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Capítulo I:
Amanhecia lentamente nos belíssimos desfiladeiros do Texas. Começava-se a ouvir o cantar dos pássaros quando um disparo irrompeu a suavidade matinal. Era Benjamin Collins, um jovem com os seus vinte anos, que havia morto um coiote. Pegou na sua faca, a qual transportava à anos sem conta, e arrancou a pele ao animal. Após isso, pegou no animal e prendeu-o, embrulhado em panos, no cavalo. Montou no corcel e desatou a cavalgar pelo denso horizonte.
Passadas algumas horas de árdua viagem, Benjamin avistou fumo, no meio do bosque, e berros, tão altos, que o autor deles devia estar a ser chacinado vivo. Benjamin, curioso, prendeu o cavalo a uma árvore e aproximou-se, sorrateiramente, do sítio de onde vinha o fumo. Escondeu-se atrás de umas rochas. A alguns metros dele estavam três indivíduos a torturar, forte e feio, um outro que já quase chorava de tanta dor.
- Vocês não são dignos de me falarem, seus pulhas! - gritava o indivíduo enquanto um ferro quente lhe tocava no rosto e lho feria.
- Meteste-te com o nosso chefe portanto sofre as consequências. -
respondeu outro enquanto lhe batia com um ferro a escaldar.
Outro homem apontava a arma ao que estava a ser torturado. E outro vigiava, para ver se ninguém aparecia.
Benjamin, com pena do homem, levou a mão lentamente à arma. Sacou-a e apontou ao vigia. Disparou um tiro. A bala trespassou o peito do inimigo, o que o fez sangrar intensamente, e este caiu desolado no chão. Os outros dois atiraram o homem que havia sido torturado para o chão e atiraram-se para trás de umas árvores de tronco largo. Benjamin foi caminhando lentamente por inúmeros arbustos, até que conseguiu avistar uma sombra. Disparou e viu a sombra cair ao chão lentamente. Era um dos indivíduos. Benjamin achou que já não havia mais indivíduos, pelo que foi ao auxílio do pobre homem, que jazia no chão ferido e queimado. Mas quando Benjamin se vergou perante o homem um tiro passou-lhe rente ao abdómen e levou com o ferro quente, que era transportado pelo último daqueles indivíduos, na cara, que começou a sangrar intensamente. Benjamin levantou-se mas logo levou com um pontapé na cara. Caiu ao chão e largou a arma. À sua frente jazia o indivíduo que lhe apontava com o ferro quente, enquanto esboçava um sorriso. Os dois ficaram a fitar-se durante alguns momentos. Porém, um tiro irrompeu o silêncio e o indivíduo do ferro quente caiu no chão, com um enorme buraco nas costas. Havia sido o homem torturado que disparara.
- Obrigado... - murmurou Benjamin enquanto fitava o homem.
- Obrigado digo eu, se não fosses tu eu estava morto. - respondeu o homem, com a cara banhada em sangue, e estendeu a mão a Benjamin. - John Hills.
- Benjamin Collins.
- Posso tratar-te por Ben?
- Claro que sim.
- Ora, Ben, o que posso fazer por ti?
- Não preciso de nada... - afirmou Ben, modestamente.
- Não há ninguém neste mundo que não precise de nada! - exclamou John.
- Para já, podes explicar-me quem eram aqueles indivíduos.
- Gente má! O chefe deles é Evan Moore, um bêbedo viciado no jogo, que anda de saloon em saloon, mas com amigos e capacidade suficientes para dar cabo de uma pobre alma. Ele faz parte de uma enorme rede de bandidos. Ganhei-lhe no poker, honestamente, mas ele acha que fiz batota e mandou estes homens matarem-me lenta e dolorosamente. Tem é mau perder o homem!
- Então estás metido em apuros John... Estou ou não estou certo?
- Sim, não sei o que fazer, eles disseram que se eu não admitisse que fiz batota, iriam atrás da minha mulher...
- Então devias ir rapidamente ter com ela para a ajudar. E eu devia ir contigo...
- Obrigadíssimo Ben!
- Não podemos perder tempo, onde está a tua mulher?
- Em nossa casa. Em Austin.
- E onde está esse Evan Moore?
- Em Austin também.
- Então vamos! Rápido! Toma uma arma.
John apanhou a arma e meteu-a no coldre.
Montaram a cavalo e desapareceram no bosque.
Porém, logo após eles desaparecerem, o indivíduo do ferro quente abriu os olhos. Levantou-se lentamente e pôs-se a rastejar por entre o mato, em busca de ajuda.
CONTINUA...
Amanhecia lentamente nos belíssimos desfiladeiros do Texas. Começava-se a ouvir o cantar dos pássaros quando um disparo irrompeu a suavidade matinal. Era Benjamin Collins, um jovem com os seus vinte anos, que havia morto um coiote. Pegou na sua faca, a qual transportava à anos sem conta, e arrancou a pele ao animal. Após isso, pegou no animal e prendeu-o, embrulhado em panos, no cavalo. Montou no corcel e desatou a cavalgar pelo denso horizonte.
Passadas algumas horas de árdua viagem, Benjamin avistou fumo, no meio do bosque, e berros, tão altos, que o autor deles devia estar a ser chacinado vivo. Benjamin, curioso, prendeu o cavalo a uma árvore e aproximou-se, sorrateiramente, do sítio de onde vinha o fumo. Escondeu-se atrás de umas rochas. A alguns metros dele estavam três indivíduos a torturar, forte e feio, um outro que já quase chorava de tanta dor.
- Vocês não são dignos de me falarem, seus pulhas! - gritava o indivíduo enquanto um ferro quente lhe tocava no rosto e lho feria.
- Meteste-te com o nosso chefe portanto sofre as consequências. -
respondeu outro enquanto lhe batia com um ferro a escaldar.
Outro homem apontava a arma ao que estava a ser torturado. E outro vigiava, para ver se ninguém aparecia.
Benjamin, com pena do homem, levou a mão lentamente à arma. Sacou-a e apontou ao vigia. Disparou um tiro. A bala trespassou o peito do inimigo, o que o fez sangrar intensamente, e este caiu desolado no chão. Os outros dois atiraram o homem que havia sido torturado para o chão e atiraram-se para trás de umas árvores de tronco largo. Benjamin foi caminhando lentamente por inúmeros arbustos, até que conseguiu avistar uma sombra. Disparou e viu a sombra cair ao chão lentamente. Era um dos indivíduos. Benjamin achou que já não havia mais indivíduos, pelo que foi ao auxílio do pobre homem, que jazia no chão ferido e queimado. Mas quando Benjamin se vergou perante o homem um tiro passou-lhe rente ao abdómen e levou com o ferro quente, que era transportado pelo último daqueles indivíduos, na cara, que começou a sangrar intensamente. Benjamin levantou-se mas logo levou com um pontapé na cara. Caiu ao chão e largou a arma. À sua frente jazia o indivíduo que lhe apontava com o ferro quente, enquanto esboçava um sorriso. Os dois ficaram a fitar-se durante alguns momentos. Porém, um tiro irrompeu o silêncio e o indivíduo do ferro quente caiu no chão, com um enorme buraco nas costas. Havia sido o homem torturado que disparara.
- Obrigado... - murmurou Benjamin enquanto fitava o homem.
- Obrigado digo eu, se não fosses tu eu estava morto. - respondeu o homem, com a cara banhada em sangue, e estendeu a mão a Benjamin. - John Hills.
- Benjamin Collins.
- Posso tratar-te por Ben?
- Claro que sim.
- Ora, Ben, o que posso fazer por ti?
- Não preciso de nada... - afirmou Ben, modestamente.
- Não há ninguém neste mundo que não precise de nada! - exclamou John.
- Para já, podes explicar-me quem eram aqueles indivíduos.
- Gente má! O chefe deles é Evan Moore, um bêbedo viciado no jogo, que anda de saloon em saloon, mas com amigos e capacidade suficientes para dar cabo de uma pobre alma. Ele faz parte de uma enorme rede de bandidos. Ganhei-lhe no poker, honestamente, mas ele acha que fiz batota e mandou estes homens matarem-me lenta e dolorosamente. Tem é mau perder o homem!
- Então estás metido em apuros John... Estou ou não estou certo?
- Sim, não sei o que fazer, eles disseram que se eu não admitisse que fiz batota, iriam atrás da minha mulher...
- Então devias ir rapidamente ter com ela para a ajudar. E eu devia ir contigo...
- Obrigadíssimo Ben!
- Não podemos perder tempo, onde está a tua mulher?
- Em nossa casa. Em Austin.
- E onde está esse Evan Moore?
- Em Austin também.
- Então vamos! Rápido! Toma uma arma.
John apanhou a arma e meteu-a no coldre.
Montaram a cavalo e desapareceram no bosque.
Porém, logo após eles desaparecerem, o indivíduo do ferro quente abriu os olhos. Levantou-se lentamente e pôs-se a rastejar por entre o mato, em busca de ajuda.
CONTINUA...