Inquietação na cidade de Texas

  • Iniciador do tópico Shephe
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Inquietação na cidade de Texas

1º CAPITULO

Digamos que voltamos à antiga cidade do Texas. Era quase de madrugada, mas toda a cidade (que em tempos minúscula) estava acordada. A mulher do Sr. Licon afirma ter visto uma arma de punho de madeira a disparar no Banqueiro Carl, mas o coveiro John afirma ter a certeza que se tratava dum Cold Dourado, mais nenhuma arma brilharia tanto numa noite tão negra e sombria. Mas as irmãs gémeas Catelien dizem que viram com os seus próprios olhos o Banqueiro a ser esfaqueado. O armeiro da cidade Mr. Joseph exclama com toda a certeza, que o disparo que ouviu, foi de certeza de um caçadeira de precisão (...)

-SILENCIO - gritou desesperado o Procurador - MR. JOSEPH !!! PRECISO DE SI AQUI.
O procurador era um homem velho, muitos em Texas diziam que já deveria ter se reformado aos anos, mas o Procurador Norinton nunca abandonou o seu posto, continuava a trazer a sua estrutura esquelética , a sua voz irritante e esganiçada e a sua careca brilhante para o meio da confusão. Ele sempre foi bom nisso, onde havia confusão e barulho, ele conseguia piorar de tal maneira peixeirada, que uma pessoa não conseguia, se quer, ouvir o que pronunciará.

- Mr. Joseph!!! o que é isto? - diz o Procurador dando ao armeiro uma esfera metálica que tirava do peito da vitima jazida a frente da "Taberna".
- Senhor Procurador, é uma bala - diz Joseph sem muita vontade de responder - Uma bala de uma arma de impulsão a polvura, e tudo me deixa crer que a arma deve ser uma "Pistola de Carregar pela Boca", talvez de precisão.
- Engana-se - diz o Procurador agora com muita calma - reconheço muito bem a bala Mr. Joseph, a arma do crime foi uma arma bem mais rara que a que o Sr. crê, a arma do crime foi um "Deringer da Belle Starr" (...)
 

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A minha opinião

Acho que não era necessário referir tantos nomes de armas, mas de resto acho que nem está muito má. Continua.
 

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O início até está interessante. Continua para ver onde vai dar.
 

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2º Capitulo

Dois dias se passaram desde do assassinato do Sr. Carl, o banqueiro, o pobre homem já era viúvo, agora, também era morto. As marcas de sangue à frente da Taberna ainda eram bem visíveis. E não havia um único cidadão que não pusesse as mãos à cabeça ao se deparar com aquele cenário macabro. A única coisa que rompia o silencio daquela cidade de luto, era a conversa entre o Armeiro Joseph e o Coveiro John vinda da Taberna:

-Isto ainda não acabou- dizia o Armeiro - o Banqueiro foi só uma amostra
-Nem toda a gente é como o Banqueiro - dizia o John que nunca tinha gostado muito de Carl - a única coisa que Carl carregava para se defender era uma lamina de barbear que já mal barbeava.
-O homem morreu, deixa-o descansar em paz- exclama rancorosamente o Joseph para defender o falecido Carl- nem morto tu o deixas em paz. É melhor não palpitares assim tão alto sobre o Carl, se não o Procurador vai achar que foste tu que o mandaste para a cova.

John calou-se. John falava que nem uma gralha, mas era mais inofensivo que um coelho alvejado. Ele nunca seria capaz de atirar em alguém conhecido, nem se quer em alguém conhecido que odiasse, o Coveiro só disparava em legitima defesa e as vezes nem assim.
O Coveiro depois de esvaziar uma garrafa com o Armeiro, saiu da Taberna, estava uma noite fria, portanto nada melhor que o nosso colchão. O seu lar, tinha um pequeno estabelecimento funerário no primeiro andar, e no 2º a sua casa. John já estava tão tocado pelo whiskey que se foi deitar logo. Ele estava sozinho em casa, a sua mulher tinha saído, apesar de ser tarde ele não ligou muito, fechou os olhos, e deitado sobre a cama adormeceu completamente vestido.



Na manha seguinte, quando a mulher do coveiro chega a casa, acabada de vir da cidade vizinha depois de uma visita a sua mãe, o tumultuo começo. Berros e choros: - O meu marido esta morto - berrou ela até chegar a Delegacia (...)
 

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esta boa, apesar da confusão que eu fiz com os nomes, mas continua assim.

Ah, me coloca aí, qualquer lugar está bom.
 

DeletedUser436

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Está fixe a história. E se quiseres mete-me também...
 

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3º CAPITULO - Preciso de uma Pista! Part I

Os fotógrafos estavam por todo o lado, já não se falava de outra coisa no pais a não ser nos 2 assassinatos consecutivos em Texas.
Os próprios cidadãos de Texas já estavam a meter em questão o cargo do Procurador, eles achavam que qualquer um deles podia ser o próximo, e o Procurador ainda não tinha uma única pista para tentar descobrir este criminoso, nem se quer um esboço ele tinha para afixar um cartaz de procurado. A unica pista que ele tinha, eram 3 balas, uma disparada entre os olhos do Banqueiro 2 disparadas para disfigurar o Coveiro. "Viveu para ser enterrado à beira daqueles que tantos anos enterrou, pobre mulher, ter que limpar e tirar medidas ao seu proprio marido" pensa o Procurador no seu Gabiente. O Procurador tentou recapitular novamente os 2 assassinatos em voz alta:

- Bem, O Banqueiro foi morto as 10 para a meia noite, e as testemunhas apenas tinham suposições do que tinha acontecido, ninguém viu o homem, ninguém viu a cena, possivelmente ele esteve a seguir o Banqueiro o dia todo à espera de uma aberta perfeita sem testemunhas, ou talvez conhecesse os hábitos dele e saberia que ele ia passar a frente da Taberna a uma hora sem movimento.
Agora o Coveiro, ninguém sabe a hora do crime, a ultima vez que o viram, estava com uma bezana de caixão à cova a ir para casa. no seu quarto, apenas havia uma almofadas de penas completamente furada, com certeza usada para abafar o barulho da arma. ESPERA AI... -
De repente o surge uma luz na cabeça do Procurador - Qual é o melhor sitio para ir buscar uma arma rara como a Bella Starr? - Questiou-se o procurador em voz alta.

Pegou na sua Cold Buntline, pos o seu Mosquete as costas, encheu os bolsos e a cartucheira de munições, correu para fora da delegacia, e montou a fundo no seu burro com uma tequila na mão ( Mexicano Style - Que foi? da mais 1 de força e 12% de velocidade xD ).
A ansiedade e a energia do Procurador afectaram o burro ( o se calhar foi a Tequilla), o burro correu tanto como um cavalo Lusitano. Pararam a frente da loja de armas de Joseph. O Procurador entra na estabelecimento com esperanças de encontrar informações sobre a sua inconcreta suspeita sobre a arma do crime na loja de armas, Mas Joseph não se encontrava lá, e a loja estava deserta e sombria.
 

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4º CAPITULO - Preciso de uma pista Part II

Ele vasculhou a loja, foi até ao WC, procurou no armazém atrás do balcão. Norinton começou a estranhar, não era normal o Armeiro sair da loja para beber um copo e deixar a loja aberta, a não ser que tivesse ido atrás de algum gatuno...
O Procurador perdeu-se na sua mente e nas suas especulações que quase se esqueceu o que procurava, mas um arquivo de encomenda em cima do balcão chamou-lhe à atenção. Caminhou até ao balcão e pegou nos documentos, era uma encomenda de uma Bella Starr, e com este documento ainda havia outro, uma Declaração de Porte de arma, mas o engraçado é que o nome de quem a comprou foi rasgado. "Deve ser este o meu homem" pensou o procurador. Ele começou a arrumar os documentos no bolso para analisar melhor em casa enquanto esboçava um grande sorriso. Mas houve algo que lhe tirou o sorriso da cara. Norinton ouviu uma gatilheira a ser puxada mesmo atrás da sua nuca.

-Tem lume Sr.Norinton? - dizia uma voz abafada vinda de trás enquanto empunhava uma arma. O procurador notou que ele estava a disfarçar a voz para não ser reconhecido.
-Tenho sim Sr.Assassino. - dizia com sarcasmo o Procurador - Vai quer acender um cigarrinho antes de matar a sua próxima vitima?
-Não Procurador, preciso de si vivo. Mas quero que primeiro coloque o seu rifle na mesa, e o seu revolver também.

O procurador tira o Mosquete das costas e a Cold Buntline da cintura e coloca em cima da mesa. O Procurador aproveitou para olhar o rosto do seu sequestrador, mas não se via muito do rosto, ele estava com um chapéu de Vaqueiro preto e com um lenço vermelho a tapar o rosto e na escuridão da loja, nem os olhos se conseguiam ver direito. Mas reparou num pormenor, a arma que empunhava! Era sem duvida uma Bella Starr, agora fazia sentido, "Ele veio aqui matar o Armeiro, e livrar-se de qualquer prova que houvesse contra ele, deixando-o livre de suspeitas, visto que apenas a arma nos levava até ele"

O homem pegou no revolver do Procurador:
- Linda arma, é muito mais comum que a minha, e também muito mais cara - dizia o homem a rir-se - Bem senhor Procurador, acenda essa vela em cima da mesa.
O Procurador obedeceu. Sacou dos fósforos e assim fez
- Agora coloque a Ficha de encomenda e a Copia de Declaração de Porte por cima e queime até que não sobre nenhuma palavra. Ah! E vire a folha de costas para si, não quero que consiga alguma informação antes da prova ser destruída.

O Procurador via a única pista que tinha a arder lentamente diante dos seus olhos, se esta prova fosse completamente destruída não haveria nada que se pudesse fazer para apanha-lo.

- O que fizeste com Joseph? - perguntou o Procurador
- Nada, ele esta a correr, para queimar um bocado de gordura - Explicou o homem enquanto soltava gargalhadas
- Como assim?
- Mandei um rapazinho roubar-lhe uma arma, para que ele fosse atrás dele, para que eu pudesse fazer o que tinha a fazer aqui sem chamar a atenção
- Porque não o mataste?
- Porque podia correr mal. Não podia arrisc...

A porta de entrada da loja abriu, Joseph entra completamente desapercebido do que ali se estava a passar, com um revolver militar na mão, com certeza a arma que lhe tinham roubado, enquanto abria a porta resmungava alto:

-Sacaninha, devia ter levado um tabef... - quando olha para a frente ele ficou furioso e exigiu explicações - O que é isto???! Norinton o que se esta a passar na minha loja, estas a tentar pegar fogo a minha loj...

Enquanto Joseph reclamava, o assassino apontou a Belle Starr contra Joseph e disparou, acertando-lhe no ombro:

-Filho da Mãe- gemia o Armeiro

Norinton aproveitou a ocasião para largar as folhas em chamas e atirar-se por cima da mesa, ao mesmo tempo agarrou o seu cold e desferiu um tiro na perna do assassino. Ouviu-o reclamar de dor e a ir a cambalear até à porta, passando por Joseph estendido no chão, ele não podia disparar mais, a Belle Starr apenas tem capacidade para um bala de cada vez, ele ia precisar de 10 segundos para voltar a carregar, ele conseguiu escapar das balas do Procurador e sair da loja, mesmo com o seu passo de corrida reduzido ele chegou ao cavalo e montou-o a alta velocidade. O procurador correu do balcão ate à porta da loja e a meio caminho virou-se para Joseph e gritou:

- APAGA O PAPEL EM CHAMAS, É A NOSSA ÚNICA PROVA!!!

Saiu da loja, já ele ia a uns 200m, nunca o ia apanhar de burro, portanto tentou disparar à distancia, mas sem sucesso. Olhou para dentro da loja, e viu Joseph a tentar apagar o fogo com a bunda, e a sair com o cu em chamas. Entrou e foi ajuda-lo
 
Última edição por um moderador:

DeletedUser12174

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tou a gostar mas fiquei meio confuso neste capitolo mas pronto um pequeno esforço reler oura vez e ja devo compreender.

continua um bom trabalho
 

DeletedUser436

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LOOL "tentar apagar o fogo com a bunda" XDD

Mas está boa e engraçada xD
 
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