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Capítulo I:
O Sol, radiante, reluzia a sua imagem no rio James na parte Oriental da Virgínia, perto de Williamsburg. Na margem do grande rio caminhava um homem alto de cabelo castanho e olhos azuis, com os punhos cerrados enquanto se lembrava do terror da guerra, das pessoas que tinha matado a sangue frio e dos gritos dos inocentes. Mas ele sabia que a verdadeira guerra ainda não tinha começado e que nesse momento um grupo de homens importantes estavam reunidos para votar se estavam a favor da mobilização ou não. Mobilização era uma palavra que significava guerra, se ganhasse a mobilização começariam a recrutar milícia ( povo não fardado para fazer pequenas batalhas ) e o exército continental começava a marchar em direcção aos Ingleses e aos seus poderosos e numerosos exércitos.
No meio dum lindo bosque jazia a casa dos Collins, uma família rica e numerosa que vivia das plantações de arroz, de algodão e de trigo. Os filhos ajudavam sempre o pai e os cinco empregados também. Era raro numa família rica haver empregados pois, naquele tempo, usava-se escravos e criados a maior parte das vezes negros. Era uma família de patriotas que queriam muito a independência dos Colonos pois a situação começava a parecer gozo... Os donos do país estavam a milhares de quilómetros de casa e se continuasse assim o país ia à falência por tanto porque não serem independentes? Porque não se haviam de tornar os Estados Unidos da América? Um país já planeado há anos e a sua bandeira já participava em batalhas contra a bandeira monarca de Inglaterra.
O homem chegou a casa, pousou o seu casaco e o seu barrete de peles de castor, foi ter com os dois filhos mais novos e perguntou:
- Ben, Jake já acabaram de regar o trigo?
- Não pai, estivemos a brincar no rio e perdemos a noção do tempo. - respondeu Jake ao pai.
- Já sabem que têm de fazer as tarefas, a guerra aproxima-se e vamos precisar de muito dinheiro. - disse o pai.
- Desculpe pai. - disse Ben.
- Vá, não percam tempo, vão terminar o que têm de fazer.
Os dois irmãos olharam um para o outro, pegaram no regador e fizeram mãos ao trabalho.
- Edward, querido, demoraste muito... - disse Elizabeth ao marido.
- Eu sei Eli, estou preocupado, se começar a guerra eu tenho que ir e quem ficará a tomar conta das crianças? - respondeu Edward.
- Ed, não te preocupes, o Nicholas tem dezanove anos e fica a tomar conta de...
- O Nick diz que quer combater ao meu lado na milícia. - interrompeu Edward. - O Jake tem nove anos e o Ben dez, podem saber manejar uma arma mas não creio que isso chegue. A Emily tem dois anos, alguém tem que tomar bem conta dela.
- Não há nada a fazer então. O jantar está pronto! Todos para a mesa! - gritou Elizabeth.
A família depressa estava toda reunida à mesa. Todos olhavam uns para os outros sem grande motivo de conversa visto que o pai estava imensamente preocupado. Jake, que não sabia o que fazia, puxou a conversa para o torto e disse:
- No jornal diz que a mobilização ganhou.
Edward esfregou um pano na testa e tirou o suor que tinha na cara, levantou-se e foi para o seu escritório seguido por Nicholas.
- Pai, desta vez alisto-me certo? - perguntou.
- Sim Nick. Desta vez vamos juntos para a milícia com o meu amigo Tom e o meu amigo John. - respondeu-lhe Edward. - Alistamos-nos amanhã, prepara duas espingardas baionetas, facas e pistolas.
- Ok pai, vou tratar disso.
Edward quase não respirava, ao alistar-se na milícia estava a prometer a sua pátria e a arriscar a sua vida repentinamente. Arriscar a vida não é suficiente para o que ele iria fazer... Ele ia dar a vida à pátria e ao novo governo dos Estados Unidos da América em que o General Washington, escondido dos Ingleses tanto trabalhava. Um ardor subiu ao coração de Edward e o medo subiu à sua cabeça transpirada, mas tinha que lutar, tinham que conseguir...
No dia seguinte Edward e Nick alistaram-se na milícia e partiram juntamente com Tom e John para a guerra. Emmet Davis, o chefe da milícia, após lhes ter explicado a eles e aos outros quinze homens o plano do primeiro ataque pôs-se a caminho duma estrada a que os Ingleses chamavam a estrada do rei. Uma carroça de mercadorias ia passar por ali e a milícia de Emmet estava pronta para a assaltar.
CONTINUA...
O Sol, radiante, reluzia a sua imagem no rio James na parte Oriental da Virgínia, perto de Williamsburg. Na margem do grande rio caminhava um homem alto de cabelo castanho e olhos azuis, com os punhos cerrados enquanto se lembrava do terror da guerra, das pessoas que tinha matado a sangue frio e dos gritos dos inocentes. Mas ele sabia que a verdadeira guerra ainda não tinha começado e que nesse momento um grupo de homens importantes estavam reunidos para votar se estavam a favor da mobilização ou não. Mobilização era uma palavra que significava guerra, se ganhasse a mobilização começariam a recrutar milícia ( povo não fardado para fazer pequenas batalhas ) e o exército continental começava a marchar em direcção aos Ingleses e aos seus poderosos e numerosos exércitos.
No meio dum lindo bosque jazia a casa dos Collins, uma família rica e numerosa que vivia das plantações de arroz, de algodão e de trigo. Os filhos ajudavam sempre o pai e os cinco empregados também. Era raro numa família rica haver empregados pois, naquele tempo, usava-se escravos e criados a maior parte das vezes negros. Era uma família de patriotas que queriam muito a independência dos Colonos pois a situação começava a parecer gozo... Os donos do país estavam a milhares de quilómetros de casa e se continuasse assim o país ia à falência por tanto porque não serem independentes? Porque não se haviam de tornar os Estados Unidos da América? Um país já planeado há anos e a sua bandeira já participava em batalhas contra a bandeira monarca de Inglaterra.
O homem chegou a casa, pousou o seu casaco e o seu barrete de peles de castor, foi ter com os dois filhos mais novos e perguntou:
- Ben, Jake já acabaram de regar o trigo?
- Não pai, estivemos a brincar no rio e perdemos a noção do tempo. - respondeu Jake ao pai.
- Já sabem que têm de fazer as tarefas, a guerra aproxima-se e vamos precisar de muito dinheiro. - disse o pai.
- Desculpe pai. - disse Ben.
- Vá, não percam tempo, vão terminar o que têm de fazer.
Os dois irmãos olharam um para o outro, pegaram no regador e fizeram mãos ao trabalho.
- Edward, querido, demoraste muito... - disse Elizabeth ao marido.
- Eu sei Eli, estou preocupado, se começar a guerra eu tenho que ir e quem ficará a tomar conta das crianças? - respondeu Edward.
- Ed, não te preocupes, o Nicholas tem dezanove anos e fica a tomar conta de...
- O Nick diz que quer combater ao meu lado na milícia. - interrompeu Edward. - O Jake tem nove anos e o Ben dez, podem saber manejar uma arma mas não creio que isso chegue. A Emily tem dois anos, alguém tem que tomar bem conta dela.
- Não há nada a fazer então. O jantar está pronto! Todos para a mesa! - gritou Elizabeth.
A família depressa estava toda reunida à mesa. Todos olhavam uns para os outros sem grande motivo de conversa visto que o pai estava imensamente preocupado. Jake, que não sabia o que fazia, puxou a conversa para o torto e disse:
- No jornal diz que a mobilização ganhou.
Edward esfregou um pano na testa e tirou o suor que tinha na cara, levantou-se e foi para o seu escritório seguido por Nicholas.
- Pai, desta vez alisto-me certo? - perguntou.
- Sim Nick. Desta vez vamos juntos para a milícia com o meu amigo Tom e o meu amigo John. - respondeu-lhe Edward. - Alistamos-nos amanhã, prepara duas espingardas baionetas, facas e pistolas.
- Ok pai, vou tratar disso.
Edward quase não respirava, ao alistar-se na milícia estava a prometer a sua pátria e a arriscar a sua vida repentinamente. Arriscar a vida não é suficiente para o que ele iria fazer... Ele ia dar a vida à pátria e ao novo governo dos Estados Unidos da América em que o General Washington, escondido dos Ingleses tanto trabalhava. Um ardor subiu ao coração de Edward e o medo subiu à sua cabeça transpirada, mas tinha que lutar, tinham que conseguir...
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No dia seguinte Edward e Nick alistaram-se na milícia e partiram juntamente com Tom e John para a guerra. Emmet Davis, o chefe da milícia, após lhes ter explicado a eles e aos outros quinze homens o plano do primeiro ataque pôs-se a caminho duma estrada a que os Ingleses chamavam a estrada do rei. Uma carroça de mercadorias ia passar por ali e a milícia de Emmet estava pronta para a assaltar.
CONTINUA...