Billy The Hangman e os Gunfield

  • Iniciador do tópico Johny Black
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Que drama namorar a filha do maior inimigo pois é um pistoleiro renomado o gajo

Já estou a imaginar o desfecho da historia
É bom jonhy vc fazer oque eu n pensei pq se for oq pensei vai ficar monotomo

Até agora a historia está fixe
 

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Foi o capitulo que mais gostei, foi muito bom. E para ajudar a festa até entrei e tudo.:D
 

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Obrigado a todos :)

Ainda bem que gostaste Gold :D
 
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Capítulo VI:






Os Gunfield tinham acabado de sair da casa de Elizabeth e estavam agora na fronteira entre a cidade e o deserto. Um homem ao ouvir o som do cavalgar espreitou pela janela e reconheceu as caras dos assassinos. Pegou numa espingarda e chamou o filho de quinze anos para o ajudar. Esconderam-se os dois no meio do deserto por um sitio em que os Gunfield teriam de passar com as espingardas prontas.
Quando os cinco pistoleiros passaram a cavalgar o homem fez pontaria e disparou atingindo cavalo de Charles, Charles caiu de cabeça ao lado do bicho morto e desmaiou. Os outros quatro, sem saber o que fazer pois estava escuro como o breu e havia bastante nevoeiro pegaram nas armas e esperaram pelo segundo tiro. O rapaz apontou a arma a Steve e disparou atingindo Steve na perna que caiu ao chão.
- Onde é que eles estão?! - perguntava Willy aos gritos.
O homem fez pontaria e acertou de raspão na barriga de Willy. Os três desmontaram os cavalos e no meio do nevoeiro e da escuridão puseram-se atrás duma pedra. Passaram-se minutos sem tiros no meio da escuridão e do nevoeiro e os dois feridos foram levados para trás dum cacto em segurança. Billy ouviu passos e vinham do sitio de onde tinham deixado os amigos, quando o homem ia espetar uma faca na barriga de Charles Buck disparou e matou o sujeito.
- Falta um... - sussurrou Willy.
O silêncio voltou a reinar e o rapaz, sem que ninguém desse conta, levantou-se e desatou a correr, Billy a ouvir os passos dele levantou-se, e quando viu sinal da cabeça do rapaz, disparou matando-o.
- O que fazemos com os corpos? Para John Dunn isso é suficiente. - perguntou Buck.
- Enterramo-los no deserto. - respondeu Willy.
- Então e os feridos? Não temos nada para os tratar... - perguntou, mais uma vez, Buck.
- Estamos perto da casa dos Dunn... Elizabeth de certo nos tratará. - respondeu Billy.
- Não podemos voltar lá! Começa a ser perigoso! - disse Willy enquanto reparava no ar de lunático de Billy. - Ainda a prendem por nossa causa.
- Tens razão Willy, vamos embora, tratamos deles com o que tivermos. - disse Billy.
- Estamos perto de Juarez no México, é só atravessar a fronteira, é uma viagem de apenas algumas horas e lá não somos procurados. - disse Buck.
- Excelente ideia! - disse Willy.
E partiram para Juarez em busca de cuidados médicos.

****​

Passados alguns dias os Gunfield tiveram os procurados cuidados médicos em Juarez e puseram-se a caminho de Houston, onde, para azar deles, John Dunn estava em busca de pistas.
John Dunn estava na estação de comboio sentado com um olhar lunático a pensar nos Gunfield e nas mortes que tinham causado. Já tinham descoberto da morte daqueles dois cidadãos de El Paso que eram muito amigos da família Dunn. A situação agravava-se a cada momento e John sabia disso...
- Estás à espera de alguém? - perguntou Stan Miller que se sentou à beira do Marechal.
- A minha filha Elizabeth chega hoje para me visitar. - respondeu-lhe John.
- De certo que é uma bela rapariga. - disse Stan.
- É a rapariga mais pretendida de El Paso e... - John foi interrompido pelo comboio. - Olha, acho que chega neste.
Os dois levantaram-se e do comboio, depois de muita gente sair, saiu Elizabeth com duas malas que entregou ao pai.
- Filha! Há quanto tempo! - gritou o pai que a abraçou.
- Boa tarde pai. - disse a filha com cara de assustada.
Stan deixou os dois a sós e Elizabeth e o pai sentaram-se no gabinete.
- Eu conheço essa cara, o que aconteceu? - perguntou John.
- Nada pai... - respondeu-lhe a filha cada vez mais assustada.
- Já sabes que acabo por descobrir, é melhor que contes.
- Pai, conheci Billy The Hangman, estamos apaixonados, beijamo-nos e ele está a pensar em casamento. - disse a filha sabendo que o pai acabaria por saber.
John levantou-se da cadeira com tonturas e caiu ao chão desmaiado.
- Pai! Acorde! Acorde! - gritava Elizabeth mas o pai não acordava.

****​

Acordado pela água fria que Elizabeth lhe tinha lançado, depois de muito tempo a dormir com febre, começou a abrir os olhos e a primeira coisa que fez foi lançar um olhar de fúria à filha.
- Não acredito! A minha filha casada com um assassino! - gritou John com os punhos cerrados. - És maluca rapariga?!
- Desculpe pai, mas independentemente do que o senhor acha vou-me casar com ele.
- Mas... Mas que... Mas que a... Mas... Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! - gritou John sem saber o que dizia.
- Os Gunfield estão a assaltar o banco! - gritou Davy Carter que acabara de entrar de rompante.
- Vou matar esse imbecil! - disse John que, no auge da sua fúria, deixou a sua filha a chorar.
- Por favor, não o mate! - gritava Elizabeth, mas o pai já tinha ido.

CONTINUA...
 

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muito fixe. espero pelo próximo. parece que vai ter acção :D
 

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Fixe mais foi meio doido eu cair do cavalo bater a cabeça numa pedra é desmaiar

Eu um dia sai capotano e não desmaiei e olha que bati a cabeça em cinco pedras xD
 

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Capítulo VII:






Os Gunfield estavam dentro do banco de Houston com as armas apontadas às cabeças dos reféns. Por azar, os Gunfield decidiram assaltar o banco numa má altura, só havia empregados lá dentro e ninguém sabia a combinação do cofre. Billy estava desesperado, tinham que sair dali antes que Charles explodisse com aquilo, claro que podiam ir avisa-lo mas estava a uma grande distância e explodia com aquilo antes de chegarem até ele e claro que podiam fugir, mas perder esta oportunidade de conseguir cem mil dólares...
- Ok, vamos começar a torturar. - disse Billy. - Vou matar um refém a cada trinta segundos se não disserem a combinação.
- Ninguém sabe! Somos apenas empregados! Eu limpo o chão! - gritava um dos reféns que, após dizer isto, levou com um tiro na cabeça.
Os outros desataram aos gritos e entraram em pânico. Billy não sabia o que fazer, pensava que aquilo não podia piorar quando de repente começam a ser disparados tiros de lá de fora. Era John Dunn e os seus companheiros. John começou a disparar e acertou na barriga de Steve que começou aos tiros enquanto se encostava na parede e deslizava deixando um rasto de sangue. Billy escondeu-se atrás da banca e todos os outros imitaram-no e esconderam-se. Os agentes da lei fizeram o mesmo e o silêncio depressa se instalou no famoso banco de Houston. Billy pegou na arma e conseguiu avistar o pé dum dos agentes, disparou e acertou no pé de Jimmy Carter que voltou a esconder-se. Agora John Dunn sabia onde estava Billy e, desatou a correr abaixo de fogo para se esconder na outra ponta. Daquela ponta conseguia mirar Billy e disparou quase atingindo o assassino na cabeça. Billy afastou-se de modo a que o Marechal não o conseguisse mirar, depois pegou na arma e disparou quase acertando no Marechal que teve que abandonar o esconderijo.
- Billy, está a fazer-se tarde, isto vai explodir temos que ir... - sussurrou Willy extremamente preocupado.
- Calma, temos cinco minutos... - respondeu Billy.
Davy Carter, farto daquilo, pegou numa espingarda e desatou a correr enquanto disparava. Acertou com um tiro na perna de Buck e voltou a esconder-se. Buck, fulo, atirou-se ao chão e atingiu Davy na anca, depois pôs-se atrás dum pilar. Davy caiu no chão e tentou recompor-se, era um ferimento limpo pois a bala tinha entrado e saído. Steve jazia sentado encostado à parede, mas bem escondido enquanto tentava limpar o sangue que lhe escorria pela enorme ferida que tinha barriga. Passaram-se assim quatro minutos e Charles, que estava no meio do deserto, estava pronto para rebentar com o banco.
- Temos trinta segundos... - disse Buck a Billy.
Billy, com um olhar de tristeza disse para o Marechal que não o via de lado nenhum.
- Bem John, parece que não vai ser desta que nos enfrentamos. O banco vai explodir, por isso vou-me embora! Encontrámo-nos em San Antonio daqui a cinco dias, combinado?
- Combinado, não serei mesericordioso! - disse John enquanto Billy se ria.
Cada uma das " equipas " saiu por cada um dos lados e mal isso aconteceu o banco explodiu e com ele cinquenta mil dólares Americanos. Era uma imensa tragédia que não iria ser esquecida. John esperou para ver se conseguia ver os criminosos sempre com a arma na mão. Quando, finalmente, a penumbra e o fumo permitiram que se visse o outro lado dos restos do banco os Gunfield já tinham desaparecido.
- Pai, pai! Diz-me que Billy está bem! - gritava Elizabeth que havia chegado à pouco.
- Sim, está bem, mas não por muito tempo. E já não sou teu pai, desaparece, volta para El Paso! - respondeu John que se continha para não dar uma chapada à filha.
Os Gunfield já estavam no deserto com Charles a cuidar de Steve.
- Billy, vamos mesmo a San Antonio? Vamos ser alvos fáceis, ele pode preparar uma emboscada muito facilmente... - perguntou Willy.
- Tenho cara de burro, Willy? - perguntou Billy sarcasticamente. - Daqui a cinco dias vamos interceptar um comboio em que vão passar imensos juízes e congressistas ricos perto de Austin...
Os outros quatro, menos Steve que estava desmaiado e a a ser tratado por Charles que tinha curso de Medicina, desataram a rir.

****

Cinco dias depois John Dunn esperava Billy em San Antonio e já estava impaciente e com pouca esperança. Já se lamentava e pensava em como poderia ter sido tão estúpido ao ponto de ter caído no plano do assassino que devia estar agora a fazer algum crime.
John acertava pois, nesse preciso momento, os cinco pistoleiros estavam prontos para fazer uma emboscada ao comboio. Porém, tinham que o parar, o que iria ser bastante difícil visto que após o primeiro assalto dos Gunfield os maquinistas deixaram de ser autorizados a parar acontecesse o que acontecesse. Os Gunfield, antes do assalto, subornaram um xerife que tinha confiscada imensa dinamite. Explodiram com a ponte por onde o comboio ia passar que estava a dez quilómetros donde estavam os cinco.
Já conseguiam avistar o comboio e já conseguiam ouvir o grande barulho que a máquina fazia. Quando a grande máquina passou por eles Steve atirou-se para a carruagem principal e apontou com a arma para a cabeça do maquinista.
- Bom dia, sou Stevie Butterfield e o comboio está sob comando dos Gunfield, ninguém entra nem sai e quando eu mandar vai parar. Se fizer alguma coisa de errado o senhor e todos os passageiros serão mortos, se cumprir todas as horas, saem todos do comboio e serão libertados em Austin.
O maquinista nem respondeu, quase teve um ataque cardíaco com aquele grande susto.
Os outros quatro entraram pela parte de trás e foram ter à primeira carruagem onde estava imensa gente.
- Quietos se não disparamos! Somos os Gunfield, se não seguirem o que dizemos serão todos mortos, se cumprirem o que dizemos serão libertados em Austin. - disse Billy.
As mulheres agarraram nos filhos e depressa o pânico se instalou no comboio.
Cada vez se aproximavam mais da ponte partida onde iam travar. Steve mandou o maquinista parar e os Gunfield levaram todo o dinheiro. Libertaram, como de prometido, as pessoas em Austin e partiram para o deserto.
John Dunn, envergonhado, foi para o gabinete imensamente chateado e a sentir-se estúpido.

CONTINUA...
 

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loool

Nessas horas sou preciso(Curso de medicina)

Ficou 9,5 a historia por causa de erros ortografícos
 

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Estão bons os capitulos, mas não entendo porque a minha personagem, o Dunn, que era o melhor atirador, tem que ser assim tão burro...Nunca mais patrocino um do lado "mau" da historia...
 

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Capítulo VIII:







Alguns dias depois, Elizabeth andava às voltas na sua casa em El Paso a rezar para que o amado estivesse bem. Tinham combinado que ele iria lá nesse dia, mas Billy nunca mais chegava... John já estava antecipado, arranjou um exército de quinze soldados que andavam à paisana pelas cidades em que os Gunfield costumavam passar e contratou vinte homens para andarem no meio do deserto bem armados com o objectivo de capturar os assassinos.
- Billy, graças a Deus! Chegaste! - disse Elizabeth que foi a correr para o beijar.
- O teu pai está bem preparado, tive que matar cinco homens perto do desfiladeiro. - disse Billy.
- Tens que fugir deste estado Billy, ele está a preparar um exército de cinquenta homens só para vos capturar. - disse Elizabeth preocupada. - Eu tenho uma casa, bem é mais um armazém, aqui perto, vai para lá e amanhã foge.
- E fujo para onde? - perguntou Billy.
- Para Bakersfield na Califórnia. Muda de nome, e pinta o cabelo. Acho que isso chega para não te reconhecerem, na Califórnia não és famoso. Começa lá uma nova vida com estes mil dólares que te vou dar. - respondeu-lhe Elizabeth. - Promete que não voltas a fazer crimes destes e terás uma boa vida!
- Só vou se vieres comigo... - retorquiu Billy.
- Não posso ir já... Encontramo-nos lá depois... Daqui a alguns meses chego de comboio e procuro por ti. Vai agora, adeus Billy. - disse Elizabeth com lágrimas a escorrerem pelos seus lindos olhos.
- Adeus Elizabeth, prometo que nos voltaremos a ver. - disse Billy que abraçou a amada pegou no cavalo e foi embora com os outros quatro.
Billy explicou tudo aos outros e instalaram-se no armazém de que Elizabeth tinha falado.

****

No dia seguinte Billy foi acordado pelos passos de homens que estavam perto. Reparou na sombra de um que estava em cima e da sombra de alguns que estavam ao lado, fingiu que estava a dormir e sacou suavemente a arma do coldre de forma a não dar nas vistas. Willy também estava acordado e fez o mesmo. Os homens continuavam quietos até que Billy viu que um tinha pegado na arma e quando o homem ia disparar levou com um tiro na barriga, o tecto partiu-se e ele caiu morto dentro de casa. De repente houve algum silêncio e já todos estavam acordados, Charles espreitou pela janela e viu uns quinze homens, alguns escondidos atrás duma pedra e outros em cima duma colina todos com espingardas. Os homens lançaram uma rajada de tiros e Steve levou com um tiro no pescoço morrendo. Buck pegou numa espingarda Henry e pôs o cano na janela, depois começou a disparar e matou alguns dos homens.
- Pelas traseiras... - sussurrou Billy.
- O Steve morreu! - dizia Charles enquanto via a ferida do amigo.
- Temos que o deixar aqui... Não queremos ter o mesmo destino dele! - disse Willy.
Buck ficou a disparar enquanto os outros se esgueiraram pelas traseiras e desataram a correr no meio daquele terreno agreste e cheio de pedras. Buck, entretanto, foi alvejado na anca e esgueirou-se também. Os homens continuavam a disparar e só passados cinco minutos é que decidiram entrar e só viram o corpo de Steve, todos os outros se tinham esgueirado.
- Vamos para a Califórnia a pé? - perguntava Buck que tentava segurar o sangue.
- Vamos a Juarez ver se arranjamos qualquer coisa... - respondeu Billy. - O problema é que aqueles homens vão seguir o teu rasto de sangue e é bastante óbvio irmos para Juarez...
- Estamos feitos! Eu por mim ficava em Tucson no Arizona... - disse Charles.
- Tucson? O velho Marechal já deve ter homens por lá, mas podíamos parar lá por uns dias. - disse Willy.
- Pois, que remédio, claro que vamos passar por lá! Mas não podemos ficar lá muito tempo que a Elizabeth vai ter a Bakersfield. - disse Billy.
- Essa mulher só trás problemas Billy! Estamos a ficar feitos por causa dela! - gritou Buck.
- Tenham calma, vai tudo ficar bem. - disse Billy.
- Confiamos em ti, mas se as coisas derem para o torto vamos embora! - disse Buck.
- Confiem no Billy, ele cumpre sempre o que diz. - disse Willy.

****

Algumas horas depois chegaram a Juarez, compraram cavalos e chegaram a Califórnia três semanas depois. Como de prometido, Elizabeth foi ter com Billy e os dois casaram-se, Billy mudou muito e deixou a vida do crime, ninguém o conhecia mas por prevenção mudaram os dois de apelido. Tornaram-se os Jackson, Billy Jackson e Elizabeth Jackson.
Passaram-se anos e o casal Jackson teve gémeos falsos, Clyde Jackson e Dave Jackson que depressa mostraram muita habilidade com a arma.
Billy arranjou emprego como xerife e desempenhou o papel muito bem visto ter aquela habilidade com a arma.
Dos outros três Gunfield? Nunca mais se ouviu falar deles, desapareceram no norte Americano.


CONTINUA...
 

DeletedUser

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Obrigado :)

Preciso de novas personagens.

Só a Elizabeth, a Emily Taylor e o Billy é que voltam a aparecer, as outras personagens não por isso toda a gente do fórum se pode inscrever agora incluindo os que eram outras personagens.


Clyde Jackson - JohnyBlack
Dave Jackson - ?
Bonnie Storm - ?

Jake Stevens - ?
Johny Carlson - ?
James Raider - ?

Inscrevam-se aqui:

http://forum.the-west.com.pt/showthread.php?t=19696&page=3
 
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