker foi, eu apercebi-me que algo de estranho se passava e apercebi-me que isso de fechar a porta do estábulo era apenas uma desculpa para que Parker saísse do escritório,
-Podes ver se as janelas estão fechadas? Assim como a porta? , pediu Mr Ferreira
-certamente, e foi isso que fiz sem problemas nenhuns.
Mr Ferreira tirou do bolso do casaco uma monte de cartas e colocou-as em cima da mesa, entre elas destacava se uma carta azul na qual Mr Ferreira pegou, de onde eu estava não se conseguia ler muito bem mas houve algumas palavras que consegui ler do envelope da carta e essas eram veneno e Mrs Ferreira, comecei a imaginar tudo o que poderia estar escrito na misteriosa carta.
 

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Capitulo II
O cultivador de abóboras

Fui para casa onde me encontrei com Catarina,
-Advinha quem mais desconfia que a morte de Mrs Ferreira tenha sido por envenenamento, disse Catarina.
–A dona Fernanda respondi como se não quisesse saber apesar de estar intrigado de como poderia ela saber tal coisa, -vou jantar á mansão Ferreira, complementei
-Não vais não pelo menos não antes de conheceres o nosso novo vizinho, é algo ou um pouco fascinante não é muito alto esta sempre de casaco tem um cabelo preto e loiro como se fossem madeixas, deve ser cabeleireiro que achas? sondou Catarina
-Á muitos cabeleireiros que não têm madeixas, respondi
-Pois mas ele só pode ser cabeleireiro argumentou Catarina
Nem me dei ao trabalho de tentar dar a volta a tal cabeça dura, fui ao quintal buscar uns sapatos que estavam para secar e de repente quase que me cai um estranho objecto que não consegui identificar á primeira mas depois de ver melhor reparei que era um abóbora, que estranho “chovem abóboras” pensei, olho para o meu lado e vejo um cara no cimo do muro que me separava do terreno vizinho, era a face de alguém que eu não tinha visto ate agora, tinha um cabelo preto e loiro era certamente o nosso vizinho.
-Desculpe mas passei por completo com essa abóbora uma pessoa trabalha e trabalha e depois… bem esqueça desculpe mas aceite essa abóbora como um presente, disse o vizinho enquanto sorria, consegui perceber pela pronuncia que não era de cá certamente foi então que Catarina entrou no quintal, -Como se chama? De onde é? Porque veio morar para aqui? Inquiriu Catarina de uma forma muito estranha para quem não a conhece-se, eu já sabia que ela iria dizer aquilo e até estava a achar estranho ainda não o ter feito. -Eu chamo me Francis Drake e sou de Inglaterra senhora, vim por aqui pois sou amigo de Mr Ferreira eu e ele tínhamos um amigo em comum e esse amigo ajudava me no meu antigo trabalho, mas ele agora foi para a América do sul estudar tribos nómadas e eu decidi deixar o meu antigo trabalho de lado e vir morar para Richland Heights por recomendação de Mr Ferreira e agora cultivo abóboras como o seu irmão já se consegui aperceber, disse Drake novamente com um sorriso na cara. Disse que não fazia mal e peguei nos meus sapatos apesar de tudo tinha um jantar para ir, ao entrar em casa Catarina começa a dizer que afinal ele não era cabeleireiro ao que eu respondi – não sabes qual foi antigo trabalho dele, por isso como podes ter tanta a certeza?, e como não tinha tempo saí de casa e fui para a mansão Ferreira.
Ao chegar a casa Dona Fernanda abre-me a porta, esta não parece surpresa por me ver e acompanha me até a uma espécie de sala de espera – Mr ferreira descerá num instante disse ela com uma voz de quem estava farta das ordens que o patrão lhe dava, ouvi um som parecido com o de uma janela a fechar com muita força ou um de uma gaveta a cair, nem pensei mais nisso e de seguida aparece Mr Ferreira e fomos jantar, o jantar era uma espécie de comer que eu nem sei dizer o que era mas tenho a certeza de que era algo que alguém da minha classe social poderia comer, depois de jantar Mr Ferreira e eu fomos para o seu escritório onde o seu empregado Parker nos levou o café, -Parker podes ir ver se a porta do estabulo está fechada? – disse Mr Ferreira e Parker foi, eu apercebi-me que algo de estranho se passava e apercebi-me que isso de fechar a porta do estábulo era apenas uma desculpa para que Parker saísse do escritório,
-Podes ver se as janelas estão fechadas? Assim como a porta? , pediu Mr Ferreira
-certamente, e foi isso que fiz sem problemas nenhuns.
Mr Ferreira tirou do bolso do casaco uma monte de cartas e colocou-as em cima da mesa, entre elas destacava se uma carta azul na qual Mr Ferreira pegou, de onde eu estava não se conseguia ler muito bem mas houve algumas palavras que consegui ler do envelope da carta e essas eram veneno e Mrs Ferreira, comecei a imaginar tudo o que poderia estar escrito na misteriosa carta.

ja deves ter a historia feita xD
ja começo a perceber o porque do titulo
 

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Chapter III
O crime

-Então não vai ler a carta? Sondei
-não, quero esperar pelo momento certo e hoje faz um ano que a minha mulher morreu mas não foi por isso que eu o chamei, como já deve saber vou ter um convidado cá em casa , Raymond um hábil caçador dos melhores aqui da região e queria saber uma maneira de como impressioná-lo
Fiquei a olhar com ele com cara de parvo ele não me poderia estar a chamar aqui por causa disso, até que então se ouve um pequeno barulho na porta , e de seguida Mr Ferreira prossegue -pronto agora que o Parker não está a ouvir á porta já podemos falar sem ser incomodados.
-trouxe-o aqui ao meu escritório porque acredito que a morte da minha mulher tenha sido um homicídio, e sei que está a pensar então mas porque não abro o envelope, eu prefiro abrir o envelope quando estiver sozinho.
E um estranho discurso sobre o estarem a perseguir continuou durante algum tempo, até que acabou e eu saí pela porta, assim que saio vejo Parker a limpar um móvel é obvio que eu reparei que este estava a escutar á porta mas não disse nada apenas passe bem Sr. Parker.
Ao sair da mansão vou contra um misterioso homem de capuz que lhe tapava os olhos, este homem não era muito alto, e não conseguia reconhecer nada nele até que ele diz – É esta a mansão da família Ferreira? Eu reconheci aquela voz de algum lado não sabia de onde mas sabia que a reconhecia mas enfim estava com pressa para aturar a minha adorada Catarina, -é sim, é esta a mansão, respondi como se nada fosse.
Fui para casa deitei-me na minha cama e adormeci. No dia seguinte tenho a sobrinha de Mr Ferreira à minha porta e ela diz me –Dr. Rodrigo preciso da sua ajuda o meu tio está morto, fiquei com um ar surpreso ao contrario de Catarina pois ela sabia que agora podia espalhar as suas coscuvilhices , dirigi me à Mansão Ferreira e deparei me com o inspector Davis a olhar para o corpo de Mr Ferreira que estava sentado no seu cadeirão apunhalado nas costas. A sobrinha de Mr Ferreira vem falar comigo a sós e pede para eu a levar ao meu vizinho, achei estranho o seu pedido mas lá o cumpri, ao chegar à casa de Drake ele conta me tudo que ele é na realidade um detective e agora vejo de onde reconhecia a sua cara ele era Francis Drake o famoso inspector londrino, já tinha lido algumas crónicas sobre ele no jornal dizem que ele já resolveu muitos casos mas muitos outros inspectores dizem que era simplesmente sorte.
-tinha dito não investigar mais nada mas como ele era meu amigo posso abrir uma excepção, disse Drake, e então fomos para a mansão Ferreira novamente pelo caminho pus o detective Drake a par de tudo, quando chegamos á mansão algo de incrível se passou.
-A arma do crime ainda está na sua posição original certo?, perguntou Drake
-sim, respondi.
-Segundo o que você me disse Mr Ferreira recebeu-o como visita por cerca das 8 e pouco e você apenas saiu da mansão ás 9 e 25, o corpo de Mr Ferreira ou Paulo foi encontrado pela sua sobrinha ás 9 e 55, sabemos também que Paulo ainda recebeu como visita Raymond que se encontra agora na conversa com o inspector Davis, Raymond abandonou a sala por volta das 9 e 40 dando cerca de 15 minutos para o assassino ter entrado em casa cometido o crime e sair de casa isto é supondo que o assassino chegou a sair da mansão, a arma utilizada é um punhal depois de perguntar a Parker onde Mr Ferreira guardava o punhal este respondeu me ele o guardava numa gaveta , provavelmente o som que você ouviu quando chegou á mansão foi o de alguém a retirar o punhal, o ângulo no qual o punhal está inserido no corpo deixa de fora a hipótese de suicídio , o cadeirão está muito perto da janela, é aí que ele costuma estar? Perguntou Drake
-Não, respondeu Parker
-Então temos algo muito interessante
Todos na sala perguntaram o que era interessante ao que eu respondi -simples temos cadeiras que se mexem sozinhas, daqui consigo ver uma pegada na janela, temos janelas que se abrem sozinhas, e existe algo que não tinha reparado , estão umas cartas no chão mas nessas cartas falta uma, falta o envelope azul
-Muito bem Rodrigo já temos o motivo , e sabes és muito parecido com o meu amigo que está na América do sul acho que nos vamos divertir
-Parece que afinal não é sorte, completei eu
 

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Chapter III
O crime

-Então não vai ler a carta? Sondei
-não, quero esperar pelo momento certo e hoje faz um ano que a minha mulher morreu mas não foi por isso que eu o chamei, como já deve saber vou ter um convidado cá em casa , Raymond um hábil caçador dos melhores aqui da região e queria saber uma maneira de como impressioná-lo
Fiquei a olhar com ele com cara de parvo ele não me poderia estar a chamar aqui por causa disso, até que então se ouve um pequeno barulho na porta , e de seguida Mr Ferreira prossegue -pronto agora que o Parker não está a ouvir á porta já podemos falar sem ser incomodados.
-trouxe-o aqui ao meu escritório porque acredito que a morte da minha mulher tenha sido um homicídio, e sei que está a pensar então mas porque não abro o envelope, eu prefiro abrir o envelope quando estiver sozinho.
E um estranho discurso sobre o estarem a perseguir continuou durante algum tempo, até que acabou e eu saí pela porta, assim que saio vejo Parker a limpar um móvel é obvio que eu reparei que este estava a escutar á porta mas não disse nada apenas passe bem Sr. Parker.
Ao sair da mansão vou contra um misterioso homem de capuz que lhe tapava os olhos, este homem não era muito alto, e não conseguia reconhecer nada nele até que ele diz – É esta a mansão da família Ferreira? Eu reconheci aquela voz de algum lado não sabia de onde mas sabia que a reconhecia mas enfim estava com pressa para aturar a minha adorada Catarina, -é sim, é esta a mansão, respondi como se nada fosse.
Fui para casa deitei-me na minha cama e adormeci. No dia seguinte tenho a sobrinha de Mr Ferreira à minha porta e ela diz me –Dr. Rodrigo preciso da sua ajuda o meu tio está morto, fiquei com um ar surpreso ao contrario de Catarina pois ela sabia que agora podia espalhar as suas coscuvilhices , dirigi me à Mansão Ferreira e deparei me com o inspector Davis a olhar para o corpo de Mr Ferreira que estava sentado no seu cadeirão apunhalado nas costas. A sobrinha de Mr Ferreira vem falar comigo a sós e pede para eu a levar ao meu vizinho, achei estranho o seu pedido mas lá o cumpri, ao chegar à casa de Drake ele conta me tudo que ele é na realidade um detective e agora vejo de onde reconhecia a sua cara ele era Francis Drake o famoso inspector londrino, já tinha lido algumas crónicas sobre ele no jornal dizem que ele já resolveu muitos casos mas muitos outros inspectores dizem que era simplesmente sorte.
-tinha dito não investigar mais nada mas como ele era meu amigo posso abrir uma excepção, disse Drake, e então fomos para a mansão Ferreira novamente pelo caminho pus o detective Drake a par de tudo, quando chegamos á mansão algo de incrível se passou.
-A arma do crime ainda está na sua posição original certo?, perguntou Drake
-sim, respondi.
-Segundo o que você me disse Mr Ferreira recebeu-o como visita por cerca das 8 e pouco e você apenas saiu da mansão ás 9 e 25, o corpo de Mr Ferreira ou Paulo foi encontrado pela sua sobrinha ás 9 e 55, sabemos também que Paulo ainda recebeu como visita Raymond que se encontra agora na conversa com o inspector Davis, Raymond abandonou a sala por volta das 9 e 40 dando cerca de 15 minutos para o assassino ter entrado em casa cometido o crime e sair de casa isto é supondo que o assassino chegou a sair da mansão, a arma utilizada é um punhal depois de perguntar a Parker onde Mr Ferreira guardava o punhal este respondeu me ele o guardava numa gaveta , provavelmente o som que você ouviu quando chegou á mansão foi o de alguém a retirar o punhal, o ângulo no qual o punhal está inserido no corpo deixa de fora a hipótese de suicídio , o cadeirão está muito perto da janela, é aí que ele costuma estar? Perguntou Drake
-Não, respondeu Parker
-Então temos algo muito interessante
Todos na sala perguntaram o que era interessante ao que eu respondi -simples temos cadeiras que se mexem sozinhas, daqui consigo ver uma pegada na janela, temos janelas que se abrem sozinhas, e existe algo que não tinha reparado , estão umas cartas no chão mas nessas cartas falta uma, falta o envelope azul
-Muito bem Rodrigo já temos o motivo , e sabes és muito parecido com o meu amigo que está na América do sul acho que nos vamos divertir
-Parece que afinal não é sorte, completei eu

a historia é tipo Sherlock Holmes
 
Estado
Não está aberto para novas respostas.
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