As Memórias de Josephine

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Lembro-me de sentir um vento frio a roçar-me a face. Doía-me a cabeça. Lentamente abri os olhos e olhei em volta. Estava escuro, mas a claridade da lua deixava-me vislumbrar o espaço onde estava. Era uma reentrância rochosa. Olhei para o lado e estava uma troucha que quase nada continha lá dentro, somente um bloco em branco, um pau de grafite, um poncho, uma cabaça com água e, ao lado, um chapéu.

Não sabia se aquilo era meu, aliás, não sabia sequer quem era, nem onde estava. Mas estava com frio. Vesti o poncho para me agasalhar. Ao vesti-lo reparei numa pulseirinha que tinha no pulso, era de cordel e madeira.Eesculpido na madeira podia-se ler "Josephine".

Peguei no chapéu e na troucha e sai do local onde estava para tentar encontrar alguma madeira e umas pedra para fazer uma fogueira e esperar pelo amanhecer.

Ao fim de algum tempo tinha tudo o que precisava, encontrei um local resguardado e fiz a minha fogueira. Demorei algum tempo a conseguir acende-la e enquanto tentava pensava como é que eu sabia aquelas coisas. Por mais que tentasse de nada me lembrava, e após ter conseguido acender a fogueira sentei-me, peguei no bloco e na grafite e aqui estou agora a escrever o pouco que me lembro para nunca mais me esquecer.

A fogueira aquece os meus pensamentos e fervilham questões.

Quem sou? De onde venho? Onde estou? O que me aconteceu? Que irei fazer mal o sol nasça?

Não encontro resposta para nenhuma destas questões e tenho medo que nunca as venha a achar. Não gosto desta sensação de incerteza e irrita-me o querer lembrar de algo. Pelo menos o meu nome sei, Josephine! Terá sido o meu pai ou a minha mãe a escolher?

Uma questão surgiu-me agora... Aonde aprendi a escrever? E porque é que não me esqueci de como se faz?

Queria descansar a minha cabeça, mas não posso. Tenho medo do que me rodeia, não sei que perigos existem à minha volta.

Mas os olhos pesam-me. Sinto o meu corpo cansado. Vou atear um pouco mais a fogueira para durar até de manhã e tentar descansar um pouco.
 

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Nao porque alzheimer ou la como se escreve e nao saberes para que servem as coisas, por exemplo nao saberes para que serve uma chave.

Se estiver errado corrigam-me!
 

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Alzheimer é mais isto:
«- Mas eu conheço-te?? quem és tu?
- sou o teu marido...»

depois há aquela anedocta:

- Óh netinho, qual é o nome daquele alemão que me deixa Loooouca??
- é o Alzheimer, avó, é o Alzheimer...
 

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Alzheimer? isso é um doença que tu podes chegar a reviver a desgraça todos os dias. Acordas e alguém te diz quem és, todos os dias, mas tu não sabes que é assim.
 

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A doença de Alzheimer é caracterizada pela perda progressiva e irreversível de todas as faculdades cognitivas.
P. exº: Deixa de se saber quem é, onde vive, como se fazem e usam as coisas, o que são as coisas (o telefone, os talheres, etc.), perde-se até o controle dos músculos, principalmente dos esfíncteres (incontinência).:eek:
Neste caso não há a sensação de "dejá vu" porque não há memória do que se fez.

O caso da autora é nitidamente de Alzheimer porque já se esqueceu que trouxa se escreve com x e não com ch:cool:
 

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desculpem lá??? mas quem é que é troucha aqui:confused::confused:
Uma autora que escreve «...reentrância rochosa» tão bem escrito merece mais consideração. A ver... pouco barulho, xiu.
A ver se a citada tem algo mais a acrescentar.
Num querem saber o que mais irá acontecer à pobre vitima? poiz, também eu.
 

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Telhados de vidro ( ou de Bidro ser for do norte)

talvês... é a velha estória dos telhados de vidro.

Talvês:confused::confused::confused:
Mas, é uma forma do verbo ver ,ou será antes talvez???
Já agora último leva acento mesmo por ser uma palavre exdrúxula, senão passa a ser a 1ª pessoa do presente do indicativo do verbo ultimar:
Eu ultimo, passando neste caso a acentuação para o i.
E quanto a telhados de vidro :rolleyes:
 

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hehehe, que prato...

O lima leva acento sim senhor mas também leva tê.
Eu sei que foi uma gralha tua, mas vai lá ver como escreveste última. Vai lá, vai lá procurar o teu tê. Ané questá?? âhhh??
Poiz, também num o vejo...

Agora vem cá dizer-me que poiz leva ésse.

(ainda acabamos corridos para a taberna)
xD
 

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Num se devia chamar esdrúxulas às pessoas que têm teclado sem acentos. Está-se mesmo a ver que o kurtcoban utiliza um desses. De resto ele estava a corrigir era a aparente falta de um tê. E utilizou comas e tudo como deve de ser. à lá investigador académico. Só lhe faltou mesmo nota de rodapé da opinião citada.
 
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