Benjamin Collins

  • Iniciador do tópico ThomasEdison
  • Data de início

DeletedUser

Guest
Capítulo I:




Amanhecia lentamente nos belíssimos desfiladeiros do Texas. Começava-se a ouvir o cantar dos pássaros quando um disparo irrompeu a suavidade matinal. Era Benjamin Collins, um jovem com os seus vinte anos, que havia morto um coiote. Pegou na sua faca, a qual transportava à anos sem conta, e arrancou a pele ao animal. Após isso, pegou no animal e prendeu-o, embrulhado em panos, no cavalo. Montou no corcel e desatou a cavalgar pelo denso horizonte.
Passadas algumas horas de árdua viagem, Benjamin avistou fumo, no meio do bosque, e berros, tão altos, que o autor deles devia estar a ser chacinado vivo. Benjamin, curioso, prendeu o cavalo a uma árvore e aproximou-se, sorrateiramente, do sítio de onde vinha o fumo. Escondeu-se atrás de umas rochas. A alguns metros dele estavam três indivíduos a torturar, forte e feio, um outro que já quase chorava de tanta dor.
- Vocês não são dignos de me falarem, seus pulhas! - gritava o indivíduo enquanto um ferro quente lhe tocava no rosto e lho feria.
- Meteste-te com o nosso chefe portanto sofre as consequências. -
respondeu outro enquanto lhe batia com um ferro a escaldar.
Outro homem apontava a arma ao que estava a ser torturado. E outro vigiava, para ver se ninguém aparecia.
Benjamin, com pena do homem, levou a mão lentamente à arma. Sacou-a e apontou ao vigia. Disparou um tiro. A bala trespassou o peito do inimigo, o que o fez sangrar intensamente, e este caiu desolado no chão. Os outros dois atiraram o homem que havia sido torturado para o chão e atiraram-se para trás de umas árvores de tronco largo. Benjamin foi caminhando lentamente por inúmeros arbustos, até que conseguiu avistar uma sombra. Disparou e viu a sombra cair ao chão lentamente. Era um dos indivíduos. Benjamin achou que já não havia mais indivíduos, pelo que foi ao auxílio do pobre homem, que jazia no chão ferido e queimado. Mas quando Benjamin se vergou perante o homem um tiro passou-lhe rente ao abdómen e levou com o ferro quente, que era transportado pelo último daqueles indivíduos, na cara, que começou a sangrar intensamente. Benjamin levantou-se mas logo levou com um pontapé na cara. Caiu ao chão e largou a arma. À sua frente jazia o indivíduo que lhe apontava com o ferro quente, enquanto esboçava um sorriso. Os dois ficaram a fitar-se durante alguns momentos. Porém, um tiro irrompeu o silêncio e o indivíduo do ferro quente caiu no chão, com um enorme buraco nas costas. Havia sido o homem torturado que disparara.
- Obrigado... - murmurou Benjamin enquanto fitava o homem.
- Obrigado digo eu, se não fosses tu eu estava morto. - respondeu o homem, com a cara banhada em sangue, e estendeu a mão a Benjamin. - John Hills.
- Benjamin Collins.
- Posso tratar-te por Ben?
- Claro que sim.
- Ora, Ben, o que posso fazer por ti?
- Não preciso de nada... - afirmou Ben, modestamente.
- Não há ninguém neste mundo que não precise de nada! - exclamou John.
- Para já, podes explicar-me quem eram aqueles indivíduos.
- Gente má! O chefe deles é Evan Moore, um bêbedo viciado no jogo, que anda de saloon em saloon, mas com amigos e capacidade suficientes para dar cabo de uma pobre alma. Ele faz parte de uma enorme rede de bandidos. Ganhei-lhe no poker, honestamente, mas ele acha que fiz batota e mandou estes homens matarem-me lenta e dolorosamente. Tem é mau perder o homem!
- Então estás metido em apuros John... Estou ou não estou certo?
- Sim, não sei o que fazer, eles disseram que se eu não admitisse que fiz batota, iriam atrás da minha mulher...
- Então devias ir rapidamente ter com ela para a ajudar. E eu devia ir contigo...
- Obrigadíssimo Ben!
- Não podemos perder tempo, onde está a tua mulher?
- Em nossa casa. Em Austin.
- E onde está esse Evan Moore?
- Em Austin também.
- Então vamos! Rápido! Toma uma arma.
John apanhou a arma e meteu-a no coldre.
Montaram a cavalo e desapareceram no bosque.
Porém, logo após eles desaparecerem, o indivíduo do ferro quente abriu os olhos. Levantou-se lentamente e pôs-se a rastejar por entre o mato, em busca de ajuda.

CONTINUA...
 

DeletedUser

Guest
Capítulo I:




Amanhecia lentamente nos belíssimos desfiladeiros do Texas. Começava-se a ouvir o cantar dos pássaros quando um disparo irrompeu a suavidade matinal. Era Benjamin Collins, um jovem com os seus vinte anos, que havia morto um coiote. Pegou na sua faca, a qual transportava à anos sem conta, e arrancou a pele ao animal. Após isso, pegou no animal e prendeu-o, embrulhado em panos, no cavalo. Montou no corcel e desatou a cavalgar pelo denso horizonte.
Passadas algumas horas de árdua viagem, Benjamin avistou fumo, no meio do bosque, e berros, tão altos, que o autor deles devia estar a ser chacinado vivo. Benjamin, curioso, prendeu o cavalo a uma árvore e aproximou-se, sorrateiramente, do sítio de onde vinha o fumo. Escondeu-se atrás de umas rochas. A alguns metros dele estavam três indivíduos a torturar, forte e feio, um outro que já quase chorava de tanta dor.
- Vocês não são dignos de me falarem, seus pulhas! - gritava o indivíduo enquanto um ferro quente lhe tocava no rosto e lho feria.
- Meteste-te com o nosso chefe portanto sofre as consequências. -
respondeu outro enquanto lhe batia com um ferro a escaldar.
Outro homem apontava a arma ao que estava a ser torturado. E outro vigiava, para ver se ninguém aparecia.
Benjamin, com pena do homem, levou a mão lentamente à arma. Sacou-a e apontou ao vigia. Disparou um tiro. A bala trespassou o peito do inimigo, o que o fez sangrar intensamente, e este caiu desolado no chão. Os outros dois atiraram o homem que havia sido torturado para o chão e atiraram-se para trás de umas árvores de tronco largo. Benjamin foi caminhando lentamente por inúmeros arbustos, até que conseguiu avistar uma sombra. Disparou e viu a sombra cair ao chão lentamente. Era um dos indivíduos. Benjamin achou que já não havia mais indivíduos, pelo que foi ao auxílio do pobre homem, que jazia no chão ferido e queimado. Mas quando Benjamin se vergou perante o homem um tiro passou-lhe rente ao abdómen e levou com o ferro quente, que era transportado pelo último daqueles indivíduos, na cara, que começou a sangrar intensamente. Benjamin levantou-se mas logo levou com um pontapé na cara. Caiu ao chão e largou a arma. À sua frente jazia o indivíduo que lhe apontava com o ferro quente, enquanto esboçava um sorriso. Os dois ficaram a fitar-se durante alguns momentos. Porém, um tiro irrompeu o silêncio e o indivíduo do ferro quente caiu no chão, com um enorme buraco nas costas. Havia sido o homem torturado que disparara.
- Obrigado... - murmurou Benjamin enquanto fitava o homem.
- Obrigado digo eu, se não fosses tu eu estava morto. - respondeu o homem, com a cara banhada em sangue, e estendeu a mão a Benjamin. - John Hills.
- Benjamin Collins.
- Posso tratar-te por Ben?
- Claro que sim.
- Ora, Ben, o que posso fazer por ti?
- Não preciso de nada... - afirmou Ben, modestamente.
- Não há ninguém neste mundo que não precise de nada! - exclamou John.
- Para já, podes explicar-me quem eram aqueles indivíduos.
- Gente má! O chefe deles é Evan Moore, um bêbedo viciado no jogo, que anda de saloon em saloon, mas com amigos e capacidade suficientes para dar cabo de uma pobre alma. Ele faz parte de uma enorme rede de bandidos. Ganhei-lhe no poker, honestamente, mas ele acha que fiz batota e mandou estes homens matarem-me lenta e dolorosamente. Tem é mau perder o homem!
- Então estás metido em apuros John... Estou ou não estou certo?
- Sim, não sei o que fazer, eles disseram que se eu não admitisse que fiz batota, iriam atrás da minha mulher...
- Então devias ir rapidamente ter com ela para a ajudar. E eu devia ir contigo...
- Obrigadíssimo Ben!
- Não podemos perder tempo, onde está a tua mulher?
- Em nossa casa. Em Austin.
- E onde está esse Evan Moore?
- Em Austin também.
- Então vamos! Rápido! Toma uma arma.
John apanhou a arma e meteu-a no coldre.
Montaram a cavalo e desapareceram no bosque.
Porém, logo após eles desaparecerem, o indivíduo do ferro quente abriu os olhos. Levantou-se lentamente e pôs-se a rastejar por entre o mato, em busca de ajuda.

CONTINUA...
Está altamente!!!!Continua assim!!!
Posso ser o John Hill?
plz:D
 

DeletedUser

Guest
Leiam e comentem!

Vou fazer o segundo capítulo em breve.
 

DeletedUser

Guest
Capítulo II:




Um homem chegou a Austin, a cambalear, ao anoitecer do dia seguinte. Não tinha arma, nem sequer coldre. A única arma que transportava era um ferro, outrora quente, que fumegava suavemente. Andou às voltar na cidade, como que desorientado, e, por fim, avistou um velho saloon. Ficou imóvel alguns momentos, em frente ao edifício, e, de repente, caiu para trás. Um homem de estatura média, com uma cicatriz no olho, que estava dentro do saloon, pareceu reconhecê-lo e desatou a correr em seu auxílio. Agarrou-o e arrastou-o para dentro do saloon enquanto berrava para que o ajudassem. Entrou no saloon e toda a gente ficou a olhar para o corpo imóvel, que jazia no chão. A reacção foi diferente de pessoa para pessoa. Umas, a tremer de medo, saíram rapidamente pelas traseiras, outras fizeram um círculo para ajudar o homem, e o dono do saloon deu um gole na sua garrafa de whisky e limpou o suor da testa.
- Mr. Moore! Mr. Evan Moore! - gritou um dos homens.
Uma das portas do saloon abriu-se e de lá saiu Evan Moore. Transportava duas armas nos coldres. Tinha o cabelo castanho. Era baixo e não parecia muito forte, mas toda a gente, sem excepção, o temia.
- Que se passa para me interromperem o jogo? - perguntou Evan, soberbamente.
- O James chegou aqui e desmaiou! Tem um buraco nas costas. - gritou Mike, um dos homens de Evan, aflito.
- E não veio ninguém com ele?! - perguntou Evan furioso.
- Não! - respondeu Mike.
- Chamem um médico e acordem-no! Quero falar com ele! - exclamou Evan.
Mike chamou o médico e este fez o diagnóstico a James, o homem do ferro, o indivíduo que havia desmaiado.
- Ora bem... - disse o médico. - A bala rebentou-lhe com um nervo, pelo que ele poderá não mexer a perna correctamente. Tanto pode cambalear, como ter que a arrancar. Temos que esperar para ver.
- Então acorde-o e trate dele! Faça isso ou enfio-lhe uma bala no meio dos olhos! - gritou Evan.
Passadas algumas horas Charles acordou com todo o saloon à volta dele.
- Conta-me o que se passou! Rápido! - gritou Evan.
- Um homem, Benjamin Collins, acho, matou o Carl e o Luke! Eu tinha tudo dominado quando o John, o pulha do John, disparou e cravou-me esta bala nas costas. - explicou James.
- Médico, faça com que o James possa andar rápido, porque eu ele, o Mike e o James vamos matar esse Benjamin Collins e o John Hills também!

CONTINUA...
 

DeletedUser

Guest
Capítulo II:




Um homem chegou a Austin, a cambalear, ao anoitecer do dia seguinte. Não tinha arma, nem sequer coldre. A única arma que transportava era um ferro, outrora quente, que fumegava suavemente. Andou às voltar na cidade, como que desorientado, e, por fim, avistou um velho saloon. Ficou imóvel alguns momentos, em frente ao edifício, e, de repente, caiu para trás. Um homem de estatura média, com uma cicatriz no olho, que estava dentro do saloon, pareceu reconhecê-lo e desatou a correr em seu auxílio. Agarrou-o e arrastou-o para dentro do saloon enquanto berrava para que o ajudassem. Entrou no saloon e toda a gente ficou a olhar para o corpo imóvel, que jazia no chão. A reacção foi diferente de pessoa para pessoa. Umas, a tremer de medo, saíram rapidamente pelas traseiras, outras fizeram um círculo para ajudar o homem, e o dono do saloon deu um gole na sua garrafa de whisky e limpou o suor da testa.
- Mr. Moore! Mr. Evan Moore! - gritou um dos homens.
Uma das portas do saloon abriu-se e de lá saiu Evan Moore. Transportava duas armas nos coldres. Tinha o cabelo castanho. Era baixo e não parecia muito forte, mas toda a gente, sem excepção, o temia.
- Que se passa para me interromperem o jogo? - perguntou Evan, soberbamente.
- O James chegou aqui e desmaiou! Tem um buraco nas costas. - gritou Mike, um dos homens de Evan, aflito.
- E não veio ninguém com ele?! - perguntou Evan furioso.
- Não! - respondeu Mike.
- Chamem um médico e acordem-no! Quero falar com ele! - exclamou Evan.
Mike chamou o médico e este fez o diagnóstico a James, o homem do ferro, o indivíduo que havia desmaiado.
- Ora bem... - disse o médico. - A bala rebentou-lhe com um nervo, pelo que ele poderá não mexer a perna correctamente. Tanto pode cambalear, como ter que a arrancar. Temos que esperar para ver.
- Então acorde-o e trate dele! Faça isso ou enfio-lhe uma bala no meio dos olhos! - gritou Evan.
Passadas algumas horas Charles acordou com todo o saloon à volta dele.
- Conta-me o que se passou! Rápido! - gritou Evan.
- Um homem, Benjamin Collins, acho, matou o Carl e o Luke! Eu tinha tudo dominado quando o John, o pulha do John, disparou e cravou-me esta bala nas costas. - explicou James.
- Médico, faça com que o James possa andar rápido, porque eu ele, o Mike e o James vamos matar esse Benjamin Collins e o John Hills também!

CONTINUA...
Tá bue fixe!!!!!Tens continuar assim!!!!
 

DeletedUser

Guest
esta muito boa, continua.
...posso entrar para a historia?
 

DeletedUser

Guest
Capítulo III:




Ben e John chegaram a Austin ao amanhecer do dia seguinte. Apressados, foram até à casa onde vivia Elizabeth, a mulher de John, pousaram o casaco e bateram à porta. Gritaram por ela, mas não obtiveram resposta. A porta estava completamente trancada. John tentou abri-la arrombando-a, mas a porta não cedia. Ben, já sem paciência, pegou na arma e disparou para a fechadura da porta, com cuidado para que a bala não entrasse para dentro de casa, e esta partiu-se em duas. Deu um pontapé no meio da madeira e a porta tombou.
- Elizabeth! - gritava John enquanto abria e examinava meticulosamente todos os compartimentos da casa.
Por fim, arrombaram a porta da cozinha, pois esta também estava trancada, e encontraram Elizabeth no chão. A mulher tinha as mãos e os pés amarrados com uma corda grossa e a boca completamente tapada com um pano. Gemia e contorcia-se para chegar a uma faca, mas não conseguia. Quando viu Ben e John a entrarem, Elizabeth, começou a abanar a cabeça. John não lhe ligou, pegou na faca que estava no chão e cortou-lhe o pano que lhe prendia a boca.
- Não! Fujam! É uma emboscada! - gritou Elizabeth, e nesse mesmo momento imensos tiros de espingarda trespassaram os vidros das janelas que ficaram despedaçados.
John pegou na mulher e desatou a correr em direcção à porta de saída, mas inúmeros tiros trespassaram a porta e ele teve que dar um salto e esconder-se atrás do armário. Ben atirou-se para o pedaço de parede que estava debaixo da janela e baixou a cabeça. Pegou na arma e espreitou pelo vidro. Cinco homens, de espingarda na mão, escondiam-se atrás dumas pedras e disparavam para as janelas da casa. Ben avistou o joelho de um dos homens que se escondiam debaixo da perna e disparou. A bala trespassou o joelho e partiu-lhe o osso. O homem vergou-se perante a ferida e a sua cabeça ficou desprotegida. Ben disparou e acertou-lhe na cabeça. O homem tombou para à frente e morreu. Ben espreitou por todas as janelas do compartimento, de forma a saber quantos eram, e observou que havia mais cinco homens em cada lado. Estavam completamente cercados.
De repente uma das janelas partiu-se, e um homem, de pistola na mão, entrou para dentro do compartimento aos tiros. Ben atirou-se para detrás do armário da loiça e baixou-se o mais possível para fugir aos imensos tiros que eram disparados pelo homem. John sacou da arma e disparou, acertando no peito do homem que caiu para trás, morto. John olhou para Ben e acenou, sorrindo. Os dois pegaram nas armas e começaram a disparar pelas janelas. Ben matou um homem com duas balas no peito e John outro com uma bala no abdómen. Continuaram a disparar e os homens continuaram a morrer um a um. Achavam que tudo estava no papo quando um homem entrou pela janela agarrou em Elizabeth e apontou-lhe uma arma à cabeça.
- Se mexem um músculo ela morre! - gritou o homem, furioso.
Ficaram imóveis, fitando-se, e em silêncio durante alguns momentos. Elizabeth avistou uma faca no chão, não muito longe dela. Deu-lhe um pontapé e a faca foi ter-lhe à mão, então cravou-a na mão do homem e deu-lhe um pontapé na barriga. Depois tirou a faca da mão do homem e espetou-lha na perna. O homem deu um grito abafado. Pegou na arma e quando ia disparar para a cabeça de Elizabeth, Ben disparou. A bala trespassou o ventre do homem e este ferimento junto com a facada na perna levou à morte do indivíduo.
- Vamos embora daqui! - gritou John.
- Pela porta das traseiras! - exclamou Elizabeth. - Tenho lá um cavalo.
Abriram a porta das traseiras e depararam-se com quatro homens, mesmo à frente deles. Fitaram-se durante alguns segundos, imóveis e em silêncio, até que, por fim, John quebrou o silêncio disparando e matando um dos inimigos. Começaram então todos aos tiros e John levou com um em cheio no braço direito. Passou a arma para o braço esquerdo e disparou acertando na cabeça doutro dos inimigos. Ben entregou uma faca a Elizabeth, para que esta se defendesse, e entrou também na batalha. Disparou várias vezes e matou outro indivíduo. Depois apontou para o que restava e premiu o gatilho, mas estava sem balas. John premiu também o gatilho, mas estava também sem balas. O homem ficou a olhar para eles, sorridente, e quando se preparava para premir o gatilho, caiu para frente desolado. Tinha uma faca cravada nas costas, lançada por Elizabeth.
- John, estás bem? - perguntou ela enquanto corria para o marido, que jazia no chão com poucas forças.
- Ele está em estado de choque e a perder muito sangue. Temos que sair rapidamente desta cidade e procurar um médico! Vamos! - exclamou John.
Pegaram no ferido, montaram a cavalo, e desataram a fugir para bem longe.
O homem que restava ao vê-los sair tentou disparar alguns tiros, mas era tarde demais. Então desatou a correr para o saloon.

*****​

Passadas algumas horas, Evan Moore estava a beber um copo de whisky quando apareceu o único homem que tinha sobrevivido a Ben e a John.
- Então Evan, o James está melhor? - perguntou ele.
- Sim, só precisa de mais algum tempo. Vejo no teu olhar que algo de mal se passou... - disse Evan, desconfiado. - Então, o Benjamin e o John Hills estão mortos?
- Bem senhor, meu senhor, deixe-me...
- Desembucha!
- Ora, eles deram cabo de todos, só eu sobrevivi...
- O quê?!
- Peço desculpa.
- Como é que vais explicar tanta gente morta ao xerife?! Vá, responde!
- Por favor, por favor, meu senhor.
- E onde estão eles agora?
- Fugiram com Elizabeth. Pelo sangue que vi no chão, parece-me que o Hills tem algum ferimento.
- Vai-te embora antes que mude de ideias e te ponha uma bala nos miolos! Mike, James e Charles! - chamou Evan.
Todos se apresentaram em boas condições à excepção de James que cambaleava e tinha poucas forças.
- Vocês os três! Localizem aqueles dois pulhas e digam-me onde eles estão para que nós os quatro os matemos! Deixem o John para mim, ouviram?
- Sim senhor. - responderam os três em uníssono.

CONTINUA...
 
Última edição por um moderador:

DeletedUser

Guest
muito bom, vai demorar para eu aparecer?
lê a minha historia também....|
.......................................\/
 

DeletedUser

Guest
Muito obrigado já a vou ler!
Em breve faço o capítulo IV.
Guilherme, vais aparecer neste capítulo como Edward Jones.
 
Última edição por um moderador:

DeletedUser

Guest
Capítulo IV:




Ben, John e Elizabeth deixavam que o cavalo, no qual estavam montados, cavalgasse pelo denso bosque em que se encontravam. John perdia sangue intensamente e não tinha forças para se sentar, pelo que estava deitado e embrulhado na parte de trás do animal. Ben conduzia, já cansado, e Elizabeth chorava pelo pobre marido que cada vez perdia mais sangue. Cavalgavam à quase dois dias e começavam a perder as esperanças de encontrar um médico, pois não tinham nem um mapa que os pudesse levar a uma cidade.
De repente uma manada de cavalos veio de encontro a eles, aflita. O cavalo de Elizabeth relinchou e levantou-se fazendo com que os três caíssem. Assustado, o cavalo juntou-se à manada desesperada, e desapareceu com ela.
- Boa, agora não temos cavalo! - exclamou Elizabeth enquanto lágrimas lhe escorriam pela face.
- Isso não é o pior... - respondeu Ben, atento. - Eles estavam a fugir de alguma coisa e...
Um urso enorme e furioso apareceu dos arbustos a rugir. Elizabeth pôs a mão à frente da boca para não gritar, pois sabia que se o fizesse o animal assustava-se e atacava. Ben levou lentamente a mão à arma e carregou-a. John estava já inconsciente de tanto sangue que tinha perdido. O animal atirou-se para cima de Ben, mas este disparou e acertou-lhe na perna. O urso caiu no chão, mas o tiro só o enfurecera mais. Voltou a atirar-se e levou com um tiro noutra perna. Mesmo assim voltou a tentar atirar-se, mas Ben fez pontaria e disparou acertando na cabeça do animal. O urso começou a andar às voltas, ainda com intenção de atacar, mas caiu ao chão e morreu lentamente.
- Meu Deus... - murmurou Elizabeth ofegante.
- Ainda bem que não aconteceu nada. - disse Ben, optimista. - Agora, ao menos temos jantar. Acalma-te.
Elizabeth soltou umas risadinhas e depois sentou-se no chão, esbaforida.
- Vamos fazer assim. - disse Ben. - Eu vou cortar o animal em postas e tu cozinha-lo. Enquanto tu o cozinhas eu vou procurar ajuda para o John.
- Está bem... - concordou Elizabeth.
Ben cortou o animal em pedaços e foi procurar ajuda. Caminhou durante meia hora até que ouviu umas vozes. Foi seguindo esse som até encontrar Mike, James e Charles à volta de uma fogueira a comer um coelho e a beber café. Ben escutou atentamente a conversa.
- Aquele Evan... - murmurou Mike enquanto mordia um bocado do coelho.
- Agora o estupor quer que localizemos o pulha do Hills e o Ben qualquer coisa... - disse Charles enfurecido.
- E têm noção de que se voltamos lá sem eles estamos feitos! - exclamou James. - E ainda por cima eu estou com esta mísera perna postiça...
- Aquele homem não tem piedade de ninguém! - exclamou Mike.
- Porque é que não fugimos e deixamos de lhe obedecer? Até nos podíamos juntar ao Hills e matar aquela besta... - disse Charles.
- Estás maluco?! - perguntou James. - Ele encontra-nos e mata-nos! Isso está completamente fora de questão...
- Exacto! - exclamou Mike. - Juntamo-nos a ele e agora temos que o seguir para sempre se queremos viver...
Para Ben aquilo chegou. Afastou-se lentamente e quando achou que os três homens já não o ouviam desatou a correr em direcção a Elizabeth e a John.
- Então, encontras-te ajuda? - perguntou Elizabeth, esperançosa.
- Não, mas encontrei três homens do Evan! Eles estão encarregues de nos localizar. Estão a meia hora daqui, por isso temos que fugir, depressa!
- Mas, e o John? Temos que ir a alguma cidade.
- Creio que estamos perto de Round Rock. A única esperança para ele sobreviver é sairmos daqui o mais depressa possível.
Elizabeth anuiu. Pegaram em John e começaram a caminhar pelo meio do bosque.

*****​

Ao anoitecer do dia seguinte, Ben, Elizabeth e o pobre John que estava inconsciente chegaram a Round Rock. Ben e Elizabeth entraram de rompante no saloon com John apoiado nos seus ombros e pousaram-no no chão.
- Precisamos de um médico! - exclamou Ben.
Um homem alto levantou-se da cadeira e foi a correr em auxílio do ferido.
- Sou Edward Jones. Licenciado em medicina. - disse o homem e apertou a mão a Ben.
- Bem, Mr. Jones...
- Tratem-me por Ed.
- Bem, Ed, sou o Ben, ela é a Elizabeth, e este sujeito aqui é John Hills. Ele levou com um tiro no braço direito.
- Estou a ver que tem pouco sangue. Tenho que operar já! Tragam-me o bisturi.
Ed abriu o braço meticulosamente a John e retirou a bala com todos os cuidados. Observou durante algum tempo a ferida e concluiu:
- A ferida já vai muito avançada. Neste momento a única maneira de ele sobreviver é amputar o braço, pois este já não tem quase sangue nenhum.
Elizabeth desatou a chorar que nem uma Madalena e Ben abanou a cabeça e limpou o suor que tinha na testa.
- Mesmo sem o braço ele irá ser um homem feliz e normal... - disse Ed.
- Ele vai conseguir defender-se com uma arma? - perguntou Ben.
- Se se habituar a usar a mão esquerda, claro que sim.
- Ok, ampute-lhe lá o braço, se isso é necessário... - disse Elizabeth.
- Quanto tempo vai ele precisar para se curar? - perguntou Ben.
- Cerca de uma semana, mas depois vai ter que ter cuidado com o que faz. Podem-se mudar para a minha casa, enquanto o curo.
- Muito obrigado! - exclamaram Ben e Elizabeth em uníssono.

CONTINUA...
 

DeletedUser

Guest
Leiam e comentem :)
Talvez hoje à noite faça outro capítulo...
Se não conseguir, faço amanhã...
 

DeletedUser

Guest
eba! sou um médico! mas só vou aparecer nessa parte da historia ou em outros capítuloas também? :D
 

DeletedUser

Guest
Capítulo V:




No dia seguinte John acordou, desorientado, no meio de uma casa estranha na qual nunca estivera. Olhou em redor, mas não estava ninguém. Tentou gritar, mas o grito foi tão abafado que era impossível alguém o ter ouvido. Tentou dar com a mão direita na mesa, mas após o tentar fazer, nada acontecera. Olhou para lá e, para seu espanto, não tinha braço. Em vez disso, tinha apenas um pano atado. Deu um enorme grito que foi ouvido por Elizabeth, que se encontrava a jantar com Ben e com Ed. Elizabeth desatou a correr em auxílio do marido, preocupada, e disse:
- Não te preocupes... Está tudo bem.
- Onde estamos? - perguntou John.
- Estamos na casa do doutor Edward Jones, ele é médico. - respondeu Ben.
- Trate-me por Ed! - exclamou Ed.
- E porque raio é que estou aqui! E o que aconteceu ao meu braço! - perguntou John ofegante.
- Foste atingido no braço, enquanto salvávamos a Elizabeth, e o Ed teve que to amputar.
- Ben, Ed, importam-se de me deixar a sós com o John? - perguntou Elizabeth.
Os dois retiraram-se e foram para a cozinha.
- Vou à cidade comprar munições... - disse Ben.
- Para quê? É caçador? - perguntou Ed.
- Sim, mais ao menos. - respondeu Ben.
- Eu vou ao saloon beber um copo, portanto vamos juntos. - disse Ed.
Os dois montaram numa carroça e foram para a cidade.

*****​

Enquanto Ben comprava munições, Ed bebia um copo de whisky de uma rajada e conversava com o "barman". De rompante, um homem, armado, entrou no saloon e gritou:
- Alguém viu por aí John Hills?
- Venha cá amigo! - exclamou Ed.
O homem, que era James, instalou-se ao lado do Ed e disse:
- Diga lá o que sabe sobre o homem.
- Bem, sou médico, e amputei-lhe o braço.
- Onde se encontra ele agora?
- Porquê? É amigo dele? Vem vê-lo?
- Sim, sou um velho amigo de infância, e mal soube que ele tinha amputado o braço vim cá.
- Está em minha casa, o senhor nota, está a um ou dois quilómetros daqui.
- Então eu passo lá um dia destes. Tenha um bom dia!
- Igualmente!
- E olhe, não diga a ninguém que eu lá vou, quero que ele tenha uma surpresa...
- Como queira, como queira... Até mais.
O homem saiu.
Ed foi ter com Ben e voltaram os dois para casa.

CONTINUA...
 

DeletedUser

Guest
Capítulo VI:




Por volta das duas da manhã do dia seguinte John estava a dormir na cama do quarto de hóspedes, inquieto e tenso, e Elizabeth dormia também ao lado dele. Ed dormia pesadamente no seu quarto e Ben dormia no sofá da sala.
Mike, James e Evan Moore estavam escondidos atrás de uns arbustos e aguardavam o sinal de Charles que estava no telhado da casa. Charles, por fim, acenou-lhes e os três aproximaram-se da casa sorrateiramente. Mike, James, Evan e Charles ( que agora os acompanhava, fora do telhado da casa ) carregaram as armas.
Com o barulho do carregamento, Ben acordou. Levou a mão à arma e deixou-se acordado e pronto para ao menor sinal disparar. Mas estava cheio de sono... Os seus olhos queriam fechar e Ben começou uma derradeira luta contra eles. Por fim, deixou-os fechar lentamente e adormeceu num sono profundo.
Os quatro bandidos fecharam as portas das janelas à chave, apenas deixando uma aberta. Depois, James acendeu uma tocha e atirou-a para o piso de cima, onde John dormia e Mike fez o mesmo no piso debaixo. Fecharam as janelas que restavam e, de armas na mão, aguardaram que o fogo se alastrasse pela casa e que matasse quem lá estava.
O fogo rodeava John quando este acordou. Tinha poucas forças e já tossia intensamente. Abanou a mulher, mas esta dormia que nem uma pedra. Gritou e gritou por ela até que, por fim, esta acordou e deu um enorme berro quando viu o que estava a acontecer. Abraçou-se ao marido, mas este não sabia o que fazer. O fogo rodeava a cama, o que os impedia de fugir do quarto. John olhou para a janela, mas esta encontrava-se trancada.
- O que fazemos?! O que fazemos?! - perguntava Elizabeth aflita.
- Lamento, mas a única coisa que podemos fazer é esperar que nos ajudem, ainda por cima comigo neste estado! - respondeu John, também aflito. - Tapa a boca com um pano e não respires muito, temos que guardar o oxigénio que nos resta.
Ben, no piso de baixo, acordou e estava também rodeado de chamas. Levantou-se e apertou o cinto onde transportava o coldre. Teve também a reacção de olhar as janelas, mas observou também que estas estavam trancadas. Engoliu em seco e começou a correr para o meio das chamas. Deu um salto e saiu da roda de fogo onde estava. Porém, nem tudo tinha corrido bem. As suas calças ardiam intensamente, pelo que ele rebolou no chão, mas as chamas apenas aumentaram mais. Estava prestes a render-se ao fogo, quando viu uma sombra em cima das escadas. Era Ed com um balde de água, que atirou para cima de Ben apagando as chamas.
- Salvaste-me a vida, Ed! - exclamou Ben.
- O John e a Elizabeth estão lá em cima, vamos!- exclamou Ed.
John e Elizabeth estavam já sem esperanças, quando ouviram um barulho e as chamas começaram a diminuir. Por fim, as chamas apagaram-se e viram Ed e Ben de balde na mão.
- Vá, temos que sair daqui! - exclamou Ben.
Fora de casa, James, Charles Evan e Mike acharam que eles não tinham qualquer possibilidade de estarem vivos, pelo que montaram a cavalo e foram embora.
Entretanto, Ben, Ed e John tentavam partiram o vidro da janela, mas não conseguiam arrombar a madeira que o tapava. Dispararam para lá, mas a madeira não cedia.
- Parem, e impossível conseguirem assim! - exclamou Elizabeth sem esperanças.
- Já sei! Trepamos pela chaminé, é a única maneira! - gritou Ed, esperançoso.
- Então tem que ser rápido antes que o telhado se desmorone. - disse Ben.
Foram para o piso de baixo e entraram dentro da fogueira. Apoiaram-se com os pés e com as mãos em ambas as partes da parede da chaminé, e com ajuda uns dos outros, acabaram por sair de casa.
Encontravam-se todos em cima do telhado, frágil, e começaram a andar vagarosamente por entre as telhas para se atirarem da casa abaixo. De repente ouviu-se um ruído. O telhado partiu-se abrindo um buraco e Ben ficou pendurado, agarrando-se a Ed e a John. Estes fizeram força e puxaram Ben, mas ao fazerem-no, com o peso de Ben, caíram para trás e começaram a rebolar pelas telhas até que caíram ao chão. Ed bateu com a cabeça no chão e desmaiou, enquanto sangrava intensamente. John teve uma boa queda, mas o susto junto com a amputação do braço foram o suficiente para o deixar inconsciente. Ben caiu também mas saiu ileso. Elizabeth encontrava-se ainda lá em cima, mas tinha medo de se atirar. De repente, uma chama subiu pelo buraco que se tinha aberto em Ben e Elizabeth foi atirada para a frente com a chama, caindo. Ben agarrou-a enquanto ela caía e deixou-a à beira do marido inconsciente.
- Oh não! - exclamou Ben. - Ontem quando fui comprar munições, comprei um barril de pólvora para carregar a arma.
- E então? - perguntou Elizabeth.
- O barril está dentro de casa! - exclamou Ben. - Vai explodir! Foge!
Pegaram em Ed e em John e desataram a correr. A casa explodiu e os quatro foram atirados para a frente, para o meio de umas árvores e arbustos. Ed acordou e levantou-se, com a cabeça cheia de sangue.
- Meu Deus, a minha casa... - murmurou ele.
Ben levantou-se do chão e viu um colar no meio dos arbustos.
- É o mesmo colar que o James tinha... - disse ele.
- Agora aquele homem não vai poder visitar o John... - murmurou Ed.
- Qual homem?! - exclamou Ben.
- Um velho amigo de infância do John...
- Ele cambaleava? - perguntou Ben.
- Sim...
- Seu imbecil! Esse homem é James, trabalha para Evan Moore e quer matar o John! Foi ele! Quase que nos matavas a todos...
- Calma Ben! Ele sabia lá, não teve culpa! - exclamou Elizabeth.
- Tens razão... Desculpa Ed.
Ben explicou tudo o que acontecera a Ed e este concluiu:
- Agora que vos estraguei tudo, a única coisa que posso fazer por vós é seguir-vos e ajudar-vos.
- Agradecíamos muito! - exclamou Elizabeth.
- Agora temos é que ir embora antes que eles voltem! - disse Ben.
Montaram a cavalo e assim o fizeram.

CONTINUA...
 

DeletedUser

Guest
ta muito bom, mas sou médico e pelo jeito preciso de um, que ironia kkkkkkk :D
 

DeletedUser

Guest
Está bue fixe Manel tenta escrever o mais rápido possível!!!!!Lê também a minha história e comenta!Não tive muito tempo para a escrever por isso é pequena mas lê na mesma!!!!E comenta claro...:D:cool::p
 
Topo