biografia: Billy the Kid

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Uma morte por ano
Quanto a Billy the Kid, seu verdadeiro nome era Henry McCarty, embora também seja conhecido pelo nome William Bonney, que usava para ocultar sua verdadeira identidade. O apelido Billy the Kid ("Billy, o garoto") era uma referência ao fato de o criminoso ter iniciado sua carreira antes mesmo de completar dezoito anos de idade.

Em sua curta mas intensa carreira, Billy the Kid ganhou a fama de ter matado um homem para cada ano de vida seu, ou seja, vinte e um. Estima-se que ele tenha matado menos. O mais provável é que tenha sido responsável por nove assassinatos, um número ainda impressionante: quatro teriam sido cometidos sozinho e cinco teriam sido cometidos com a ajuda de terceiros.



Billy, the Kid


Acredita-se que ele tenha entrado no mundo do crime por causa do assassinato de seu bem-feitor, John Tunstall,um imigrante inglês proprietário de um rancho. Tunstall foi morto por causa de uma disputa de terras. O fato teria provocado um forte sentimento de vingança no jovem Billy que acabou se envolvendo em roubo de gado, assassinato e numa fuga de prisão, na qual ele teria matado dois delegados.

Em 1881, o xerife Pat Garett matou Billy the Kid com dois tiros disparado no escuro, quando o jovem criminoso estava escondido na casa de um amigo. Alguns historiadores contestam essa versão, afirmando que Billy teria conseguido fugir e assumido uma nova identidade.


Belas prostitutas
Na vida real, a maioria das prostitutas que trabalhavam nos saloons estava longe de ter o padrão de beleza das atrizes globais. Na verdade, eram mulheres que viviam em condições miseráveis. Costumavam ser alcoólatras, pois procuravam refúgio na bebida da mesma forma como hoje muitas prostitutas tornam-se viciadas em drogas. Além disso, enfrentavam problemas como clientes violentos, péssimas condições de higiene e doenças sexualmente transmissíveis, especialmente a sífilis, que era uma epidemia na época.


Racismo para valer
Na novela, as poucas personagens negras convivem sem problemas com a maioria dos brancos: freqüentam as mesmas festas e lugares e num dos capítulos, uma cena de baile mostrou um negro e uma branca dançando juntos.

Naquela época, o racismo contra as pessoas negras nos Estados Unidos era ainda mais acirrado do que é hoje. Se um negro fosse visto dançando com uma branca, ele seria provavelmente linchado e a mulher receberia o desprezo da comunidade.

A Guerra Civil Norte-Americana trouxe um fim para a escravidão, mas não conseguiu acabar com o racismo. Pelo contrário, o ódio e o ressentimento em relação aos negros aumentaram. De um lado, os brancos do Sul descontaram as frustrações da derrota nos negros, que muitas vezes eram vítimas de linchamentos. Foi nesse período que surgiu no Sul a organização racista conhecida como Ku Klux Klan. Do outro lado, alguns brancos do Norte, que era abolicionista e saiu vitorioso da guerra, também guardavam ressentimento em relação aos negros: na visão deles, os negros eram uns "ingratos", por cuja liberdade eles lutaram numa guerra que colocou "irmãos contra irmãos", isto é, brancos contra brancos.

O que essa visão distorcida ignorava era o fato de que soldados negros também sacrificaram suas vidas na guerra.
 
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