O Forasteiro Perdido

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Finalmente!!!

...

Chegou o Forasteiro Perdido em Livro
 

Anexos

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DeletedUser48

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Hum, merecia melhor digamos que... :p cores? devia de tar mais nito ( sou sempre do contra )
 

DeletedUser432

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O Forasteiro Perdido

Capítulo – Especial
A Guerra
Durante muitos anos, os índios e os iroqueses odiavam as pessoas da aldeia. Em 1739 defrontaram-se numa cidade.
Foi destruição maciça, poucos sobreviverem entre eles: a Índia Cookie Dreams, o Servente White Tong, o Caçador Costinha e outros.
Nesse dia os iroqueses lutaram por a sua Paz. Os índios pela sua Liberdade.
Eles eram descriminados, não tinham direitos, e isso por culpa de uma pessoa, o Governador da cidade.
O Governador da cidade fugiu um dia antes da guerra. Chamava-se Lord Hunter, e era uma pessoa sem escrúpulos. Aumentava os Impostos sempre que alguém encontrava coisas preciosas. Matava pessoas por prazer. Todos o odiavam. Mas ninguém o conseguia matar, já tinham contratado caçadores de prémios, mercenários, assassinos… Morreram todos.
Do Governador nunca mais ninguém ouviu falar. Mas o que é certo, é que a guerra que travaram serviu para unirem-se e lutar juntos. Assim criou-se as primeiras cidades governadas por índios e índias. Uma índia pequenina, viu a sua mãe e o seu pai morrer em frente dela, matados pelo o Governador, ela jurou a si própria que se ia vingar. Ainda hoje ela anda á procura dele…
No dia a seguir da guerra um rapaz apareceu num estábulo, com uma arma. Era desconhecido, julgaram-no um Bandido. Mais tarde conheceu várias pessoas que lhe ensinaram a caçar, pescar, disparar…

As Personagens Principais
Costinha – Era um caçador, viveu na cidade da guerra até hoje, tem um papel muito importante na vida de todos.
Kaht – É uma índia, com um grande poder autoritário, está á procura da vingança dos pais.
Cookie Dreams – Era a antiga chefe dos índios e iroqueses, pessoa muito pacífica. Gosta da sua raça e nunca a mudaria.
White Tong – Era um dos trabalhadores da cidade, antigo caçador de prémios, está agora a servir mesas.
Maléfico – Caçador de Prémios, está sempre á procura de uma boa recompensa.
Aurian – É um Assassino e Bandido, muito rápido, um homem muito discreto.
Mr David – Narrador, rapaz teimoso e sempre a aprender.


Capítulo I – A Cidade Deserta

Acordei num estábulo, no meio de um monte de palha, não me lembrava de nada que tinha acontecido.
Só encontrei ao meu lado, uma arma de calibre 30, estava como nova.
Quando sai do estábulo, fiquei espantado! Vi uma cidade quase deserta. No centro da cidade estavam muitas pessoas mortas, as casas estavam abandonadas, as lojas estavam destruídas.
Encontrei uma Taberna, entrei e vi uma índia e um servente.
O servente já tinha pegado na arma, que estava escondida debaixo do balcão.
Eu como sabia que não tinha hipóteses nem tempo de pegar na minha arma, levantei os braços. Ainda com a arma apontada para mim, perguntou:
- De onde és? Para quem trabalhas?
Eu vi uma placa na farda do servente, e vi que se chamava White Tong, chamei por ele e disse muito sinceramente:
- Não me lembro de nada, hoje de manhã acordei num monte de palha, só tinha esta roupa. Não trabalho para ninguém.
Ele não acreditou na minha história, estava a começar a apertar o gatilho, até que a índia disse:
- White Tong, deixa ele provar que está a dizer a verdade.
- Ok, eu deixo, mas só faço isto por ti, Cookie Dreams.- Respondeu White Tong.
- Deverás cumprir 1 missão, se as fizeres sem problemas deixamos-te ir. A tua missão é trazeres-me uma bandeira. Para isso procura um burro, que se encontra na estação. Tens exactamente 3 dias para estares aqui com a bandeira, se não a tiveres, nem apareceres aqui morrerás.
- Vou fazer o que me pedem, espero voltar!
E fui caminhando até á estação…






Capítulo II – O Caminho
“E fui caminhando até á estação…”

Quando cheguei lá, estava um caçador, mas não via o burro, por isso perguntei:
- Desculpe, mas vim em nome de uma índia chamada Cookie Dreams, e ela disse-me que estava aqui uma pessoa com um burro. Conhece essa pessoa?
- Sim, sou eu. Então vamos? – Disse ele.
- Sim vamos, mas e o burro? – Perguntei muito admirado.
Ele respondeu:
- Não se preocupe com o burro já o vai encontrar. Já agora chamo-me Costinha.
Estivemos á espero do comboio, nenhum falava. Só se ouvia um barulho distante, era a nossa boleia.
Entramos os dois, ele levou-me até á última carruagem, tinha uma porta de puro aço, parecia inquebrável. Ele tirou do seu bolso uma chave velha e antiga, que abriria a porta.
Quando abriu fiquei espantado, vi muitas pepitas de ouro, relógios, colares…
Até que ele disse, dando-me um saco:
- Toma, guarda-o e não contes a ninguém desta carruagem. Só podes abrir o saco quando chegarmos ao lago de Ghost city.
- Não abrirei o saco até chegar-mos ao lago! - Pensei eu!
De repente vi que estávamos a abrandar.
Eu e o caçador saímos do comboio, e eu vi um burro e um cavalo.
- É este o burro? – Perguntei.
- Sim. – Respondeu.
E eu acrescentei outra pergunta:
- Posso ir no cavalo?
- Não, este cavalo é sagrado, só os grandes guerreiros o podem usar, era do meu antepassado. Mas o burro também não fica a trás, com o tempo, ás de achar um cavalo que se adapte a ti.
E lá fomos nós cavalgando, apesar de não estar muito contente, não perdi a motivação de acompanhá-lo lado a lado.
Mais á frente estava um grande portão enferrujado, e em cima dele estava uma placa com o nome de Ghost City. Entramos devagar, estava com um certo receio do que ia acontecer.
De repente ouvi um tiro.
Assustei-me! Mas o caçador acalmou-me dizendo:
- Descansa! São só os pistoleiros a treinar para a competição.
- Competição? – Perguntei.
- Sim, anualmente nesta cidade fazem-se competições, quem ganhar recebe o direito de construir uma cidade. Para ganhar os duelos é preciso que o outro pistoleiro desista ou morra.
Eu gosto do prémio, mas não tenho treino, nem experiência, mas mesmo assim, perguntei:
- Não vai participar nos duelos?
- Não, já estou um bocado velho. Já foi tempos, agora poucos sabem duelar honestamente. – Respondeu ele.
Eu não desistia:
- Pode-me treinar? Eu não tenho dinheiro, mas quando acabar a missão, talvez receba.
- Não quero o teu dinheiro para nada, e não tens capacidades para ser pistoleiro. Não se fala mais nisso. – Explicou o Costinha.
Continuamos o caminho até ao edifício municipal, o caçador perguntou á fundadora da cidade:
- Boa tarde, vim em nome da Cookie Dreams, e gostaria de saber se poderíamos atravessar o rio da Morte.
- Se vieram em nome dela, podem atravessar. Digam aos porteiros que eu, kaht dei ordens para atravessarem. Estará lá uma caravela, façam uso dela.
- Obrigado, fundadora kaht. – Agradeceu.
Despedimo-nos de forma oficial, com uma vénia, e saímos do edifício.
Lá fora estava o sherif da cidade, um homem chamado Ricardo, era defensor dos pobres, e estava sempre á ordem da Lei. Cumprimentámo-lo.
E caminhamos até ao rio.
Costinha citou as palavras de kaht para os porteiros, e eles acreditaram. Deixaram-nos passar e entramos na caravela de madeira, era verde e velha, mas não deixava de ser uma caravela.
Na beira do rio estava uma tribo de índios e índias. Conseguia-se perceber quem era o índio mais importante, pelas roupas e pelos gestos.
Encosta-mos mais á frente.
- Espera aqui, prepara um abrigo, eu vou procurar alimentos. – Mandou o caçador.
Fiz o que me pediu. Era um abrigo simples de ervas, folhas, ramos de árvores, e outros materiais.
Estava muito cansado, fui-me deitar um bocado. Fechei os olhos.
Um índio estava-me a observar, viu que estava de olhos fechados e pensou que estava a dormir. Aproximou-se. Ouvi um ramo a partir, tinha sido ele que tinha calcado. Tirei logo a minha arma, apontei para ele e disse:
- O que estavas a fazer?
- Estava a perguntar a mim próprio porque razão, um jovem novo e inexperiente fazia por aqui. – Explicou ele.
- Vim numa missão, se não a fizer morro.
E baixei a arma, ainda tinha um certo receio de ele fazer alguma coisa, mas não. Ele sentou-se no chão, tirou um saco do seu bolso e despejou – o numa espécie de pano.
- O que estás a fazer? – Perguntei.
- Estou a pedir aos deuses para terem fé em ti, e para que amanhã pare de chover. – Respondeu honestamente.
- Parar de chover? Nem está a chover. – Disse espantado.
O índio disse:
- Se olhares atentamente para o céu, irás ver que virá uma tempestade hoje á noite. Já não falta muito, tenho de ir meu jovem. Eu Alca desejo-te boa sorte na missão.
E desapareceu na floresta.
Poucos minutos depois chegou o caçador com 2 veados, 3 javalis e 1 coelho.
- Toma a tua refeição jovem. – Disse dando-me o coelho e metade de um javali.
Ele devorava tudo, só guardou um veado para o dia seguinte. Tirou do seu bolso uma garrafa de whisky que bebeu com gosto.
- E eu? – Disse indignado.
- Tu o quê? – Perguntou.
- O que vou beber? – Continuei.
Ele muito calmo, disse:
- Isto é como o cavalo, ainda tens de crescer um pouco, mas podes beber meio copo de vinho.
Por momentos apeteceu-me sair dali, mas tinha começado a chover e não sabia o caminho de volta.
No dia seguinte, o caçador já estava pronto para partir. Eu só tive o tempo de pegar na minha arma e ir com ele.
Retomamos o caminho de caravela, até que ele avisou:
- Ás 11:30 devemos chegar estar no Lago da cidade.
Não falamos mais até acabar o rio.
Por volta das 10:45 escondemos a caravela nos arbustos. Fomos por um bosque…
 

DeletedUser432

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Capítulo III – A Missão


“Fomos por um bosque…”

Fomos por um bosque escuro e frio.
Apesar de ser dia, ambos tínhamos a mão na arma. Nunca se sabe o que pode acontecer.
Andamos… Andamos… Andamos… Nada acontecia, ficamos mais descansados.
Encontramos um lenhador a cortar árvores. Ele perguntou:
- O que fazem neste bosque? Se fosse a vocês não avançava mais do que isto.
- Temos de avançar! – Respondeu o caçador. – Não temos medo a iroqueses, bandidos…
- Tens muita teimosia. – Disse o lenhador muito sinceramente. - Mas desejo-te boa sorte e peguem nessas mocas. Levem-nas convosco, pode ser que precisem de as usar.
E continuamos, passamos por uma placa que dizia: “Vá Embora”, mas não parava-mos por nada.
O caçador localizou um veado a fugir, ele tinha um pressentimento que as coisas iam piorar. Pegou na sua arma, eu também, ouvimos depois cavalos a cavalgar eram bandidos, um grupo de 6 bandidos.
O caçador falou muito baixinho:
- Vai para trás daqueles arbustos, aponta para um, quando vires-me a disparar dispara para esse que apontaste.
E fui, o arbusto era grande, era impossível eles virem-me. Apontei para um, estava pronto para disparar, mas não via o Costinha em lado nenhum.
De repente ouvi dois tiros, e dois bandidos no chão.
Disparei e acertei no ombro direito dele. Já o Costinha, tinha-se levantado e começado a correr, os bandidos viram-no mas não foram sufecientemente rápidos, matou mais dois bandidos com um tiro na cabeça.
Eu também me levantei, ia a matar o terceiro, era o chefe do grupo.
Só consegui ouvir um tiro a acertar na minha arma, ele era tão rápido, não tinha hipóteses, mas o caçador disparou e acertou em cheio no peito do chefe.
Caiu do cavalo! Costinha aproximou-se, ainda com a arma apontada para ele.
O bandido ainda disse umas palavras:
- Nunca vi ninguém tão rápido.
- Descansa em paz! – exclamou o caçador.
Eu peguei na minha arma, estava estragada. Por isso perguntei ao Costinha:
- Posso levar uma arma deles?
- Não, isso seria roubar, mas estiveste bem a matar aquele bandido, para um novato já é um começo. – Respondeu ele.
Continuamos a pé, não fomos de cavalo porque os outros bandidos seguiriam as pegadas e ouviriam o barulho deles.
Encontra-mos finalmente o Poço da cidade. No centro dele havia uma bandeira pendurada.
Era para mim, tinha de nadar até lá.
Comecei a aproximar-me até que os índios e os iroqueses apontaram as suas flechas para mim. Parei. O caçador também não pegou na sua arma, só explicou:
- Irmãos e irmãs, vim pela a vossa chefe Cookie Dreams.
- Cookie Dreams está morta. – Disse um índio.
- Não está morta, ela encontra-se na cidade em que se travou a guerra. – Informou Costinha.
- Está aqui uma foto dela. – Acrescentou ele, tirando do seu bolso uma foto da Cookie Dreams.
Eles deixaram-me passar, mergulhei e comecei a nadar. Peguei na bandeira e fui para trás.
Antes de nos deixarem ir ainda disseram:
- Nós vamos convosco.
- Só temos 1 dia. – Disse eu.
Começaram-se a rir. Não sabia, mas os iroqueses eram os mais rápidos. Eram tão rápidos a chegar lá, que conseguiam ultrapassar os comboios.
Por fim deram-me um cavalo, o caçador ainda me disse:
- Para já tens esse cavalo, quando entregares a bandeira, anda ter comigo á Estação, irei te dar um cavalo e uma arma nova.
Fiquei contente, apercebi-me que tinha crescido.
Fomos todos a cavalgar...


Capítulo IV – O Prémio

“ Fomos todos a cavalgar.”

Chega-mos ao rio, ele estava quase vazio os cavalos conseguiam passar, continuamos. Demorámos cerca de 30 min a atravessar o rio inteiro.
Quando acabou o rio conversa-mos com os guardas:
- Viemos com uns amigos de longe! – Dissemos.
Eles deixaram-nos passar.
O caçador informou o líder dos índios e dos iroqueses:
- The Reaper, como és o que tens mais experiência entre os índios e os iroqueses, quero que vás até á Estação. Eu tenho de ir a um sítio primeiro.
- Podes confiar em mim. – Disse o iroquese.
Eu e o Costinha fomos ao edifício municipal, dialogar novamente com a kaht:
- Saudações kaht, obrigado por nos deixares ir. – Disse Costinha.
- Toma! Nesse saco tens um presente que achei. Acho que vais gostar. – Acrescentei eu.
Nesse mesmo saco tinha algumas pedras preciosas que tinha achado no Lago. Ela ainda disse:
- Não precisam de agradecer, foi uma honra tê-los cá. Ainda por cima com os duelos, começam daqui a 2 dias.
Kaht acompanhou-nos até á porta, despedi-me. Costinha murmurou para mim:
- Vai indo, espera por mim na Estação, lá estarão os índios. Eu já te apanho.
Fui no cavalo, que me emprestaram no Lago. Enquanto Costinha estava a falar com a kaht.
Cheguei á estação e vi que os índios estavam a jogar a um jogo.
Perguntei:
Também posso jogar? O que é preciso fazer?
- Podes – disse The Reaper. – Tens de pegar numa pedra de granito e partir a garrafa, que se encontra além.
Tentei e ao fim de 3 vezes acertei a primeira vez. Depois fui acertando umas poucas vezes.
The Reaper anunciou:
- Estão aqui os primeiros 10 índios e iroqueses:

1º The Reaper;
2º Wicca;
3º Guadalupe;
4º EredWethrin;
5º Mav3rick;
6º mr david;
7º kibiboy;
8º Padeiro;
9º Centin;
10º OLamego.

Estava contente por participar, apesar de não ficar entre os 5 primeiros.
Entretanto chegou o Costinha, apanha-mos o primeiro comboio que apareceu, era um comboio de alimentos. Mesmo assim o homenzinho deixou-nos ir lá dentro.
Chega-mos finalmente á cidade onde se encontravam a Cookie Dreams e White Tong. O caçador ficou na estação.
Fomos todos, eram 22:29 quando descemos do cavalo.
Entramos na Taberna. Eu muito contente disse:
- Está aqui a bandeira! Lá fora estão pessoas á tua procura Cookie Dreams.
- Vejo que és um homem de palavra, e já agora quem está lá fora? – Dialogou a índia.
- Depois verás… Depois verás… – Respondi.
Ela saiu, e ficou branca. Há muito tempo que não via os seus amigos e a sua família. Entrou em estado choque.
Ela ainda me disse:
- Agora és livre, que os deuses te protejam. Toma uma recompensa!
Deu-me uma pena de índio e um colar.
Segui caminho, desta vez sem cavalo, despedi-me deles e fui ter com o caçador á estação.
Cheguei á estação, ele disse:
- Segue-me, vou te levar ao que te prometi.
Segui-o, andamos um bocado até a uma loja, chamada “Arms and Bullets”.
Entramos, o comerciante disse:
- O que desejam estrangeiros?
- Vim comprar uma arma para o meu amigo. – Explicou Costinha.
Fiquei espantado. Comprei um revólver de prata, com a pega de madeira.
Custou 275$. De seguida fomos a um estábulo, e o caçador comprou-me um á minha escolha.
Estava indeciso, mas decidi comprar o cavalo “Blackjack” era preto, forte e parecia um pouco assustado. Custou 595$.
Montei-o, era difícil de controlá-lo, parecia que não gostava de ser controlado.
Fui obrigado a ir a pé e a puxar por ele.
Comecei a falar com o Costinha:
- Obrigado por isto tudo, mas porque me deste?
- Um bom pistoleiro tem de ter boas armas, um bom cavalo e tem de fazer muitos esforços. – Respondeu. – Não puxes muito o cavalo, tens de o deixar libertar-se, tens de ser como o cavalo, pensar como ele, correr como ele…
Fiquei espantado! O Costinha no inicio dizia que era muito novo para ter um cavalo, mas agora fala como já fosse um homem.
Ainda perguntei mais uma coisa:
- Para onde me levas?
- Para o Hotel da Cidade. Vais passar uma boa noite, porque amanhã tens de te levantar muito cedo.
No dia seguinte ouvi o ranger da porta, peguei na minha arma, que estava escondida debaixo do colchão e apontei para a porta. Era o caçador.
- Levanta-te se não chega-mos atrasado.
- Atrasados? – Disse – Ainda são 5:30 da manhã.
- Um bom pistoleiro… - Indicou o caçador.
- Já sei, já sei. Tem de ter uma boa arma, um bom cavalo e tem de fazer muitos esforços.
Levantei-me, vesti-me e fui.
Fomos para uma cidade abandonada. Ele pôs 5 garrafas numa tábua de madeira, e disse:
- Tenta acertar nas garrafas todas, no menor tempo possível.
Disparei sobre todas em 2 segundos e 37 milésimos.
- Foi muito fraco! – Indicou o Costinha.
Continuei a tentar, até ao fim do dia, e quando fomos embora o Costinha disse:
- Melhoraste a tua pontaria, capacidade mental, reflexos e outras coisas.
Tens de continuar a treinar, para ganhares os duelos.
- Duelos? – Perguntei – Mas eu posso morrer, ou ficar gravemente ferido.
- Nada disso te acontecerá se treinares muito.
Fomos para o hotel, no caminho encontramos um poster e uma multidão de caçadores de prémios. Entre eles estavam: maléfico, toupibana, entre outros…
Estavam á procura do Aurian! Era o mais temível por todos, matou 59 pistoleiros, assaltou 159 bancos e assaltou 328 comboios.
Era muito discreto. Quem olhou e olha para ele morre sempre.
A recompensa era de 5000$, uma casa, 3 revolveres, e 2 cavalos.
Mas não ligamos muito e seguimos o caminho…
 

DeletedUser432

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Capítulo V – A Busca

“Mas não ligamos muito e seguimos o caminho…”

No dia seguinte a “Busca ao Aurian” aparecia em todos os jornais, sobretudo na Estrela d’ Oeste, que era o jornal mais visto pelos cidadãos.

Também hoje se realizava o primeiro duelo: Diantelo Vs “O Bêbado”.
Fui ver, para conhecer melhor os adversários, Diantelo usava duas armas, com pega de madeira e de calibre 25. Os combates realizam-se sempre ás 17:00 da tarde.
Falta um minuto… 17:00!!! Os dois tiraram as armas e só se ouviu um tiro. Um caiu no chão. Era o “Bêbado”, rapidamente os dois coveiros retiraram o corpo, esses coveiros conheciam os pistoleiros todos da cidade, e se perguntar a um deles, á agrippa ou á gás-venenoso, eles diziam-vos quem ganhou mais duelos da cidade.
O meu combate só seria daqui a 15 dias.
Saí da cidade, o caçador fazia as apostas para os duelos. Vi cowboys a guiar vacas, e ao longe um cavalo e um homem vestido de capa preta.
-Não pode ser! É impossível! – Dizia eu, espantado.
Era o Aurian, fui a correr buscar a minha arma que estava na mesa.
Ele estava-se a aproximar cada vez mais. Começou a disparar para os bidões de vinho, e para o ar. Ninguém tinha coragem de enfrenta-lo, ele estava á minha frente sem saber o que fazer, tentei disparar sobre ele, não acertei, ele dirigiu-se a mim e disse:
- És um homem com coragem, mas tens de afinar a pontaria, pode ser que um dia destes nos duelamos.
Mas o Costinha pegou na sua arma e disparou para as patas do cavalo dele, o seu cavalo ficou agitado. Deu-me uma folha e desapareceu.
O Costinha perguntou:
- Estás bem? O que tem essa folha?
- Estou. A folha diz que ele quer entrar nos duelos. – Respondi.
Começou um murmurinho entre as pessoas da cidade. Perguntavam umas ás outras quem iria defrontar-se com ele.
Fui limpar a minha arma, apareceu o caçador e disse:
- Anda comigo, vou-te levar a um sítio.
Fui atrás dele. Fomos para outra cidade, essa cidade estava cheia de caçadores de prémios.
Era lá que se reuniam e organizavam como apanhariam os ladrões e assassinos. Desci do Blackjack e dirigi-me ao centro da cidade.
Lá estavam eles a treinar, o caçador explicou:
- Aquilo é o que não tens.
- O quê? – Perguntei.
- Auto-Estima e objectivos. Tens de acreditar mais em ti, tu e a tua arma têm de ser um só, com os cavalos a mesma coisa.
Tu pensas demais nas coisas. Agora vai para o Rio, e traz-me 2 peixes, para isso pegas na tua arma e disparas sobre eles. Quando chegares vais me trazer os 2 peixes e vais dizer quantas balas gastastes.
Lá fui eu! Disparei, Disparei, Disparei… Não matava um peixe. Estive lá até ao fim da tarde.
Ia desistir, tentei mais uma vez. Apontei, fechei os olhos, e só me concentrei na bala. Disparei! E quando abri os olhos, estava lá um peixe, fiz isso outra vez e matei outro peixe.
Fui para o HOTEL, abri a porta do quarto do Costinha e dei-lhe os peixes.
Ele perguntou:
- Quantas balas disparaste?
- 148. – Disse.
- Agora quero que vás buscar um veado.
Escondi-me entre uns arbustos á espera dos veados. Mas em vez disso apareceram cowboys.
Estavam afugentar os veados para outro sítio.
Levantei-me, fui ter com eles e disse:
- Deixa um veado para mim.
- Vai busca-lo! – Disse ele.
Peguei na minha arma, e fiz um convite:
- Ás 17:00 na Ghost City. Vamos ver quem é o mais rápido.
Fui procurar mais veados, mas não encontrei.
Vi que os cowboys continuavam a fazer o mesmo.
Apontei para um veado, disparei. Caiu no chão, depois fui busca-lo. Os cowboys vieram, já com as suas armas apontadas para mim.
Mas por lei, era proibido defrontarem-se antes do duelo. Por isso deixaram-me ir.
Entreguei o veado, disse que tinha bastado 1 bala e contei-lhe tudo sobre o duelo. Como ainda eram 13:10 ele deu-me mais uma missão:
- Quero 3 posters do Aurian. É a tua última missão de esta semana.
- Desta semana? Porque continuo a fazer isto? Não serve de nada. – Perguntei chateado.
- Isto é para ti, deixaste-te sentir livre e apanhaste 2 peixes, afinaste a pontaria a caçar veados, e agora vai ser o exercício final.
Fui procurar os posters. Para não dar nas vistas fui a uma cidade abandonada. Apanhei 4 posters e quando me voltei estava outra vez o Aurian.
- Soube que te vais defrontar com um cowboy. Apesar de não me veres, vou estar a observar-te. Confia no Costinha é um bom caçador e professor. – Explicou Aurian
E como de costume desapareceu entre o nevoeiro.
- Parece que vem tempestade, mas é melhor despachar.
Montei o BlackJack e fui para a Ghost City. Entreguei os 3 posters e guardei um.
Faltava 2 horas para o meu duelo.
Estive a limpar a minha arma e ao fim disso fui apanhar ar e andar de cavalo á volta da cidade.
Encontrei a xerife um pouco atarefado, por isso perguntei:
- O que está a fazer Xerife Ayanami?
- Estou a fazer o que a maior parte quer fazer. Apanhar o Aurian. – Respondeu.
- Já estive com ele duas vezes, e ele é muito rápido por isso cuidado.
- Vou tentar.
E fui cavalgando de novo. No SALLON Real (A Taberna da Ghost City), estava uma confusão, só se ouvi tiros de lá de dentro.
Pensei em chamar a Xerife, mas em vez disso peguei na minha arma e fui lá. Encontrei um servente morto e bandidos a roubar o dinheiro. Disparei para um, matei-o, depois para o outro, também caiu no chão. O terceiro ainda tentou acertar-me, mas rapidamente dei-lhe um tiro na mão direita.
Ao sair do SALLON apareceu a Xerife a perguntar o que se passava, mostrei-lhe e ela prendeu o único sobrevivente.
Ela agradeceu e chamou os dois coveiros da cidade.
Faltava 20 min para o meu duelo, a multidão estava a começar a juntar-se para ver.
Não via o Costinha nem o Aurian. Mas vi o cowboy a aproximar-se. Olhamos um para o outro, metemos a mão na arma. Entretanto o Costinha já tinha chegado, mas não o tinha visto.
17:00!!! Disparei, ele não teve esse tempo. Com um único tiro no peito, ganhei o duelo.
Eu e o Costinha fomos para o HOTEL, cada um para o seu quarto.
De repente ouvi alguém a bater á porta. Era a Xerife, veio para pedir informações:
- Boas! Gostaria de saber o que fizeste na Taberna?
- Entrei, ouvindo tiros. Vi o servente no chão. E depois disparei sobre os Bandidos só isso. – Respondi.
- Obrigado, era só o que precisava de saber. Já agora queres trabalhar na Taberna enquanto que não tens duelos?
- Não sei, mas vou pensar nisso.
- Adeus! – Despediu-se ela.
- Adeus!
Estive a pensar na proposta dela até ao dia seguinte. E pensei em duas pessoas que serviriam perfeitamente neste trabalho. O White Tong e a Cookie Dreams. Podiam trazer as suas famílias para aqui, a cidade só ficava a render.
Por isso fui falar com a kaht, mas por surpresa não estava lá.
Perguntei ás pessoas da cidade, mas ninguém sabia de nada…
 

DeletedUser432

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Capítulo VI – O Desaparecimento da Kaht

“Perguntei ás pessoas da cidade, mas ninguém sabia de nada…”

Como não estava, mandei um telegrama á Cookie e ao White Tong:
“ Boas, meus caros, estou numa cidade chamada Ghost City e á aqui um emprego ideal para vós. A Taberna não tem ninguém e pagam bem.
Também há outros trabalhos. Por isso podem trazer a família.
Abraços,
Mr David”
Não tardaram a responder:
“ Boas, era para anunciar que o White Tong aceitou a tua proposta. Agora que tenho a minha família e amigos já posso abrir um negócio. Eu vou falar com a governadora da cidade. Depois digo-te algo.
Abraços,
Cookie Dreams”
Fui treinar o meu cavalo. Cavalguei por cidades e cidades…
Eram 15:39 e estava todo estourado. Fui levar o Black Jack a beber água ao Lago. No lago encontrei cinco pepitas de ouro. Guardei-as e fui-me embora.
Queria chegar a tempo do duelo de hoje. Maléfico Vs O Cavaleiro.
Fomos mais devagar. Para descansar-mos mais um pouco.
Chegamos á Cidade perto das 16:50. Encontrei o Costinha a treinar de uma forma estranha, estava de costas para uma campainha. Pegava na arma, rodava-a e sem olhar acertava nele. Por isso perguntei:
- Como fazes isso?
- É fácil, só tens de te concentrar, rodar a arma de modo a que dispares na direcção do Som. – Respondeu.
- Deixa-me tentar.
(Concentrei-me, rodei a arma e acertei no bidão que estava ao lado da companhia)
- Estava quase. – Indicou ele. – Vai tentando, um dia conseguirás.
Tentei sempre, consegui acertar algumas vezes. Faltava 3 min para o duelo. Fui a correr para o centro da cidade. 1 Min… 17:00!!!
Maléfico deu um tiro no braço do Cavaleiro, e ele desistiu.
Fui á beira de maléfico cumprimentá-lo. E disse-lhe:
- Se nos defrontarmos que ganhe o melhor.
- Igualmente. – Respondeu.
E foi para a Taberna do White Tong.
Fui para casa, e o porteiro disse que tinha um telegrama:
“ Boas!
Era para avisar que já abri a loja de armas.
Depois passa por aqui, e pode ser que leves uma nova.
Bons Duelos,
Cookie Dreams.”

Estava feliz por ela realizar o seu desejo.
As pessoas da vila ainda cochichavam sobre o desaparecimento da kaht.
Juntaram-se várias pessoas para encontrá-la, mas nenhuma teve sorte.
Fui para a cidade Lost City, cerca de 100 km da Ghost city.
Era uma cidade amorosa. Ouvi dizer que é a cidade natal do Costinha. Encontrei um rio mais á frente. Fui até lá.
Por surpresa apanhei uma mulher com as mesmas características da kaht. Mas nunca pensei que era ela. Mesmo assim segui-a. Olhava para o chão e para as árvores, pouco depois pegou no seu cavalo, montou-o e começou a cavalgar pelo o bosque fora. Fui novamente atrás dela, mas desta vez só parou num cemitério. Ouvia-se tiros de lá. Peguei na minha arma, nunca se sabe o que pode acontecer.
Kaht entrou no cemitério, pegou na sua arma e começou a dispara sobre alguns bandidos. Esses bandidos estavam a disparar sobre vários cidadãos inocentes.
Kaht matou 5, mas ainda faltavam mais. No meio da confusão, eu escondi-me nuns arbustos. E ouvi falar o que parecia ser o chefe dos bandidos:
- Kaht, vieste tirar recordações? Descansa, em breve estarás á beira dos teus pais.
- Isso, iremos ver! – Respondeu kaht.
Finalmente sabia a razão do desaparecimento da kaht. Andava atrás do bandido que matou os pais dela. Saí do meio dos arbustos e dirigi-me a ela. Perguntei:
- kaht, está tudo bem? Na cidade andam todos á tua procura.
- Tu? Por aqui? Sim estou óptima, só tenho umas coisas a tratar primeiro. Por favor não digas nada aos cidadãos, só para não ficarem preocupados. – Respondeu kaht nervosa.
- Podes contar comigo. Eu e os teus amigos estaremos sempre do teu lado. – Insisti.
- Obrigado! Só vos peço que tenham cuidado. – Avisou ela. – Agora tenho de ir-me embora.
Fiquei a pensar no assunto á ida para casa. Não tinha percebido o que ela tinha dito com “Só vos peço que tenham cuidado.”…
 

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Capítulo VII – O Final​


“Não tinha percebido o que ela tinha dito com “Só vos peço que tenham cuidado.”…”


Fui para o meu quarto do Hotel. De repente ouvi tiros e gritos, parecia o Inferno. Olhei com cuidado através da minha janela. Vi um enorme gangue a queimar e a disparar sobre os edifícios. O Costinha veio a correr até ao meu quarto. Peguei na minha arma e fui com ele. Fomos pelas traseiras, onde se encontram os nossos cavalos. Fomos obrigados a fugir. Não tínhamos a mínima hipótese. Nesse momento o que a kaht queria dizer. Senti-me culpado, se dissesse as palavras da kaht aos cidadãos poderiam sobreviver. Fui para a cidade de Lost City. Lá estava a kaht a ler um jornal, era o “Jornal do Oeste” e tinha sempre as novidades sobre o país. Fui falar com a kaht enquanto o caçador tratava dos cavalos:
- Oi kaht, desculpa não ter avisado os teus cidadãos, fui muito egoísta e não lhes disse.
- Não precisas de ficar assim, foi melhor assim, se não eles vinham á minha procura e acabavam por morrer. Não tens culpa nisso. – Explicou.
- Sabes se alguém sobreviveu? – Acrescentou ela.
- Não, só saí de lá eu e o Costinha, de resto acho que morreram todos. – Respondi.
Dias depois fui á cidade destruída, eram autênticas ruínas. Encontrei vários mortos no chão. Fui até á Taberna, entrei e quase que morria.
Vi sobreviventes, pensava que estava a sonhar.
Estavam armados e escondidos. Entre eles estavam conhecidos meus. Cookie Dreams, Hackaos, White Tong, e outros…
Cumprimentei-os e disse:
- Venham para a Lost City, a kaht e o Costinha estão lá. É seguro.
- Se tu o dizes eu vou. – Respondeu Cookie Dreams.
- Eu também. – Acrescentou White Tong.
Numa questão de segundos todos disseram que vinham. Juntamos os fundos de cada um, deram um total de 359,99$.
Fomos caminhando até á Lost City, quando chegamos lá, o Costinha e a kaht ficaram com uma lágrima no olho. Viram os seus companheiros, amigos, familiares. Acrescentei os fundos dos dois, a um pote que continha o dinheiro de todos, ficando assim com 499,59$.
Tinha dinheiro suficiente para construir uma cidade, mas em vez disso decidimos criar novas quintas, novas casas, novos hoteis… Para isso tivemos de falar com o Governador da cidade, mas ele aceitou visto os factos.
Cada um escolheu o seu emprego, a kaht aliou-se ao teacher (era o Governador da cidade Lost City) para governar a cidade, a Cookie decidiram ficar com uma loja de armas, o White Tong com a Taberna, O Hackaos com o hotel, eu e o Costinha decidimos criar um novo edifício, nunca visto pelos cidadãos, chamava-se Lost Company, que continha todos os materiais necessários para uma quinta (burros, cavalos, comida), para casas e outras coisas. Também servia para dar indicações aos viajantes.
Agora que todos tínhamos trabalhos pensávamos que já estava tudo bem.
Pensávamos nós…
Demoraram cerca de 4 meses a construir os edifícios. Nesse tempo começamos a organizar compras e vendas de material, e também negócios. Com o Edifício construído era preciso ter um transporte de mercadorias, e como os comboios de mercadorias eram lentos e podiam ser facilmente assaltados fui falar com um arquitecto e construtor, teu23, fazia esboços de casas, comboios… E construía.
Fui cavalgando no Black Jack para ter com ele. No caminho encontrei o Aurian:
- Vejo que te estás a safar nos negócios. Continua assim, e não te esqueças de treinar. – Indicou ele dando-me um pequeno saco
- De treinar? Treinar o quê? – Perguntei abrindo o saco.
Mas ele já tinha desaparecido, abri o saco e encontrei várias pepitas de ouro.
Estava confuso. No início dizia que eu ia defrontar-me com ele e agora dá-me pepitas de ouro.
Fui continuando a cavalgar até chegar a teu:
- Teu podes desenhar um Comboio? Só precisa de ter isto:
 Espaço para mais de 10 000 mercadorias;
 100 Carruagens;
 Vários dispositivos de segurança;
 Uma linha de comboio segura e pontes, túneis que passassem por várias cidades.

- Ok. Vou começar a tratar do assunto. Daqui a 3 meses estará pronto.
- Vou-me embora, vemo-nos daqui a 3 meses então.
Saí do seu edifício e fui para a minha cidade.
Passei por uma escola, os miúdos estavam a brincar aos cowboys e índios.
Ouvi um tiro!
Sai do meu cavalo, peguei na arma e dirigime para a escola.
Vi 3 Bandidos.
Disse para uma senhora que estava na escola:
- Leve os miúdos daqui, não é seguro.
Ela fez o que lhe pedi.

Com 4 tiros matei os 3. A senhora agradeceu e eu continuei caminho.
Chegando á cidade fui para o Hotel descansar.
Nos próximos meses não se passou quase nada, apenas comecei a tratar da papelada da cidade, com a ajuda da kaht e do teacher.
Fui ao teu23 saber do comboio e da linha.
Ele disse:
- Está tudo pronto toma este mapa, terá tudo o que precisas (linhas, passagens, vales…). Mas eu levo-te até ao comboio.
Fomos para lá, quando o vi fiquei muito espantado e agradeci:
- Obrigado teu23. Nunca vi nada assim.
- Decidi chamar-lhe “Mustang”. Tem capacidade para levar mais de 20 000 mercadorias, tem um novo sistema de segurança, 100 carruagens de mercadorias e 50 carruagens para pessoas. – Respondeu.
- Isso parece custar muito, quanto é? – Acrescentei eu.
- São 1.999.000$. Mas se não puderes pagar tudo já, podes pagar ás prestações.
- Pago os 999.000$ agora, e daqui a um tempo volto com o resto tenho umas ideias para a cidade que devem dar lucro.
Ainda fiquei com 200.000$, é para contratar pessoas. Mas primeiro fui a uma Taberna.
- Queria uma cerveja, por favor. Disse eu.
- Já está a sair. – Respondeu o servente.
Olhei para o lado e vi muitos bêbados numa mesa, estavam a jogar Poker. Mais ao lado uma rapariga a beber uma Caipirinha. Chamava-se Tita e bebia tanto como duelava. Peguei na minha cerveja, que enquanto tinha sido servida e fui falar com ela:
- Olá, porque não te juntas aos outros?
- Digamos que os outros, não conseguem fazer-se despercebidos, e não quero ser o centro das atenções. – Respondeu a Tita
- Mas se reparares toda a gente olha para ti, já és o centro das atenções. – Acrescentei eu.
- Eles olham é para ver quando eu pego na minha arma. – Disse ela.
- Tens de passar pela minha cidade um dia, as pessoas são mais divertidas do que aqui. Adeus agora tenho de ir-me embora! – Disse eu despedindo-me.
- Posso ir contigo? – Perguntou a tita.
- Claro. – Respondi.
E fomos caminhando para a Lost City.
Lá fui falar com uns trabalhadores para trabalharem no comboio. E eles aceitaram.
Levei a tita até ao Saloon, lá estava a Ayanami a xerife da cidade. A tita começou a falar com eles, para entrar no grupo.
Enquanto eu fui falar com o Costinha:
- Costinha preciso de uns favores teus.
- O que é? – Perguntou Costinha.
- Precisava de 25 tábuas de madeira; 100 pedras de carvão; 50 pedras; 100 rolos de tecido; 25 peles de veado (couro). Toma estes 100.000$ para comprares as coisas. - Respondi
- Ok, vou falar com os meus homens e daqui a dois dias terás o que pediste. - Afirmou ele.
Faltava 2 dias para o Natal, a kaht e o teacher já tinham preparado a decoração da Cidade. Faltava agora as prendas.
Fui falar com eles sobre isso:
- Boas teacher. Olá kaht! Bem como sabem, temos de comprar as prendas do Natal, e pensei fazer isso agora. Que tal?
- Sim penso que é uma boa ideia. – Respondeu kaht.
- Mas a decoração não está totalmente acabada, falta umas coisas. Vão vocês que eu acabo isto por aqui. – Respondeu teacher.
- Ok, depois tu vês as prendas. – Disse eu.
Eu e kaht fomos á “Loja das Prendinhas” (Era uma das lojas da cidade), onde fomos recebidos por Sorilinne Wayne.
Fomos comprando as prendas, nesta loja enorme.
Compramos tudo com o nosso dinheiro, gastamos mais de 600.000$ mas compramos muitas prendas.
Agora só havia um problema:
- Onde vamos pôr as prendas todas? – Perguntou a kaht.
- Não sei. – Respondi.
- Agora estamos feitos. – Acrescentou kaht.
- Espera, tenho uma ideia. – Expliquei eu.
Tinha-me de lembrado de uma coisa. O Comboio, como estava pronto, nada melhor que esconder aí as prendas e fazer a Abertura da Estação na Cidade.
Fomos metendo lá as prendas:
- Já pagaste este comboio? – Perguntou ela.
- Falta 1.000.000$. Mas deixaram pagar ás prestações. – Respondi.
- Toma está aqui o dinheiro necessário. Aceita-o como prenda de Natal antecipada. – Disse kaht.
- Obrigado! Mas não era preciso. – Acrescentei eu.
Fui pagar ao teu23, e depois segui para casa.
Fui para o Hotel dormir.
Passaram-se 2 dias. Estava tudo iluminado, em todas as ruas, becos, rios…
Em todo o lado!
No centro da cidade havia uma grande árvore de Natal e uma fogueira.
Estavam a comemorar o Natal. Eu juntei-me a eles. Começamos a jantar. Havia tantos doces, bebidas, comida… Comi até não puder mais.
Ao fim do Jantar os mais velhos contavam histórias antigas aos mais novos, um contava dos 3 Reis Magos, outros contavam lendas…
Ficamos lá a noite inteira, os mais novos já estavam a dormir, os mais velhos a conversar, por isso eu e a kaht pensamos que seria a melhor maneira para ir buscar as prendas.
Fomos ás escondidas até ao Comboio.
Eu ia a conduzir, kaht atrás nas carruagens para dar os presentes, passamos pela cidade.
Os cidadãos ouviram o som do Comboio e foram ver o que se passava.
Os mais novos, acordados pelo o Comboio, foram os primeiros a ir buscar as prendas, depois os mais velhos.
Estavam todos contentes.
Eu, kaht e o teacher até tínhamos feito um discurso para aquela ocasião:
- Boa noite amigos e amigas. É neste dia de festa que anúncio que a partir de amanhã haverá uma Evolução na Cidade. Existirá um comboio capaz de levar mais de 20.000 mercadorias, e levar mais de 100 pessoas.
Nunca será assaltado.
Uma boa noite e que esta cidade cresça cada vez mais.


FIM
 

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Gostei do final, mas esperava mais pormenores sórdidos :X
 

DeletedUser432

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Capítulo VII – O Final​


“Não tinha percebido o que ela tinha dito com “Só vos peço que tenham cuidado.”…”


Fui para o meu quarto do Hotel. De repente ouvi tiros e gritos, parecia o Inferno. Olhei com cuidado através da minha janela. Vi um enorme gangue a queimar e a disparar sobre os edifícios. O Costinha veio a correr até ao meu quarto. Peguei na minha arma e fui com ele. Fomos pelas traseiras, onde se encontram os nossos cavalos. Fomos obrigados a fugir. Não tínhamos a mínima hipótese. Nesse momento o que a kaht queria dizer. Senti-me culpado, se dissesse as palavras da kaht aos cidadãos poderiam sobreviver. Fui para a cidade de Lost City. Lá estava a kaht a ler um jornal, era o “Jornal do Oeste” e tinha sempre as novidades sobre o país. Fui falar com a kaht enquanto o caçador tratava dos cavalos:
- Oi kaht, desculpa não ter avisado os teus cidadãos, fui muito egoísta e não lhes disse.
- Não precisas de ficar assim, foi melhor assim, se não eles vinham á minha procura e acabavam por morrer. Não tens culpa nisso. – Explicou.
- Sabes se alguém sobreviveu? – Acrescentou ela.
- Não, só saí de lá eu e o Costinha, de resto acho que morreram todos. – Respondi.
Dias depois fui á cidade destruída, eram autênticas ruínas..."

Está aqui a razão porque não houve mais torneio.

Fomos para uma cidade de amigos, onde raramente á sangue. :D:p
 

DeletedUser432

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Gostei do final, mas esperava mais pormenores sórdidos :X

(Desculpem o doublepost)

O 2º Livro vai ter as mesmas personagens, se repararem disse que o Aurian iria duelar contra alguém mas até agora nickles, disse que a kaht ia-se vingar pelos os pais e até agora nickles.

Isso vai estar no 2º Livro. Será a "Evolução".

Não pus tudo nesse livro por causa do título não se adequa lá muito.

A Evolução quer dizer que tudo vai mudar.
 

DeletedUser48

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(Desculpem o doublepost)

O 2º Livro vai ter as mesmas personagens, se repararem disse que o Aurian iria duelar contra alguém mas até agora nickles, disse que a kaht ia-se vingar pelos os pais e até agora nickles.

Isso vai estar no 2º Livro. Será a "Evolução".

Não pus tudo nesse livro por causa do título não se adequa lá muito.

A Evolução quer dizer que tudo vai mudar.

Ah pronto, então vou aguardar ansiosamente :p
E estou curiosa sobretudo pela parte de que me vou vingar xD
 

DeletedUser432

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lool.

Também vou incluir alguns factos históricos como o 1º Petrolífero e muito mais tarde a Etapa espacial até aos dias de hoje.
 

DeletedUser432

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a escola até serve para algumas coisas.:D

não sei porque disse isto:eek:
 

DeletedUser432

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Vou tentar. Mas na Evolução não assim tantos tiroteios, podes é no futuro ser um assaltador de bancos xD
 

DeletedUser48

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Já sei põe o maléfico a perder contra o Aurian, e para salvação dela a tita dá cabo do Aurian :X
 
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