Billy The Hangman e os Gunfield

  • Iniciador do tópico Johny Black
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Está boa a historia.

Foi divertida a parte de terem sido roubados pelo mendigo.
 

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Capítulo IV:







Billy e Willy vasculharam toda a cidade em busca do ladrão e nada. Mas precisavam daquele dinheiro para recomeçar uma nova vida no Texas com o tio de Billy. Os dois caminhavam à noite nas perigosas ruas de Oklahoma City com as pistolas no coldre à espera de utilidade.
Por fim, finalmente, viram o mendigo a comprar peles de coiote, esperaram que acabasse e seguiram-no até um beco sem saída onde se esconderam atrás de barris à espera de oportunidade. O velho mendigo mordiscou algum pão e deu alguns golos de Whisky. Willy, de trás do velhote, agarrou-o pelos braços e Billy apareceu à frente do mendigo apontando-lhe a pistola à cabeça.
- Devolve-nos o dinheiro velhote! - ordenou Billy já com o gatilho pronto.
- Billy? Billy! Meu sobrinho! Cresceste muito! - gritou o homem.
- Desculpa, mas não o conheço de lado nenhum... - disse Billy desconfiado.
- Sou o teu tio, Willy Taylor! - disse o mendigo enquanto mostrava a Billy fotografias de Polly.
- Tio? A mãe disse que o senhor estava em Houston. - disse Billy espantado.
- Tive problemas com o xerife e desde então mudei-me para aqui... O que fazes tão longe de casa?
- Matei o meu padrasto...
- Padrasto?! O teu pai morreu?
- Sim. Admira-me estar admirado apenas com essa parte.
- Sempre foste um rapaz malandro Billy... Peço desculpa por te ter roubado.
- Então vai devolver-nos?
- Lamento, mas já o gastei em peles de Coiote e estou sem cheta agora.
- Também estamos sem cheta, vim com três amigos, venha ter ao restaurante connosco.
O senhor Taylor juntou-se aos outros rapazes e começaram a conversar. Contaram ao velhote tudo o que se tinha passado e Billy contou-lhe que a mãe lhe tinha dito para lhe pedir ajuda. O homem ficou calado durante alguns minutos e, por fim, respondeu:
- Posso ajudar-vos com os problemas financeiros decerto modo, mas têm que prometer que se forem apanhados não contam a ninguém.
- Continue... - disse Billy.
- Bem, à alguns anos, a maneira mais fácil de arranjar dinheiro era assaltar um banco muito importante que fica a cinquenta quilómetros a norte daqui. Porém, com tantos assaltos sucedidos, reforçaram a guarda e só um tolo se atreve a tentar agora. Agora que construíram os caminhos de ferro por aqui, transportam cerca de cinquenta mil dólares por ano direitinhos para o México, mas só fazem isso uma vez por ano e vai ser amanhã às três da tarde. Temos que interceptar o comboio na fronteira para o Texas...
O senhor Taylor contou-lhes muito bem o plano e, nessa noite, partiram os cinco para a fronteira do Texas onde acamparam perto dos caminhos de ferro prontos para o assalto.

****​

No dia seguinte, de manhã cedo, caçaram duas lebres que lhes serviu de almoço. Depois, com tudo bem planeado, puseram-se todos às posições. Billy pôs-se de pé no sítio onde o comboio ia passar com o objectivo de intersectar a máquina e os outros quatro esconderam-se com as armas apostos.
Passadas algumas horas o comboio passou e o maquinista, com medo de atropelar Billy, travou com toda a força e foi perguntar se o rapaz estava maluco. Billy sacou da arma e disse:
- Fique quieto ou eu disparo.
O homem, sem outra opção, pôs as mãos no ar e ficou a pensar como podia ter sido tão parvo ao ponto de parar o comboio. Entretanto, com o maquinista distraído, os outros quatro entraram na carruagem do dinheiro onde estavam cinco guardas.
- Ponham as mãos no ar. - disse Charles que apontou para um deles e os outros imitaram-no.
- O que estão a fazer?! - perguntou um dos guardas a tremer.
- Não faça perguntas! Tu, arruma o dinheiro em dois sacos e passa-mo. - ordenou Willy a apontar com a arma para um dos guardas que obedeceu.
Outro guarda estava escondido com uma espingarda atrás de uma das caixas e fez pontaria à cabeça de Charles a ver se safava os amigos desta. Disparou mas falhou, o que causou grande agitação na carruagem. Charles apontou à caixa de onde tinha vindo o tiro e disparou, o tiro trespassou a caixa e atingiu o homem nas costas que caiu morto no chão. Outro dos guardas tentou fugir e Buckerson atingiu-o na cabeça matando-o.
- Mais alguém quer se armar em esperto? - perguntou Willy irritado. - continua a pôr o dinheiro nos sacos.
Quando o dinheiro estava pronto Steve começou a contar quanto era.
- Vinte e cinco mil dólares! Estamos ricos! - gritou.
- Temos que dividir por seis, mas mesmo assim concordo contigo... - disse Charles a sorrir.
Os três distraíram-se com o dinheiro, e os quatro guardas que restavam aproveitaram a oportunidade. Quando Willy se virou reparou que os guardas já lá não estava.
- Fugiram! - gritou Willy.
Apressaram-se a sair da carruagem e avistaram os quatro homens ao longe a correr como se estivessem a fugir a um urso. Buckerson apontou e matou um deles, Willy apontou e matou outro, Charles apontou e matou o outro e quando Steve apontou para o que restava este já lá não estava.
Os quatro foram ter com Billy aflitos e contaram que o guarda tinha fugido.
- O guarda o quê? - perguntou Billy irritado.
- Não pode haver mais testemunhas, temos que matar o maquinista. - disse Charles.
O maquinista encostou-se à carruagem e foi alvejado no peito por Billy. Os cinco colocaram dinamite nas carruagens e esconderam-se atrás de uma pedra. Buckerson disparou para uma das cargas de dinamite e o comboio explodiu. Os cinco voltaram a Oklahoma e deram parte do dinheiro ao senhor Taylor, depois puseram-se a caminho de Houston mais uma vez.

****

- Porque estará o comboio a demorar tanto? - perguntava o director dos caminhos férreos dos EUA que tinha sido chamado ao México por causa da demora do comboio.
De repente apareceu o guarda que tinha conseguido fugir e mal avistou o director começou a contar-lhe:
- Eles eram rápidos como o vento! Assaltaram o comboio e mataram todos os guardas, fui o único sobrevivente!
- Quem eram eles? - perguntou o director espantado, pois nunca ninguém havia conseguido assaltar um comboio daqueles.
- Os outros não sei, mas um deles era Billy Taylor o assassino.
- E quanto levaram? - perguntou mais uma vez o director.
- Levaram tudo! Vinte e cinco mil dólares que pertenciam aos Mexicanos!
- Sabes bem qual é a gravidade da situação?! Sem esse dinheiro os Mexicanos vão passar-se! - gritou o director. - Foi em que zona?
- Na fronteira do Texas, perto de Dallas senhor.
- Participa às forças policiais e do exército! - ordenou o director. - Temos que apanhar esses impostores...


CONTINUA...
 

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Comentem :D

Eu sei que é grande e não deve dar muita vontade de ler, mas leiam que vão ver que vão gostar ;)
 

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Obrigado :)

Só raparigas, mas se quiseres posso arranjar mais um... Podes ser o Stan Miller.

PS:

John Dunn, Jimmy Carter, Davy Carter e Stan Miller vão entrar no próximo capítulo e vão trabalhar juntos :p
 

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Li tudo e para meu VER................EU ADOREI A HISTORIA é ser assim até o FINAL
 

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Comentem :D

Eu sei que é grande e não deve dar muita vontade de ler, mas leiam que vão ver que vão gostar ;)

Finalmente acabei de ler...:D


Continua boa a historia, mas achei grande e não gostei da parte de alguem ter sobrevivido e ter contado tudo...usas bastantes vezes esse "episodio"
 

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Finalmente acabei de ler...:D


Continua boa a historia, mas achei grande e não gostei da parte de alguem ter sobrevivido e ter contado tudo...usas bastantes vezes esse "episodio"

Obrigado a todos :)

GoldSword, vou continuar com este tamanho de capítulos que nem é muito grande nem muito pequeno é normal... Mas cada um com os seus gostos.
A história ainda só tem quatro capítulos e esse episódio ainda só se repetiu duas vezes e na primeira não foi bem assim :)

Cada um com as suas opiniões e obrigado pela critica construtiva.

Amanhã faço um novo capítulo.
 

DeletedUser2062

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Obrigado :)

Só raparigas, mas se quiseres posso arranjar mais um... Podes ser o Stan Miller.

PS:

John Dunn, Jimmy Carter, Davy Carter e Stan Miller vão entrar no próximo capítulo e vão trabalhar juntos :p

stan miller por favor.
 

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Capítulo V:






Os anos foram passando e imensos assaltos e homicídios foram feitos pelos cinco pistoleiros que eram agora muito conhecidos e intitulavam-nos de os melhores pistoleiros do Oeste Americano fazendo muita concorrência a um Marechal de nome John Dunn. Depressa o povo, aterrorizado por aqueles assassinos, começou a dar-lhes pseudónimos, chamaram a Billy Billy The Hangman, a William Willy Booney , a Charles Chuck Kill, a Steve Stevie Butterfield e a Buckerson Buck Buterfly. Os cinco juntos fizeram muita história e começaram a chamar-lhes os Gunfields.
O carrancudo Marechal John Dunn baloiçava na cadeira enquanto fumava um charuto e lia o jornal no seu gabinete muito perto de casa em El Paso. Este homem era considerado o melhor atirador do Oeste Americano e estava completamente fulo por os Gunfields lhe terem tirado o título. Rezava a Deus para que o representante do Texas lhe concedesse o caso dos cinco assassinos para ter a oportunidade de enfrentar, finalmente, adversários à altura. Ouviu um bater à porta e depois de alguns segundos de silêncio disse com um tom de rezingão:
- Abra...
Um jovem alto com a estrela de delegado e a arma bem posta no coldre entrou no gabinete do Marechal e começou a falar:
- Meu senhor, os Gunfield assaltaram mais um banco em Dallas à cinco dias.
- Davy, diz-me que o maldito Congressista nos cedeu o caso...
- Sim senhor, o caso é nosso agora que os Gunfield chegaram a este ponto. Assaltaram o maior banco de todo o Texas e o representante ordenou que os apanhássemos o mais rápido possível.
- Que Deus seja louvado! - gritou agora John, finalmente, com o sorriso que não tinha à anos. - Prepara as coisas e vê se alguém se candidata para nos ajudar... No mínimo dois.
- Sim senhor. - disse Davy Carter que se apressou a continuar. - O meu irmão Jimmy Carter é bom pistoleiro e estou certo de que ele nos ajudará. Um meu amigo Stan Miller também nos fará o favor.
- Diz que agradeço e que os quero prontos para partir amanhã. Onde se situam os Gunfield neste momento?
- Ninguém sabe. A última vez que alguém os viu foi em Dallas como já lhe disse... Eles aparecem desaparecem tal como fantasmas! Devem acampar pelo meio do deserto para se manterem " invisíveis ".
- Amanhã vamos para Dallas ver se descobrimos algo sobre eles então... Prepara os novos delegados.
Davy Carter saiu pela porta para ir chamar os outros.
" - Vou apanhar-te Billy... Vou apanhar-te e prender-te se não te matar... Juro por Deus! " - pensou o Marechal no auge da sua fúria.

****​

Entretanto, numa planície deserta perto de Dallas, os Gunfield destruíam todas as provas que tinham deixado naquele sitio pois tinham acabado de dormir ali. Dormiam sempre a turnos, o que os deixava imensamente cansados e ensonados. Buck tinha ido a Dallas rapida e discretamente para ver se encontrava novidades e voltou, exausto, com várias notícias para dar aos amigos.
- Ouvi uns homens a falar no saloon, o Marechal John Dunn está agora encarregue do nosso caso e parte hoje para Dallas à nossa procura. Trás três homens consigo, Stan Miller, Davy e Jimmy Carter que são, pelos vistos, muito bons pistoleiros para não falar do Dunn que era antes de chegarmos considerado o melhor pistoleiro do Oeste...
- John Dunn? Vamos ter que tomar precauções extra... Sabes onde vive ele? - perguntou Billy.
- Falaram de El Paso Billy, apesar de estar muitas vezes fora tem lá casa...
- Então vamos seguir o exemplo dele e procurar alguma coisa sobre ele lá. - disse Billy.

****

Passadas duas semanas John Dunn estava frustrado por não ter encontrado nada. Pôs-se a caminhar então para Houston pois uns homens lhe disseram que os Gunfield tinham estado lá.
Billy e os amigos chegaram a El Paso já de noitinha para não darem muito nas vistas. Billy bateu à porta da casa de John enquanto os outros quatro se escondiam atrás das vedações com espingardas apostos. Para espanto de todos, quem abriu a porta foi uma bela rapariga loira de olhos azuis. Billy ficou a olhar para ela pasmado e quieto enquanto os outros, sem darem nas vistas, se riam.
- Posso ajudá-lo senhor? - perguntou a rapariga.
- Gostava que me desse um minuto. - respondeu Billy. - Esta é a casa dos Dunn?
- Sim é, o meu pai está fora, mas pode entrar...
- É pena, pois eu queria falar com ele...
- De qualquer forma entre.
Os dois instalaram-se no sofá e a rapariga serviu a Billy um copo de Brandy.
- Posso saber o seu nome? - perguntou Billy.
- Elizabeth Dunn. - respondeu a rapariga com um sorriso encantador. - E o senhor?
- Sou... Sou... Sou Johny Carter... - mentiu Billy.
- Muito prazer. - disse a rapariga. - De que assuntos queria o senhor falar com o meu pai?
- Sobre negócios... Tenho... Tenho aqui uma carta para lhe entregar dum... dum congressista importante.
- Entregue-me a carta e eu entrego-lhe quando ele estiver de volta.
- Não... Ah... Não... É importante demais para ta entregar, sem ofensa claro, são assuntos do governo.
A rapariga sacou da arma com muito esforço e disse:
- Não me enganas rapazola... Sei muito bem que és Billy The Hangman!
- Ou! Acalma-te, não te vim fazer mal, e se me acontece alguma coisa vem cá o resto da malta!
- Trouxeste os Gunfield para El Paso?!
- Só vim ver se descobria algo sobre o teu pai visto que anda à minha procura. E a única coisa que descobri foi que tem uma filha encantadora, podes baixar a arma.
A rapariga, ainda desconfiada, arrumou a arma e continuaram os dois a conversar. Depois da conversa, verificaram que tinham muito em comum e apenas em minutos tornaram-se bastante " íntimos " ao ponto de se beijarem.
- Por favor, não digas ao teu pai que eu estive aqui.
- Não direi, palavra de honra. Voltarei a ver-te? - perguntou a rapariga com os olhos a lacrimejarem.
- Não te preocupes, um dia volto para te visitar. E prometo que escrevo.
Despediram-se e Billy foi ter com os amigos.
- Então descobriste alguma coisa? - perguntou Willy.
- Não, apenas que tem uma bela filha e que a vou voltar a ver... - respondeu Billy.
- Cinco horas e não descobriste nada?! O que andaste a fazer? - perguntou Charles zangado.
- Isso não se conta Charles, agora vamos ver se encontramos um bom sitio para pernoitar pelo deserto. - respondeu Billy mais uma vez.
Os cinco montaram a cavalo e partiram para o meio do deserto.


CONTINUA...
 

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Cá está...
Comentem, este parece grande, mas é à base de diálogos, por isso é fácil e rápido de ler :)
Espero que leiam e comentem :D
 

DeletedUser3059

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Capítulo V:






Os anos foram passando e imensos assaltos e homicídios foram feitos pelos cinco pistoleiros que eram agora muito conhecidos e intitulavam-nos de os melhores pistoleiros do Oeste Americano fazendo muita concorrência a um Marechal de nome John Dunn. Depressa o povo, aterrorizado por aqueles assassinos, começou a dar-lhes pseudónimos, chamaram a Billy Billy The Hangman, a William Willy Booney , a Charles Chuck Kill, a Steve Stevie Butterfield e a Buckerson Buck Buterfly. Os cinco juntos fizeram muita história e começaram a chamar-lhes os Gunfields.
O carrancudo Marechal John Dunn baloiçava na cadeira enquanto fumava um charuto e lia o jornal no seu gabinete muito perto de casa em El Paso. Este homem era considerado o melhor atirador do Oeste Americano e estava completamente fulo por os Gunfields lhe terem tirado o título. Rezava a Deus para que o representante do Texas lhe concedesse o caso dos cinco assassinos para ter a oportunidade de enfrentar, finalmente, adversários à altura. Ouviu um bater à porta e depois de alguns segundos de silêncio disse com um tom de rezingão:
- Abra...
Um jovem alto com a estrela de delegado e a arma bem posta no coldre entrou no gabinete do Marechal e começou a falar:
- Meu senhor, os Gunfield assaltaram mais um banco em Dallas à cinco dias.
- Davy, diz-me que o maldito Congressista nos cedeu o caso...
- Sim senhor, o caso é nosso agora que os Gunfield chegaram a este ponto. Assaltaram o maior banco de todo o Texas e o representante ordenou que os apanhássemos o mais rápido possível.
- Que Deus seja louvado! - gritou agora John, finalmente, com o sorriso que não tinha à anos. - Prepara as coisas e vê se alguém se candidata para nos ajudar... No mínimo dois.
- Sim senhor. - disse Davy Carter que se apressou a continuar. - O meu irmão Jimmy Carter é bom pistoleiro e estou certo de que ele nos ajudará. Um meu amigo Stan Miller também nos fará o favor.
- Diz que agradeço e que os quero prontos para partir amanhã. Onde se situam os Gunfield neste momento?
- Ninguém sabe. A última vez que alguém os viu foi em Dallas como já lhe disse... Eles aparecem desaparecem tal como fantasmas! Devem acampar pelo meio do deserto para se manterem " invisíveis ".
- Amanhã vamos para Dallas ver se descobrimos algo sobre eles então... Prepara os novos delegados.
Davy Carter saiu pela porta para ir chamar os outros.
" - Vou apanhar-te Billy... Vou apanhar-te e prender-te se não te matar... Juro por Deus! " - pensou o Marechal no auge da sua fúria.

****​

Entretanto, numa planície deserta perto de Dallas, os Gunfield destruíam todas as provas que tinham deixado naquele sitio pois tinham acabado de dormir ali. Dormiam sempre a turnos, o que os deixava imensamente cansados e ensonados. Buck tinha ido a Dallas rapida e discretamente para ver se encontrava novidades e voltou, exausto, com várias notícias para dar aos amigos.
- Ouvi uns homens a falar no saloon, o Marechal John Dunn está agora encarregue do nosso caso e parte hoje para Dallas à nossa procura. Trás três homens consigo, Stan Miller, Davy e Jimmy Carter que são, pelos vistos, muito bons pistoleiros para não falar do Dunn que era antes de chegarmos considerado o melhor pistoleiro do Oeste...
- John Dunn? Vamos ter que tomar precauções extra... Sabes onde vive ele? - perguntou Billy.
- Falaram de El Paso Billy, apesar de estar muitas vezes fora tem lá casa...
- Então vamos seguir o exemplo dele e procurar alguma coisa sobre ele lá. - disse Billy.

****

Passadas duas semanas John Dunn estava frustrado por não ter encontrado nada. Pôs-se a caminhar então para Houston pois uns homens lhe disseram que os Gunfield tinham estado lá.
Billy e os amigos chegaram a El Paso já de noitinha para não darem muito nas vistas. Billy bateu à porta da casa de John enquanto os outros quatro se escondiam atrás das vedações com espingardas apostos. Para espanto de todos, quem abriu a porta foi uma bela rapariga loira de olhos azuis. Billy ficou a olhar para ela pasmado e quieto enquanto os outros, sem darem nas vistas, se riam.
- Posso ajudá-lo senhor? - perguntou a rapariga.
- Gostava que me desse um minuto. - respondeu Billy. - Esta é a casa dos Dunn?
- Sim é, o meu pai está fora, mas pode entrar...
- É pena, pois eu queria falar com ele...
- De qualquer forma entre.
Os dois instalaram-se no sofá e a rapariga serviu a Billy um copo de Brandy.
- Posso saber o seu nome? - perguntou Billy.
- Elizabeth Dunn. - respondeu a rapariga com um sorriso encantador. - E o senhor?
- Sou... Sou... Sou Johny Carter... - mentiu Billy.
- Muito prazer. - disse a rapariga. - De que assuntos queria o senhor falar com o meu pai?
- Sobre negócios... Tenho... Tenho aqui uma carta para lhe entregar dum... dum congressista importante.
- Entregue-me a carta e eu entrego-lhe quando ele estiver de volta.
- Não... Ah... Não... É importante demais para ta entregar, sem ofensa claro, são assuntos do governo.
A rapariga sacou da arma com muito esforço e disse:
- Não me enganas rapazola... Sei muito bem que és Billy The Hangman!
- Ou! Acalma-te, não te vim fazer mal, e se me acontece alguma coisa vem cá o resto da malta!
- Trouxeste os Gunfield para El Paso?!
- Só vim ver se descobria algo sobre o teu pai visto que anda à minha procura. E a única coisa que descobri foi que tem uma filha encantadora, podes baixar a arma.
A rapariga, ainda desconfiada, arrumou a arma e continuaram os dois a conversar. Depois da conversa, verificaram que tinham muito em comum e apenas em minutos tornaram-se bastante " íntimos " ao ponto de se beijarem.
- Por favor, não digas ao teu pai que eu estive aqui.
- Não direi, palavra de honra. Voltarei a ver-te? - perguntou a rapariga com os olhos a lacrimejarem.
- Não te preocupes, um dia volto para te visitar. E prometo que escrevo.
Despediram-se e Billy foi ter com os amigos.
- Então descobriste alguma coisa? - perguntou Willy.
- Não, apenas que tem uma bela filha e que a vou voltar a ver... - respondeu Billy.
- Cinco horas e não descobriste nada?! O que andaste a fazer? - perguntou Charles zangado.
- Isso não se conta Charles, agora vamos ver se encontramos um bom sitio para pernoitar pelo deserto. - respondeu Billy mais uma vez.
Os cinco montaram a cavalo e partiram para o meio do deserto.


CONTINUA...


lool

foi namorar com a filha do inimigo :eek:

lool muito bom :D
 

DeletedUser

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9,5 ;)

quero mais acção

:p

Obrigado :D
Este capítulo foi só para dar informações necessárias para o desenvolvimento da história. Ainda não pensei bem no próximo capítulo mas creio que haverá mais acção...


Pois entraste Gambinho! xD
Obrigado
 
Estado
Não está aberto para novas respostas.
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