duarte lima
Member
Boa noite comunidade do The West,
Há algum tempo que estava para abrir a presente publicação no Fórum Externo a propósito de algumas particularidades quanto às batalhas de fortes com que muitos, ou pelo menos alguns de nós, nos debatemos diariamente.
Há muitos anos que ando por cá, assim como muitos de vós certamente andarão, e já fizemos centenas ou até milhares de batalhas e assistimos às mudanças de paradigma nas mesmas com a introdução de sets cada vez melhores do que os anteriores (tornando estes últimos completamente obsoletos para mera coleção). Contudo, com estas mesmas mudanças também há uma classe que tem vindo a tornar-se cada vez mais obsoleta (não exclusivamente mas se calhar de forma mais notória) enquanto outras ganham cada vez mais adeptos. A classe a que me refiro é à classe aventureira.
A título de exemplo temos o mais recente Campeonato Internacional de Batalhas de Forte, onde é possível ver, pela distribuição das diferentes classes nas batalhas, quais são as mais determinantes ou, pelo menos, as favoritas para uma prestação coletiva no global melhor nesta vertente do jogo. Compreende-se que assim o seja tendo em conta os excelentes bónus que as classes do soldado e do pistoleiro têm e que as tornam globalmente mais atrativas para muitos do que as demais classes.
Houve uma altura em que, de facto, senti que a classe aventureira era um acréscimo muito maior para a prestação de uma equipa numa batalha do que é neste momento. Continuam a desempenhar um papel que mais ninguém consegue, é certo. Mas, nem de perto o que já desempenharam outrora.
As batalhas evoluíram muito no sentido de saúde em quantidade absurda (para os chamados tanks) e no sentido de danos exorbitantes (para contrabalançar) e, neste momento, há tanto tanks como jogadores de dano às paletes. Neste espetro de tanks vs dano surgem desde logo à cabeça as classes do soldado e do pistoleiro, respetivamente, que, com os bónus dos sets, têm visto os bónus das suas classes a serem maximizados cada vez mais. Por outro lado, temos a classe dos trolhas. Uma classe que foi sendo também com o tempo mais menosprezada face às duas que referi anteriormente mas que eu considero ser bastante versátil pois conseguem ter stats nas batalhas de forte verdadeiramente invejáveis.
Todas estas 3 classes têm, de alguma forma, uma utilidade que se estende desde que a batalha começa até que acaba, ou seja, os soldados têm um bónus de saúde intrínseco que, com premium, é a dobrar assim como um bónus de liderança que, além de útil para o próprio, é útil para quem o rodeia. O pistoleiro, enquanto permanecer vivo, tem sempre o potencial de mandar um tiro crítico. O trolhas permanece com os seus stats ótimos para acertar tiros tanto quanto puder e, à semelhança dos soldados, quando é hora de assumir algum ponto conseguem esquivas bastante boas (não sempre, claro, mas que contam sempre para a prestação individual, no mínimo).
Por outro lado, o aventureiro não tem nenhum bónus de carácter individual: não tem bónus nos seus stats, não dá tiros críticos, nem esquivas faz praticamente e, o que tem, é um bónus incerto. Um bónus que só é útil SE for ativado enquanto o aventureiro tem saúde para assumir um sector que seja preciso para aguentá-lo duma forma que nenhuma outra classe consegue. Contudo, com os tiros absurdos que um jogador de dano dá nos dias de hoje, sendo a maioria desses jogadores da classe pistoleira e com a probabilidade de darem um crítico, os 2-3 tiros que um aventureiro podia levar numa ronda SE ativasse o seu bónus, rapidamente deixam um aventureiro com um pé na cova. E, assim, a única e mais valiosa utilidade que a classe tem torna-se diminuta ao invés de maximizada como acontece para outras classes… Considero que, de facto, o bónus dos aventureiros é, na teoria, o bónus mais bonito e nobre pois é o único que, mais do que individual, é de carácter (quase) exclusivamente coletivo numa vertente que também é ou deveria ser, na sua essência, coletiva. Perante isto corajosos são aqueles que escolhem esta classe para investir nas batalhas quando a administração do jogo não parece cuidar muito bem dela… É preciso ser-se algo masoquista até
Mas, deste mal dos danos exorbitantes, também sofrem os jogadores doutras classes que não sejam de dano pois também em tempos sentiram que tinham uma prestação individual mais digna do que hoje têm. Neste seguimento, ficam algumas questões então no ar:
- De que forma é que se poderiam rever os bónus da classe aventureira?
E, mais importante ainda:
- Qual a solução para tentar dignificar um pouco mais a prestação individual dos jogadores não de dano?
A resistência nas batalhas, na fórmula atual, mesmo em grande quantidade com os melhores sets faz duas coisas: 1) os jogadores não dano é como se fizessem festas; 2) jogadores de dano continuam a dar tiros enormes, ainda assim. Desta forma, acho que, se fosse possível, seria particularmente interessante se a resistência fosse adotada nas batalhas como um bónus em percentagem. Isto é, imaginemos um jogador que tenha um bónus de 10% de resistência. Tal significaria que seria capaz de reduzir cada um dos tiros recebidos em 10%, ou seja, se fosse um tiro de 300 reduzia 30, ou seja, o tiro seria 270. Por outro lado, se fosse um tiro de 1000, o tiro seria de 900 (reduziria 100). Falo apenas em números hipotéticos. Desta forma talvez a resistência passasse a ser uma componente efetivamente mais interessante e útil nas batalhas melhorando a jogabilidade quer para quem disparava tiros menores (que, em vez de fazer danos desmotivadores de 13 ou afins, passa a fazer uma coisinha mais decente) quer para quem recebe tiros deixar de receber tiros tão grandes e conseguir reduzi-los duma forma proporcionalmente significativa. Aqui o segredo estaria, claro, nos bónus que a equipa de desenvolvimento do jogo pensasse atribuir às roupas e tudo o mais para não reduzir demasiado os danos nem os reduzir de menos. Talvez, ao fazer isto, já devolvessem também alguma utilidade mais ao bónus que os aventureiros sempre tiveram, quem sabe, e seria 2 em 1.
Sintam-se à vontade para expressar o que acham do que supramencionei e acrescentar sugestões que achem pertinentes. Acho que, de facto, está em falta falar sobre o assunto. Não sei se conseguiremos chegar a algum lado mas não há como tentar.
Abraço,
Duarte Lima
PS: Peço desde já desculpa se fui demasiado parcial quanto à classe aventureira e fiz da nossa classe um mártir e um mar de rosas outras que não o são assim tanto. É possível visto que é a classe com que sempre joguei de forma mais dedicada Não me caiam em cima por causa disso
Há algum tempo que estava para abrir a presente publicação no Fórum Externo a propósito de algumas particularidades quanto às batalhas de fortes com que muitos, ou pelo menos alguns de nós, nos debatemos diariamente.
Há muitos anos que ando por cá, assim como muitos de vós certamente andarão, e já fizemos centenas ou até milhares de batalhas e assistimos às mudanças de paradigma nas mesmas com a introdução de sets cada vez melhores do que os anteriores (tornando estes últimos completamente obsoletos para mera coleção). Contudo, com estas mesmas mudanças também há uma classe que tem vindo a tornar-se cada vez mais obsoleta (não exclusivamente mas se calhar de forma mais notória) enquanto outras ganham cada vez mais adeptos. A classe a que me refiro é à classe aventureira.
A título de exemplo temos o mais recente Campeonato Internacional de Batalhas de Forte, onde é possível ver, pela distribuição das diferentes classes nas batalhas, quais são as mais determinantes ou, pelo menos, as favoritas para uma prestação coletiva no global melhor nesta vertente do jogo. Compreende-se que assim o seja tendo em conta os excelentes bónus que as classes do soldado e do pistoleiro têm e que as tornam globalmente mais atrativas para muitos do que as demais classes.
Houve uma altura em que, de facto, senti que a classe aventureira era um acréscimo muito maior para a prestação de uma equipa numa batalha do que é neste momento. Continuam a desempenhar um papel que mais ninguém consegue, é certo. Mas, nem de perto o que já desempenharam outrora.
As batalhas evoluíram muito no sentido de saúde em quantidade absurda (para os chamados tanks) e no sentido de danos exorbitantes (para contrabalançar) e, neste momento, há tanto tanks como jogadores de dano às paletes. Neste espetro de tanks vs dano surgem desde logo à cabeça as classes do soldado e do pistoleiro, respetivamente, que, com os bónus dos sets, têm visto os bónus das suas classes a serem maximizados cada vez mais. Por outro lado, temos a classe dos trolhas. Uma classe que foi sendo também com o tempo mais menosprezada face às duas que referi anteriormente mas que eu considero ser bastante versátil pois conseguem ter stats nas batalhas de forte verdadeiramente invejáveis.
Todas estas 3 classes têm, de alguma forma, uma utilidade que se estende desde que a batalha começa até que acaba, ou seja, os soldados têm um bónus de saúde intrínseco que, com premium, é a dobrar assim como um bónus de liderança que, além de útil para o próprio, é útil para quem o rodeia. O pistoleiro, enquanto permanecer vivo, tem sempre o potencial de mandar um tiro crítico. O trolhas permanece com os seus stats ótimos para acertar tiros tanto quanto puder e, à semelhança dos soldados, quando é hora de assumir algum ponto conseguem esquivas bastante boas (não sempre, claro, mas que contam sempre para a prestação individual, no mínimo).
Por outro lado, o aventureiro não tem nenhum bónus de carácter individual: não tem bónus nos seus stats, não dá tiros críticos, nem esquivas faz praticamente e, o que tem, é um bónus incerto. Um bónus que só é útil SE for ativado enquanto o aventureiro tem saúde para assumir um sector que seja preciso para aguentá-lo duma forma que nenhuma outra classe consegue. Contudo, com os tiros absurdos que um jogador de dano dá nos dias de hoje, sendo a maioria desses jogadores da classe pistoleira e com a probabilidade de darem um crítico, os 2-3 tiros que um aventureiro podia levar numa ronda SE ativasse o seu bónus, rapidamente deixam um aventureiro com um pé na cova. E, assim, a única e mais valiosa utilidade que a classe tem torna-se diminuta ao invés de maximizada como acontece para outras classes… Considero que, de facto, o bónus dos aventureiros é, na teoria, o bónus mais bonito e nobre pois é o único que, mais do que individual, é de carácter (quase) exclusivamente coletivo numa vertente que também é ou deveria ser, na sua essência, coletiva. Perante isto corajosos são aqueles que escolhem esta classe para investir nas batalhas quando a administração do jogo não parece cuidar muito bem dela… É preciso ser-se algo masoquista até
Mas, deste mal dos danos exorbitantes, também sofrem os jogadores doutras classes que não sejam de dano pois também em tempos sentiram que tinham uma prestação individual mais digna do que hoje têm. Neste seguimento, ficam algumas questões então no ar:
- De que forma é que se poderiam rever os bónus da classe aventureira?
E, mais importante ainda:
- Qual a solução para tentar dignificar um pouco mais a prestação individual dos jogadores não de dano?
A resistência nas batalhas, na fórmula atual, mesmo em grande quantidade com os melhores sets faz duas coisas: 1) os jogadores não dano é como se fizessem festas; 2) jogadores de dano continuam a dar tiros enormes, ainda assim. Desta forma, acho que, se fosse possível, seria particularmente interessante se a resistência fosse adotada nas batalhas como um bónus em percentagem. Isto é, imaginemos um jogador que tenha um bónus de 10% de resistência. Tal significaria que seria capaz de reduzir cada um dos tiros recebidos em 10%, ou seja, se fosse um tiro de 300 reduzia 30, ou seja, o tiro seria 270. Por outro lado, se fosse um tiro de 1000, o tiro seria de 900 (reduziria 100). Falo apenas em números hipotéticos. Desta forma talvez a resistência passasse a ser uma componente efetivamente mais interessante e útil nas batalhas melhorando a jogabilidade quer para quem disparava tiros menores (que, em vez de fazer danos desmotivadores de 13 ou afins, passa a fazer uma coisinha mais decente) quer para quem recebe tiros deixar de receber tiros tão grandes e conseguir reduzi-los duma forma proporcionalmente significativa. Aqui o segredo estaria, claro, nos bónus que a equipa de desenvolvimento do jogo pensasse atribuir às roupas e tudo o mais para não reduzir demasiado os danos nem os reduzir de menos. Talvez, ao fazer isto, já devolvessem também alguma utilidade mais ao bónus que os aventureiros sempre tiveram, quem sabe, e seria 2 em 1.
Sintam-se à vontade para expressar o que acham do que supramencionei e acrescentar sugestões que achem pertinentes. Acho que, de facto, está em falta falar sobre o assunto. Não sei se conseguiremos chegar a algum lado mas não há como tentar.
Abraço,
Duarte Lima
PS: Peço desde já desculpa se fui demasiado parcial quanto à classe aventureira e fiz da nossa classe um mártir e um mar de rosas outras que não o são assim tanto. É possível visto que é a classe com que sempre joguei de forma mais dedicada Não me caiam em cima por causa disso